segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Panorama Teatral Paulistano Setembro de 2014- Variedades

Blues Etílicos apresenta no SESC Santo Amaro
show da turnê Puro Malte

Com 12 CDs e um DVD lançado, Blues Etílicos é referência no segmento blues com contribuições marcantes para música em quase 30 anos de carreira. O disco mais recente da banda “Puro Malte”, fala de forma bem humorada sobre o universo da cerveja artesanal e está inserido na atual turnê.

Reconhecida como uma das maiores bandas do gênero blues nacional, a Blues Etílicos faz apresentações no SESC Santo Amaro, nos dias 05 (21h) e 06 de setembro (20h), no SESC Santo Amaro. O grupo traz aos palcos o show da turnê “Puro Malte”, além de sucessos da carreira e releituras da MPB em ritmo de blues com músicas de Toquinho, Vinícius de Moraes, Alceu Valença, entre outros.

Mesclando criatividade, talento, raízes da música popular norte-americana com influências de jazz e rock, além da nossa MPB, o Blues Etílicos é a marca mais forte do blues nacional e a banda há mais tempo em atividade neste segmento, características que, desde o início, atrai um público fiel em suas apresentações. A banda, criada em 1985, produziu uma extensa obra autoral com 12 CDs e um DVD lançado, além de homenagens às principais influências musicais.

Atualmente, o blues no Brasil é um mercado consolidado com inúmeros festivais que recebem atrações nacionais e internacionais a cada ano - muito deste sucesso se deve ao Blues Etílicos. No entanto, em meados dos anos 80, montar uma banda profissional do gênero no País era algo extravagante e, graças ao trabalho contínuo e persistente do grupo, uma geração de músicos e produtores de shows se interessou por esse estilo musical. Ainda assim, pode-se dizer que a música do Blues Etílicos não se limita a nenhum rótulo específico. A densidade do blues, a energia do rock e o balanço da música brasileira são os três elementos básicos que regem seu som. É música para ouvir, dançar, festejar e viajar.

Buscar a ponte entre a música brasileira e o blues foi a razão que levou a Blues Etílicos a compor o repertório do novo álbum, intitulado “Puro Malte”, que traz nove composições próprias, entre elas parcerias com renomados letristas como Bernardo Vilhena e Mauro Sta. Cecília. A canção original que dá título ao trabalho fala do universo da cerveja artesanal. Já as músicas “Cotidiano No. 2”, de Toquinho e Vinícius de Moraes, e “Espelho Cristalino”, de Alceu Valença, ganham releituras em ritmo de blues. O CD ainda conta com as participações especiais de Leo Gandelman e do pianista norte americano Donny Nichillo, ex-pianista da banda de Buddy Guy.

A guitarra slide de Otávio Rocha e a gaita de Flávio Guimarães remetem diretamente ao blues, seja pontuando ou através de solos eletrizantes. O baixo de Cláudio Bedran e a bateria de Pedro Strasser garantem o groove sólido e suingado. O vocalista e guitarrista Greg Wilson comanda com segurança e estilo próprio. O Blues Etílicos tem o dom de agradar os mais diversos públicos. Seus mais de 25 anos de estrada foram maturando essa que é a mais criativa e popular das bandas brasileiras nesse segmento. 

Blues, rock e cerveja caminham lado a lado há décadas. Seja no palco ou na plateia, é um casamento antigo. Seguindo a Lei de Pureza Alemã de 1516, que regulamentava que a cerveja poderia conter apenas três ingredientes: malte, lúpulo e água - foi criada a Blues Etílicos Hellbier, uma puro malte que vem agradando os mais exigentes sommeliers.  A música Puro Malte, do mais recente CD do grupo, fala de forma bem humorada do universo da cerveja artesanal.

BIOGRAFIA

O grupo Blues Etílicos foi criado em 1985, no Rio de Janeiro, pelos músicos Flávio Guimarães (gaita), Cláudio Bedran (baixo) e Otávio Rocha (guitarra). Poucos meses depois de sua estreia, a banda incorporou o cantor e guitarrista Greg Wilson e o baterista Gil Eduardo.  Em 1987, o grupo gravou o primeiro LP, pelo selo independente Satisfaction Discos. Contratados pela Gravadora Eldorado lançaram Água Mineral, em 1989; San Ho Zay, em 1990 – disco que atingiu a marca de 35 mil cópias vendidas, o mais vendido de uma banda de blues brasileira em todos os tempos; e IV, em 1991.

Em 1989, a banda teve ampla projeção por meio do I Festival Internacional de Blues, na cidade de Ribeirão Preto, quando abriu o festival na mesma noite que Buddy Guy. O evento foi um divisor de águas para o gênero no Brasil e surgiram várias bandas nacionais influenciadas pelo som do Blues Etílicos. Durante o período, o grupo teve vários programas especiais na TV Cultura, Rede Manchete e MTV, além de ter suas músicas executadas nas principais rádios do país.

Foi a primeira e a principal banda nacional a criar um público fiel neste segmento e graças a isso participou de todos os festivais ligados a esse gênero musical, dividindo o palco com os principais nomes do blues internacional como B. B. King, Robert Cray e Buddy Guy entre outros.

Entre 1995 e 1996, a banda realizou cerca de 20 apresentações com o cantor Ed Motta, batendo sucessivos recordes de público no Circo Voador, no Rio de Janeiro, além de teatros e casas noturnas por todo país. Em Florianópolis, fizeram apresentação para uma plateia de mais de 25 mil pessoas no aniversário da cidade.

Em 1996, o baterista Pedro Strasser assumiu as baquetas, para então, participar de todos os demais álbuns Dente de Ouro, em 1996; Águas Barrentas – Ao Vivo, em 2001; Cor do Universo, em 2003; Viva Muddy Waters, em 2007; o DVD “Ao Vivo no Bolshoi Pub”, em 2011; e o CD Puro Malte em 2013.

GREG WILSON

O cantor e guitarrista norte americano Greg Wilson nasceu em Tupelo, no Mississipi, na mesma maternidade onde nasceu Elvis Presley. Filho de um maestro e regente de corais, veio ainda criança para o Brasil. Retornou para os EUA para fazer a faculdade de música. Depois de formado, voltou ao Brasil e ingressou no Blues Etílicos. Paralelamente à banda, Greg lançou dois álbuns solo.

FLÁVIO GUIMARÃES

Flávio Guimarães aprendeu a tocar blues convivendo com um dos mais irreverentes músicos de Chicago, Sugar Blue, antigo gaitista dos Rolling Stones. Sua longa amizade e parceria com diversos ícones da gaita norte americana, tais como Charlie Musselwhite e Rick Estrin, influenciaram esse pioneiro da gaita no blues e no rock brasileiros a forjar seu estilo próprio. Flávio é um músico requisitado para gravações com nomes como Cássia Eller, Titãs, Paulo Ricardo, Almir Sater, Ed Motta, Luiz Melodia, Zélia Duncan, Renato Russo, Rita Lee, Zeca Baleiro, Fernanda Abreu, Kid Abelha e Alceu Valença, entre outros. Lançou dez álbuns solo.

OTÁVIO ROCHA

Otávio Rocha é um guitarrista especialista em slide guitar e um amante dos esportes. Maratonista, praticante de kung-fu e ciclista, em 1986 realizou uma viagem de bicicleta do Brasil até os Estados Unidos em mais de 3 meses de jornada. Gravou e produziu mais de dez álbuns com diversos nomes do blues nacional, entre eles Ricardo Werther, Alamo Leal e Maurício Sahady.

PEDRO STRASSER

Pedro Strasser é brasileiro, filho de pai uruguaio e mãe alemã. Morou em diversos países como Alemanha, Canadá e Estados Unidos. É formado em bateria pelo Musicians Institute, de Holywood. Já acompanhou diversos nomes do jazz e da música instrumental, tendo gravado diversos álbuns nos mais variados estilos. Seu hobby é a marcenaria. Já tendo construído um estúdio próprio, também fabrica amplificadores artesanais. O modelo de seu mais novo amplificador para guitarra chama-se Focinho de Porco.

CLÁUDIO BEDRAN

Cláudio Bedran é o baixista do grupo e um dos compositores mais atuantes. Idealizador da cerveja própria da banda, o músico encabeçou o extenuante processo de testes que levaram à escolha da fórmula final da cerveja. Em dois meses de degustações e provas, estima-se que tenha consumido cerca de 180 litros de cerveja.


SERVIÇO BLUES ETÍLICOS:
Blues Etílicos – Dia 05 de setembro (sexta-feira), às 21h. Dia 06 de setembro (sábado), às 20h. Local: Teatro do SESC Santo Amaro (1º andar)Classificação: 12 anos. Duração: 90 minutos.Ingressos: R$ 20,00 (inteira) – R$ 10,00 (meia) – R$ 4,00 (comerciários e sócios do SESC)

SESC SANTO AMARO:
Endereço: Rua Amador Bueno, 505 - Santo Amaro. Telefone: (11) 5541-4000.
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Espetáculo Submarino, de Léo Moreira com
direção de Pedro Granato engata nova
temporada no Centro Cultural São Paulo

A trama acontece o tempo todo dentro de uma piscina cenográfica. A peça é o resultado da primeira parceria entre o diretor Pedro Granato e o autor Léo Moreira (da Cia Hiato). O texto inédito foi criado para o projeto Conexões 2013, uma produção da Escola Superior de Artes Célia Helena em parceria com o Teatro Pequeno Ato

Após cumprir temporada de estreia no Teatro Cultura Inglesa, em Pinheiros, a peça Submarino - texto inédito de Léo Moreira com direção de Pedro Granato – engata nova temporada no Centro Cultural São Paulo de 9 de setembro a 15 de     outubro. As apresentações acontecem às terças e quartas, às 20h e faz parte do Projeto Teatro Jovem do CCSP.

Na trama, uma turma de adolescentes sempre se encontra na piscina onde praticam natação. Uma morte inesperada abala a relação de todos. Agora, o grupo de amigos precisa lidar com a perplexidade, entendimento e superação da perda. No elenco, Bárbara SgarbiCelina VazGabriel TavaresJonatan JustolinManuela PereiraMatheus PolimenoPedro Monteiro e Victoria Martinez.

A montagem investe na plasticidade das cenas e nos movimentos coreografados para contar uma história sensível de superação do luto e do surgimento de novos sentimentos. O local de encontro da turma tem como único cenário a piscina onde praticam natação.

A história se passa durante um ano e mostra como cada personagem lidou com a situação e como suas vidas e sentimentos foram transformados. A peça trata de questões que envolvem a morte e de como as pessoas atravessam um acontecimento trágico como a perda de uma pessoa tão jovem. Algo que deixa marcas em todos os envolvidos.

O texto revela fragmentos da vida dos personagens com grandes saltos temporais. Os atores usam seus próprios nomes para se apropriar melhor da história que estão contando e parte dos ensaios aconteceram numa piscina de verdade o que foi fundamental para definir movimentos e sensações em cena.

Para o diretor, Pedro Granato, o texto é muito provocativo. “Trata-se de um tema denso e profundo que não é normalmente associado aos adolescentes. Os diálogos são sensíveis e as marcações muito sugestivas, pois deixam espaço para criação. O fato da peça toda se passar em uma piscina é um grande desafio para a encenação, por isso também assino a luz e o cenário, pois estava intrinsicamente ligado a direção. É um espetáculo muito visual”, comenta.

Léo Moreira - autor e diretor da Cia Hiato, premiado três vezes com o Prêmio Shell de melhor autor - escreveu a peça especialmente para o Projeto Conexões, uma parceria entre o National Theatre de Londres, British Council e Cultura Inglesa com realização da Escola Superior de Artes Célia Helena.
Submarino é a primeira parceria entre Pedro Granato e Léo Moreira. O diretor comemora o resultado da união desses dois universos.  “Léo é um dramaturgo generoso. Ele não define como as cenas têm que ser. Mesmo sendo diretor ele deixa muito espaço para ser completado e isso é um prazeroso desafio de inventar a peça visualmente, achar o equivalente em música, imagem e movimento para rubricas livres e poéticas”.

Cenografia e Figurino
Com estética minimalista, o cenário é uma plataforma de madeira forrado com lona de piscina. Os atores utilizam a parte superior e inferior do cenário sugerindo diferentes espaços de até 8 raias. Nas extremidades tem um trampolim e uma escada. Os figurinos seguem a mesma paleta de cores criando uma impessoalidade entre os personagens e sua fusão com o ambiente da peça. Maiôs de banho, toalhas e camisetas em tons entre o preto e azul, além de todos os elementos cênicos, remetem aos tons azulados e ao universo da natação. O único elemento vermelho é uma toalha submersa que personifica a morte de um personagem.

A iluminação propõe um jogo sinestésico ao investir em diversos tons de azul para ressaltar a piscina. Um ciclorama preenche o fundo e cada raia tem luzes independentes manipuladas pelos atores. Os cubos cobertos de azulejos de fundo de piscina reforçam a sensação de solidão e a claustrofobia que a água traz após o afogamento.

“Como na peça sugerimos mergulhos e nados, busquei imagens fortes que pudessem indicar essas ações. Criei um cenário que sugere mudanças de ângulo. Em alguns momentos, é como se você estivesse vendo a piscina de cima. Outras vezes, o cenário é um trampolim e uma raia ou até mesmo o fundo da piscina. E para transformar o cenário foi fundamental o recorte da iluminação. Por isso, utilizo luzes que os próprios atores manipulam e o ciclorama para dar a sensação de estar imerso”, explica Granato.

Sobre Leo Moreira
Leo Moreira é dramaturgo e diretor da Companhia Hiato, de São   Paulo,  mestre  em  Dramaturgia pela   Universidade de São Paulo. Estreou como autor e diretor com a peça Cachorro Morto (2008) e com o texto seguinte, Escuro, recebeu o Prêmio Shell 2011 de Melhor Autor. Com O Jardim recebeu 19 indicações aos principais prêmios do país e venceu o Prêmio Shell 2012 como Melhor Autor, além do Prêmio APCA 2012 de Melhor Direção, Prêmio Governador do Estado de São Paulo – Melhor Espetáculo, e Prêmio Cooperativa Paulista de Teatro – Melhor Autor e Melhor Espetáculo. Também são de sua autoria Bagagem (finalista do Prêmio Luso Brasileiro de Dramaturgia), Dois PássarosPrometheus – a Tragédia do Fogo (espetáculo selecionado a participar dos Festivais de Avignon e Edimburgo e indicado a três Prêmios Shell 2012, indicado a Melhor Autor Prêmio CPT 2012,) e Menor que o Mundo, da Cia Nau de Ícaros, que também dirigiu. Dirigiu o espetáculo O Silêncio Depois da Chuva (indicado a 2 Prêmios Shell 2012) e escreveu e dirigiu o Projeto Ficção e Ficções II, da Companhia Hiato. É um  dos  roteiristas  do  longa-metragem  A  noite  do  Halley   e de séries para a televisão.

Sobre Pedro Granato
Formado  pelo  Curso  de   Cinema  e  Vídeo  da  ECA/USP.  Dirigiu  as  peças:  Quanto   Custa?, de Bertolt  Brecht;;  Il  Viaggio,  de  Marcelo   Rubens  Paiva,  inspirado  em  roteiro  inédito  de Fellini;Navalha  na  Carne,  de  Plínio  Marcos,  com  Gero  Camilo,   Gustavo  Machado  e  Paula Cohen;Criminal,  texto  do   argentino  Javier  Daulte;  O  Grande  Mágico  Mistério   escrito  em parceria  com  os  mágicos  Ricardo  Malerbi  e   Celio  Amino,  selecionado  como  melhores  do  ano no   Teatro  Alfa;  Made  in  Brazil,  a  partir  de  texto  de   Chico  Buarque.  Montagem indicada  a Melhor  Direção  no   Prêmio  Nascente  em  2002,  entre  outros.

Dirigiu o grupo  IVO  60  por  13 anos,  sendo   contemplado  5  vezes  pelo  Programa  Municipal  de Fomento   ao  Teatro,  criando 5 peças  apresentadas  por  todo  país.   Foi  assistente  de  direção de Laís  Bodanzky  em Menecma, de  Bráulio  Mantovani  com  estreia  no  Teatro  do  SESI  – Paulista. No  cinema  dirigiu  o  curta-metragem  Uma   Tragédia  Brutal,  premiado  como  Melhor  Direção  no 1o.  Panorama  Latino Americano  de  Cinema  Universitário,   realizado  em  2004,  Melhor  Filme  do Festival  MUV-MAES  do  Espírito  Santo  e  Menção  Honrosa  no  Santa  Maria  Cine   e  Vídeo  no Rio  Grande  do  Sul em  2005.  Atualmente   leciona Interpretação na  Escola  Superior  de  Artes   Célia Helena e no Teatro-Escola Célia Helena.

FICHA TÉCNICA:
Direção, luz e cenário: Pedro Granato.  Dramaturgia: Léo Moreira. Figurinos:  O grupo. Trilha sonora original: Pedro Monteiro. Assistente de direção: Gabriela Gama. Operação de Luz: Matheus Heck.Elenco: Bárbara Sgarbi, Celina Vaz, Gabriel Tavares, Jonatan Justolin, Manuela  Pereira, Matheus Polimeno, Pedro Monteiro e Victoria Martinez.  Cenotécnico: Mateus Fiorentino. Realização: Escola Superior de Artes Célia Helena e Pequeno Ato.

Serviço:
Centro Cultural São Paulo - Rua Vergueiro 1000 – Paraíso - Sala Adoniram Barbosa. Telefone: 3397-4002.Temporada: 9 de setembro a 15 de outubro – Terças e quartas, às 20h. Ingressos: R$10,00. Retirada de ingressos 2 horas antes de cada espetáculo. Duração: 50 minutos. Classificação: 12 anos. Capacidade: 150 lugares. ATENÇÃO - Dia 24/9 sessão popular a R$3,00. Apresentações gratuitas para o público nos dias 16/09 e 1º/10 - para escolas, grupos de teatro jovem, diretores e autores de teatro jovem para encontros e reflexões sobre o tema.

Centro Cultural São Paulo (CCSP)
Rua Vergueiro, 1000 – Paraíso (Próximo às estações Paraíso e Vergueiro do metrô)
Informações ao público: 3397-4002
@CentroCultural | fb: CentroCulturalSaoPaulo 
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 Fafá de Belém faz apresentação
no Theatro NET São Paulo
Cantora apresenta o show “Meu Rio de Muitos Janeiros” dia 8 de setembro
Fafá de Belém é a atração do Theatro NET São Paulo, na Vila Olímpia, dia 8 de setembro, às 21h.
A cantora está de volta aos palcos para apresentar um espetáculo inteiramente dedicado às noites cariocas que reuniam, frequentemente e em algumas famosas casas noturnas,  gerações de cantores, compositores, atores; enfim, astros da cena cultural dos anos de 1970 e 1980. O Rio era uma festa e, culturalmente, parecia ter um manancial inesgotável de talentos. Foi nessa época que Fafá, ainda muito jovem e recém-chegada por essas bandas, conquistou o País com sua voz, carisma, sensualidade. O espetáculo "Meu Rio de Muitos Janeiros", tem roteiro musical baseado em alguns dos seus principais hits e canções de compositores cariocas, como Chico Buarque,  Tom Jobim, Roberto Menescal e Dolores Duran, dentre outros.
Acompanhada por um trio de músicos do primeiro time de nossa MPB, a cantora relembrará sucessos como "Coração do Agreste" e "Foi Assim";  e fará um passeio pela obra de Chico Buarque - a quem dedicou um álbum inteirinho: o "Tanto Mar", gravado em 2006. "Sedução", "Olha Maria", "Minha História” e “Gota D`Água”, alguns clássicos do repertório de Chico, irão se juntar a outros standards da música brasileira, como"Preconceito" e  "Ninguém me ama", de Antonio Maria e Fernando Lobo, e "Valsa de Uma Cidade" (Antonio Maria e Ismael Neto (compositores que amavam o Rio mesmo sendo Maria pernambucano e Ismael paraense).
Fafá morou no Rio durante os anos 70 e viveu seus primeiros grandes momentos anos depois como cantora, na Cidade ainda Maravilhosa. Por isso, esse carinho especial pela capital fluminense e a decisão de homenageá-la num espetáculo que relembrará uma época boêmia e que evidenciava a vocação carioca de vitrine cultural do país.
"Meu Rio de Muitos Janeiros”, em fase ainda embrionária e no final do ano passado, foi apresentado em uma outra casa noturna e, além de belas críticas da mídia, provocou fortes emoções na plateia.
"Fafá, você está cantando com o útero", disse um fã que fez questão de cumprimentá-la no camarim. O jornalista  Luiz Carlos Lourenço (que teve a matéria publicada na coluna  de Hildegard Angel e presenciou a emoção do admirador) além de narrar o episódio no camarim, fez questão de não economizar elogios ao show de Fafá: -”No show, Fafá de Belém provou que é uma cantora que tem como maior trunfo a sua capacidade de interpretação, revelando-se uma artista emocional, intensa, voluptuosa e que prende toda a atração do público, sempre sabendo se fazer ouvir". E para melhorar, a matéria de Lourenço foi titulada  como"o esplêndido show de Fafá".

SOBRE O PALCO PETROBRAS PREMMIA
No dia 2 de julho de 2012, Maria Bethânia subia ao palco do então recém-inaugurado Theatro Net Rio. Um dos palcos mais tradicionais do Rio de Janeiro, fundado por Tereza Rachel em 1971, cravado no coração de Copacabana, acabara de ser reaberto e rebatizado de Theatro Net Rio, mantendo o nome de sua fundadora na sala com capacidade para 623 pessoas. De lá pra cá o teatro recebeu grandes nomes do cenário musical brasileiro como Caetano Veloso, Gal Costa, Lenine, Ney Matogrosso, Ângela Maria, Cauby Peixoto, entre outros. A nova geração também marcou presença em diversos gêneros com nomes como Luiza Possi, Maria Gadú, Roberta Sá, entre outros. Desde a sua reabertura o Theatro NET Rio recebeu mais 111 shows e um público de cerca de 48.700 pessoas.
Em 2014 o palco de todas as artes apresenta o projeto Palco Petrobras Premmia. Com o programa de fidelidade, os clientes que abastecem nos postos Petrobras participantes, poderão acumular pontos que serão trocados por ingressos no Theatro NET Rio e Theatro NET São Paulo. Além disso, todos os funcionários da Petrobras terão direito a 50% de desconto na compra de até dois ingressos da programação, e os clientes do Cartão Petrobras terão 30% de desconto na compra de até 4 ingressos.

Próximos shows no Theatro NET São Paulo:

  • Margareth Menezes – 15 de setembro
  • Zélia Duncan e Zeca Baleiro – 16 e 17 de setembro
  • Bebel Gilberto – 22 de setembro
  • Luiz Melodia – 23 e 24 de setembro
  • Mônica Salmaso – 28 de outubro
  • Elba Ramalho – 25 e 26 de novembro

SERVIÇO:
PALCO PETROBRAS PREMMIA – FAFÁ DE BELÉM – “MEU RIO DE MUITOS JANEIROS”
Theatro NET São Paulo – Shopping Vila Olímpia, 5º andar - Rua Olimpíadas, 360.
Ingressos: R$ 150,00 (Plateia Central)
                    R$ 120,00 (Plateia Lateral)
                    R$ 100,00 (Balcão nobre)
                    R$ 50,00 (Balcão)
Clientes NET têm 50% de desconto na compra de até quatro ingressos.
Data: 8 de setembro, segunda-feira
Horários: 21 horas.
Duração: 90 minutos.
Classificação: 12 anos.
Capacidade: 799 lugares.
Telefone do teatro: 4003-1212
Vendas: www.ingressorapido.com.br / consulte os pontos de vendas no site.
Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito. Não aceita cheques.
Acessibilidade
Estacionamento no Shopping
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Festivalitinerante Causa em Causa
tem espaço na ocupação de dança
Âmbargris – CercoChoreográfico, da Funarte

Com espetáculos de dança contemporânea, diálogos e laboratórios de criação coreográfica, o projeto Causa em Causa é um convite para todos que apreciam a modalidade artística. Itinerante, dessa vez integra a programação da ocupação de dançaÂmbargris – Cerco Choreográfico, que leva espetáculos, cursos, palestras e mostras de dança na Funarte SP

Causa em Causa é um Festival Experimental de Dança que teve sua primeira edição realizada em 2013 na cidade de Juiz de Fora/MG. Neste ano, o projeto segue de forma itinerante, inventando novos formatos de ação e desdobrando criações na sua primeira edição. Do dia 25 a 31 de agosto, é a vez da Funarte SP receber os destaques da programação. O hall de entrada, a Sala Arquimedes Ribeiro e a Sala Reneé Gumiel (local onde ocorre a Ocupação Âmbargris – Cerco Choreográfico), serão os espaços para as atividades e apresentações de espetáculos. É tudo gratuito e não há necessidade de inscrição prévia. A programação completa segue no final do texto.

“O Causa em Causa é feito de ações independentes e entrelaçáveis, que resultam num formato móvel, adaptável, mutável, passível de deslocamentos. Ao mesmo tempo o projeto busca rever a ideia de festival como produção de eventos, trazendo o interesse para o ato e para a permanência”. Essa é a definição da mostra, que é produzida e dirigidapela bailarinaJuliana França.

As ações e trabalhos desenvolvidos no projeto aconteceram a partir, junto, e dentro do Festival, buscando no trânsito e no contato com outros contextos a continuidade e amadurecimento desta produção e das peças e ações que dão forma ao próprio Festival.

Ficha Técnica do Projeto Causa em Causa
Direção: Juliana França e Leticia Nabuco. Artistas realizadores: Luciana Maia, Isabela Carletti, Ana Dupas/COMO CLUBE, Marcela Áquilla, Leticia Nabuco, Juliana França, Tiago Gandra. Produção: Juliana França.

Programação da Mostra

Espetáculos

Garota Glamourosa

A Garota Glamourosa é um argumento corporal para a discussão sobre nossos pequenos fins do mundo. Desenvolvido junto ao coletivoCAUSA <ações artísticas e idealizado durante a Residência Artística Operação 2012, o trabalho é fruto de uma investigação cênica que sofreu intervenções coletivas feitas pelos artistas residentes que praticavam o exercício crítico e resignificavam os aspectos imagéticos e performáticos. Pautado na representação, figura-se como um quadro tosco da realidade de plástico, que pergunta: como é possível ser tão feliz?

Ficha Técnica
Interpretação e Criação: Isabela Carletti. Criadores colaborativos: Artistas residentes no projeto Operação 2012: Aline Rodrigues, André Fonseca, Luciana Maia, Juliana França, Letícia Nabuco e Ludmilla Teixeira.Concepção de figurino: Isabela Carletti. Concepção de cenário: Isabela Carletti e Rodolfo Fontes em colaboração com os artistas residentes.

Entreperfície

De que maneiras o corpo se adere a superfícies móveis? Quem dita o fluxo e por quais pontos de contato ele passa? Onde os músculos se entregam? Em quais junções os ossos resistem a quedas? Por entre os espaços, é possível descobrir intervalos de queda e de suporte. O toque é atravessado na entreperfície e o corpo se funda na passagem. Entreperfície te convida a adentrar a vida em colapso.

Ficha Técnica
Concepção e direção: Luciana Maia. Direção de movimento: Letícia Nabuco. Performer: Tiago Gandra. Som: Luciana Maia, André Fonseca e Ludmilla Teixeira. Colaborações no processo de criação: Aline Rodrigues, André Fonseca, Isabela Carletti, Juliana França, Letícia Nabuco e Ludmilla Teixeira. Apoio: Diversão & Arte Espaço Cultural. Duração:30 minutos. Classificação indicativa: Livre.

De Novo

Consumo, alienação, alegria, produção, photoshop, Google Maps, Admirável Mundo Novo, Era de Aquários, real, virtual, fantasia, contos de fada, plantas, bichos, amores, Nietzsch, o filho Antônio, a cachorra Graúna, a avó Berenice. Era uma vez em que nada mais era. De Novo propõe uma experiência coletiva do Branco, como porta de entrada estética e simbólica para se chegar a descobertas do que é ou pode ser novo.

Ficha Técnica
Concepção e performance: Leticia Nabuco. Som: Bruno dos Santos. Fotografia: Bruno dos Santos e Juliana França. Colaborações no processo de criação: Juliana França, RaíssaRalola e Israel Alves. Apoio: Diversão & Arte Espaço Cultural. Este projeto financiado pelo festival de dança CAUSA <ações artísticas>2013 e teve início na residência Operação 2012.Agradecimentos: Juliana França, Bruno dos Santos, Aline Rodrigues, Christine Sílmor, Cia Ekilíbrio, Leo Nabuco.Duração: 35 minutos. Classificação indicativa: 18 anos

Laboratórios Coreográficos

DARK ROOM _LAB 2: Sistemas Coreográficos

Laboratório para investigar: coreografia, sistema, espaço e materialidade. A proposta é criar um ambiente de estudo coletivo a partir dos pontos de conexão entre os trabalhos DarkRoom e SPET– Sistema performativo de Estudo de Tradução, experimentando dois sistemas coreográficos junto ao público. As duas proposições tratam a dança como algo a ser performado por artistas e expectadores, rompendo a tradição do entendimento sobre esta como algo a ser visto.

Ficha Técnica
Propositoras: Juliana França e Ana Dupas. Colaboração: MarcellaÁquila. Este laboratório é parte da investigação de DARK ROOM, uma proposta coreográfica para espaços escuros iniciada em 2013 no contexto da residência artística do Festival CAUSA <ações artísticas>.


Coreografias – Estudo para uma grafia do espaço

Trata-se de um desdobramento da pesquisa DarkRoom a partir do interesse em aprofundar a ideia de sistema e a ideia de coreografia.

Nessa experiência a ser realizada em uma sala totalmente escura, público e interpretes se envolvem em desenhos e deslocamentos espaciais, em uma proposição onde o espaço e suas mudanças são percebidos como protagonistas da ação, a arquitetura do espaço é transformada, redesenhada no tempo.

Ficha Técnica
Este sistema é proposto por Juliana França e MarcellaÁquila como parte da investigação de darkRoom, que tem sido desenvolvida junto a muitas pessoas e em diferentes contextos:

Raissa Ralola, Israel Alves, Leticia Nabuco, Causa Ações Artísticas, Sesc Santos, Ana Dupas, Marcela Aquilla, Paloma Oliveira, Juliana França, Diego Ribeiro, COMO Clube Diversão e Arte Espaço Cultural, Dani Spadotto, Ariadne Filipe, Lucas Onofre, Mayra Pimenta, Marcio Roberto, Liliane Soares, Rafael Ribeiro, Daniela Ribeiro Fonseca, Camila Picolo, Renata Rodrigues e Aqueles que ainda virão.

SPET (Sistema Performativo de Estudo de Tradução)

Trata-se de um sistema performativo que é desenvolvido e entendido por todos os envolvidos, funcionando em co-responsabilidade entre os participantes, divididos sempre em leitor, tradutor, assistente de tradução, sintetizador, escrivão e espectador. O sistema não diferencia performer e público, todos fazem parte do sistema e são responsáveis por ele, segundo a função que escolhem exercitar. A cada vez que o dispositivo é ativado, gera um texto.

Ficha Técnica
SPET é uma proposição de Ana Dupas iniciada na plataforma de criação COMO_clube em São Paulo, no contexto da residência artística Jardim Equatorial (com coordenação de Thelma Bonavita e apoio do Programa de Fomento à Dança - Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo / 2012-2013). SPET foi e é experimentado, desenvolvido e modificado em colaboração com diversos leitores, tradutores, sintetizadores, transcriadores e espectadores, em contextos de residências, estudos e mostras realizadas através da plataforma COMO_clube em 2013, spet participou do festival de dança CAUSA < ações artísticas > em Juiz de Fora, Minas Gerais.

Análise Conjunta de Processo

Tá Crítico

Tá Críticopode ocorrer antes e depois dos espetáculos. A intenção é que o público participe de uma análise conjunta do que foi apresentado. O intuito é gerar crítica da crítica. Trata-se da experiência de estar crítico, diferente do entendimento de ser um crítico, como função destinada a um especialista.

Ficha Técnica
Realização: CAUSA <ações artísticas>
Colaboração: Ana Dupas, Caio Cesar de Andrade, Allyson Amaral /COMO CLUBE.

Serviço:

De 25 a 28 de agosto, segunda à quinta-feira
Dark Room_Lab2, das 14h às 19 horas. Sala Arquimedes Ribeiro.

De 29 a 31 de agosto, sexta-feira a domingo
Dark Room_Lab2, das 10 às 13 horas. Sala ReneéGumiel.
Tá Crítico, às 19h30. Sala ReneéGumiel.

Dia 26 de agosto, terça-feira
SPET (Sistema Performativo de Estudo e Tradução), às 18 horas. Hall de Entrada.
Tá Crítico, às 19h30. Sala ReneéGumiel.

Dia 27 de agosto, quarta-feira
Garota Glamourosa e Tá Crítico, a partir das 19 horas. Sala ReneéGumiel.

Dia 29 de agosto, sexta-feira
De Novo e Tá Crítico, a partir das 20h30. Sala ReneéGumiel.

Dia 30 de agosto, sábado
Entreperfície e Tá Crítico, a partir das 20h30. Sala ReneéGumiel.

Dia 31 de agosto, domingo
Coreografias: Estudo para uma grafia do espaço e Tá Crítico, a partir das 19h30. Sala ReneéGumiel.

Sobre o Âmbargris – Cerco Choreográfico

Sala Reneé Gumiel, na Funarte São Paulo, é palco de diversas atividades gratuitas relacionadas à dança que acontecem diariamente até março de 2015. Trata-se da ocupação artística de dança Âmbargris – Cerco Choreográfico, projeto idealizado pela bailarina e coreógrafa Andreia Yonashiro que também coordena as atividades ao lado a bailarina Bárbara Malavoglia.

Durante os próximos sete meses, serão 20 espetáculos, 14 cursos, 1 oficina de escrita e 3 festas temáticas. Âmbargris traz intensa grade de atividades ligadas à dança para público em geral, bailarinos e admiradores da modalidade. O objetivo geral da ocupação é injetar vida e vigor no cenário da dança paulistana, atrair a população para as linguagens da dança, além de oferecer novas possibilidades de vivenciar, usufruir e interpretar essa arte.


Serviço
Âmbargris – Ocupação Cerco Choreográfico. De 11 de agosto de 2014 a 1º de março de 2015. 
Funarte - Sala ReneéGumiel. Endereço: Alameda Nothmann 1058, Campos Elíseos, São Paulo. Capacidade:A arquibancada é móvel e a capacidade varia de espetáculo para espetáculo, mas cabem, no máximo, 70 pessoas.
Estacionamento conveniado na Alameda Nothmann, 1162
Contato - contato@ambargris.art.br - tel. 11 94635 1064

Dança e Coreografia. Este projeto foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes – FUNARTE no EDITAL DE OCUPAÇÃO DA SALA RENÉE GUMIEL 2014
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Sob direção de João das Neves, musical
Os Azeredo Mais Os Benevides prorroga
temporada no Cine-Teatro Denoy de Oliveira

Impedida de ser apresentada em 1964 por censura da ditadura militar, a peça Os Azeredo Mais Os Benevides, escrita por Oduvaldo Vianna Filho - o Vianinha - fez estreia após 50 anos da criação do espetáculo no palco do Cine-Teatro Denoy de Oliveira. Três meses após o sucesso da primeira temporada, a montagem volta a ser encenada. Ambientada no início do século 20, a história não perdeu o tom moderno ao relatar injustiças sociais e a conturbada relação entre latifundiários e proletariado.

A segunda temporada do musical Os Azeredo Mais Os Benevides, dirigida por João das Neves e escrita porOduvaldo Vianna Filho (Vianinha), está em cartaz no Cine-Teatro Denoy de Oliveira. O espetáculo tem sessões às sextas e sábados20 horas e domingo, às 19 horas. Com vinte atores em cena, todos cantam temas compostos por Marcus Vinicius. A música chegança, composta por Edu Lobo, também está na peça. O músico iria compor todo o repertório do espetáculo há 50 anos, mas a peça foi terminantemente censurada pela ditadura militar, o que o impediu de finalizar o trabalho. “Ali ardia a utopia de transformar o Brasil num país menos injusto. Ardiam sonhos, esperanças, ardia também o nosso teatro que deveria ser inaugurado com Os Azeredo Mais os Benevides”, conta João das Neves sobre o episódio da incineração da sede da UNE pelos militares, onde a peça iria estrear. Os ingressos custam R$30.

O público é convidado a descer as rampas do Cine-Teatro Denoy de Oliveira. As portas abertas de uma garagem revelam um cenário típico das casas de famílias nobres brasileiras do início do século 20. Pratarias, porcelanas e roupas pomposas são alguns dos pertences dos Albuquerque, família de comerciantes cariocas que veem o negócio decrescer devido à chegada dos ingleses ao país. O filho dos Albuquerque, Esperidião, anuncia que partirá para a Bahia para se tornar senhor de terras, investindo na plantação de cacau. Ao sair da garagem, o público o acompanha, tomando seus assentos no Teatro ao som que os camponeses entoam enquanto trabalham na fazenda de Esperidião (Márcio Ribeiro).

Neste novo cenário, há a reprodução de uma fazenda. As extremidades do palco têm plataformas de madeira que representam outros locais onde a história acontece, como a casa de alguns dos personagens e uma taberna.

Logo após a mudança de ambiente, entra em cena Salustiano Alvimar (Leonardo Horta/Chico Américo), um camponês que se destaca pelo trabalho árduo e desejo de oferecer uma vida digna à sua esposa, Lindaura (Rebeca Braia). É a partir deste ponto que se estabelece o conflito da peça. Ao mesmo tempo em que uma amizade surge entre Alvimar e Esperidião, as suas condições sociais opostas põe em evidência a força política que oprime os mais fracos e beneficia os mais ricos.

O restante da peça explora as dificuldades dessa relação, que perdura por vinte anos e envolve também os descendentes de Alvimar. “Durante nosso processo de pesquisa identificamos no texto a proposta do autor de demonstrar como a vida é cíclica, e no passar desses vinte anos conseguimos mostrar como esse movimento interfere nas relações, no caráter e na personalidade dos personagens”, conta Leonardo Horta, um dos intérpretes de Alvimar (as interpretações desse personagem são alternadas entre Leonardo Horta eChico Américo).

Rebeca Braia, intérprete de Lindaura, esposa de Alvimar, fala sobre o período de ensaio e de criação da peça: “O processo foi riquíssimo, fizemos as leituras dos romances Terras do Sem Fim e São Jorge dos Ilhéus, de Jorge Amado e participamos de várias sessões de improvisação e discussão sobre os livros. Só quando já estávamos totalmente envolvidos pelo tema é que partimos para a leitura do texto. Aí em pequenos grupos de atores dividimos a montagem em dez segmentos e improvisamos cada um deles. A parte corporal e musical também moldou nosso olhar para esse homem da terra. Quando partimos para a montagem das cenas a peça parecia já estar pronta. O João direcionou tudo de forma muito singela e delicada, com mãos de um verdadeiro lavrador”, ilustra Rebeca.

Os ensaios duravam cerca de nove horas. “No fim fomos contemplados com um belíssimo resultado que agradou a todos”, ressalta Leonardo. A peça pode ser conferida até o dia 31 de agosto.

João das Neves
O carioca João das Neves reúne em seu currículo prêmios Molière (vários), Bienal Internacional de São Paulo, APCA, Golfinho de Ouro, Quadrienal de Praga. Escreveu livros sobre teoria e história do teatro, entre os quais "Análise do Texto Teatral", "1950-1980: Trinta anos de Teatro Brasileiro" (inédito); obras de ficção infantil, como "História do Boizinho Estrela", e cerca de duas dezenas de peças teatrais.

Dirigiu o teatro de rua do CPC da UNE até a sua extinção em 1º de abril de 1964. Alguns meses depois participa da fundação do Grupo Opinião, em parceria com Vianinha, Paulo Pontes, Armando Costa, Denoy de Oliveira e Ferreira Gullar, que também integravam o CPC. O grupo estreia com o espetáculo "Opinião", reunindo no palco Nara Leão, Zé Kéti e João do Vale. Seguem-se os sucessos de "Liberdade, Liberdade" (1965), "Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come" (1966), "Jornada de um Imbecil até o Entendimento" (1968). "O Último Carro", peça escrita e dirigida por João das Neves em 1976, ficou mais de 2 anos em cartaz.

Em 1979, João faz na Alemanha o curso de Ciências Teatrais e trabalha no Westdeutscher Rundfunk (Setor de Peças Radiofônicas da WDR). Em 1986 transfere-se para o Acre e funda o Grupo Poronga, conhecido pela montagem de "Tributo a Chico Mendes", de sua autoria. Em 1988 volta ao Rio de Janeiro onde encena, no centenário da Abolição, "A Missa dos Quilombos", de Milton Nascimento, Pedro Tierra e D. Pedro Casaldáliga. O espetáculo ocupou o centro histórico da cidade, atraindo mais de 40 mil espectadores. Voltando ao Acre, encena "Caderno de Acontecimentos".

Em 1991 e 1992 dirige a convite da Secretaria de Cultura de Belo Horizonte uma oficina de interpretação no Parque Ecológico Lagoa do Nado, da qual resulta o projeto "Primeiras Estórias" - adaptação de 11 contos de Guimarães Rosa. Em 1997, dirige o concerto cênico "A História do Soldado", de Stravinski. No ano seguinte, escreve e dirige o espetáculo "Uma Noite com Brecht".

No final de 2001, adapta e encena o clássico mexicano "Pedro Páramo" de Juan Rulfo. Em 2002, dirige "Território Interno", solo de dança com a bailarina Diane Ichimaru. Em 2006, realiza a montagem de "Besouro Cordão de Ouro", peça do poeta e compositor Paulo César Pinheiro. O espetáculo percorre diversas cidades e retorna ao Rio de Janeiro, em 2012, para nova temporada. Em 2013, dirige "Zumbi", remontando com 10 atores negros o clássico de Boal e Guarnieri, musicado por Edu Lobo, "Arena Conta Zumbi" (1965).

 Oduvaldo Vianna Filho (1936-74)

Vianinha viveu apenas 38 anos, mas de intensa atividade. Foi um dos fundadores do Teatro de Arena (1955), com José Renato e Gianfrancesco Guarnieri. Junto com eles participou da revolução estética produzida pela montagem da peça "Eles Não Usam Black Tie" (1958), escrita por Guarnieri, com direção de José Renato e músicas de Adoniran Barbosa.

No Rio de Janeiro, criou o Centro Popular de Cultura da UNE (1960-1964) e foi se destacando como um autor de peças sintonizadas com a realidade brasileira, que tiveram importante significado no desenvolvimento da estética nacional-popular.

Em 1964, foi criador do Grupo Opinião, com Paulo Pontes, Armando Costa, João das Neves, Denoy de Oliveira, Ferreira Gullar, Pichin Plá e Thereza Aragão. Também trabalhou como ator de teatro, cinema e como autor de televisão - onde fez sucesso com a série "A Grande Família", na Rede Globo (1973).

Entre suas peças encontram-se "Bilbao, Via Copacabana" (1957), "Chapetuba Futebol Clube" (1959), "A Mais-Valia Vai Acabar, Seu Edgar" (1960), "Auto dos 99%" (1962), "Quatro Quadras de Terra" (1963), "Os Azeredo Mais Os Benevides" (1964), "Opinião" (1964), "Se Correr o Bicho Pega, Se Ficar o Bicho Come" (1965), "Moço em Estado de Sítio" (1965), "Mão na Luva" (1966), "Meia Volta Vou Ver" (1967), "Papa Highirte" (1968), "A Longa Noite de Cristal" (1971), "Corpo a Corpo" (1971), "Em Família" (1972), "Allegro Desbum" (1973) e "Rasga Coração" (1974)."

Marcus Vinicius

Violonista, maestro e compositor, Marcus Vinicius ganhou, em 1967, o primeiro, segundo e quarto lugar da Feira de Música do Nordeste, realizada em Recife, sendo ainda escolhido o "Melhor Autor-Compositor" pelo conjunto da obra apresentada. Foi para o Rio de Janeiro em 1968 e formou, com Geraldo Azevedo e Naná Vasconcelos, um grupo de pernambucanos que se apresentavam em diversos locais. Em 1970, completou o curso superior de música no Instituto Villa-Lobos, onde passou a lecionar. No mesmo período, participou com Sérgio Ricardo e Sidney Muller do show "Opção".

Em 1974, lançou seu primeiro disco, o LP "Dedalus", seguido de "Trem dos Condenados" (1976) e "Nordestino" (1979). Foi diretor artístico da gravadora Marcus Pereira, que empreendeu uma importante série de gravações com intuito de preservar a memória musical popular de diversas regiões do Brasil. É autor das peças "Domingo Zeppelin" e "Boca do Inferno", premiadas em 1975 e 1978 pelo Serviço Nacional do Teatro (SNT).

Compôs trilhas para cinema, como as de "O Evangelho Segundo Teotônio" (Vladimir Carvalho, 1984), "A Hora da Estrela" (Susana Amaral, 1985), "Uma Questão de Terra" (Manfredo Caldas, 1993), "São Paulo, Cidade Aberta" (Caio Plessmann, 2010), e teatro - "Sonho de Uma Noite de Verão" (1984), "O Burguês Ridículo" (1996), "Turandot" (1999). Em 1997 lançou o CD duplo "Música do Cinema Brasileiro", com suas composições para diversos filmes.

Nos anos 90 passou a dirigir a gravadora CPC-UMES, voltada para a difusão da música brasileira de qualidade, cujo espaço nas majors é cada vez mais reduzido.

Ficha Técnica
Dramaturgia: Oduvaldo Vianna Filho. Direção: João das Neves. Música: Edu Lobo (Chegança) e Marcus Vinícius. Elenco: Chico Américo, Danilo Caputo, Emerson Natividade, Erika Coracini, Ernandes Araujo, Graça Berman, Guilherme Vale, João Ribeiro, Junior Fernandes, Leonardo Horta, Léo Nascimento, Marcio Ribeiro, Mariana Blanski, Paula Bellaguarda, Pedro Monticelli, Rafaela Penteado, Rebeca Braia, Ricardo Mancini, Telma Dias e Zeca Mallembah. CenografiaJoão das Neves e Rodrigo Cohen. Figurinos: Rodrigo Cohen. Direção Musical: Léo Nascimento. Assistente de Direção: Alexandre Kavanji. Iluminação: Leandra Demarchi. Preparação Corporal e Orientação de MovimentoAlício Amaral e Juliana Pardo. Sonoplastia: Sabrina Novaes. Produção: CPC-UMES. Fotos: Gal Oppido. Projeto e Desenvolvimento Gráfico: Nina Torres e Apolo Longhi.

Serviço
Os Azeredo Mais Os Benevides – Temporada prorrogada por tempo indeterminado, no Cine-Teatro Denoy de Oliveira. Rua Rui Barbosa, 323, Bela Vista. Telefone: 3289-7475. Ingressos: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia-entrada). Temporada: Sextas e Sábados, às 20h e domingos, às 19h.Classificação Indicativa: Livre. Capacidade: 88 lugares. Duração: 120 minutos.

Músicas
Chegança (Edu Lobo), Patrão Bom Faz Esquecer Felicidade (Marcus Vinicius de Andrade), Amizade Que Nasce (Marcus Vinicius de Andrade), Festa da Construção (Marcus Vinicius de Andrade), Amor Verdadeiro Casa Com Dinheiro (Marcus Vinicius de Andrade), Batendo Sem Pensar (Marcus Vinicius de Andrade), Salustiano Não Quer Mais Dividir (Marcus Vinicius de Andrade), Amizade Que Continua (Marcus Vinicius de Andrade), Tempo de Nada (Marcus Vinicius de Andrade), Sangue Frouxo, Sangue Vão (Marcus Vinicius de Andrade), Amizade Dominada (Marcus Vinicius de Andrade), Como Ser Amigo de Quem Trai? (Marcus Vinicius de Andrade), Cacau É Boa Lavra e Pisa Pisa (Domínio Público, recolhidas no filme “Cantos de Trabalho - Cacau” [1976], de Leon Hirszman), Toada das Estrelas (Domínio Público), Incelença (Domínio Público, letra adaptada por João das Neves), Semente e Receita (João das Neves, Léo Nascimento e Erika Coracini) e Repente Número Um (João das Neves, Léo Nascimento e Erika Coracini).

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Cia Livre conta Kaná Kawã estreia
2 de setembro na Casa Livre

Grupo revisita os mitos dos povos ameríndios em nova versão da lenda que conta a saga do homem inconformado com a perda da mulher, raptada pelo raio. Com dramaturgia de Pedro Cesarino e direção de Cibele Forjaz, a montagem utiliza recursos visuais para criar diferentes planos de realidade. Em cena, Lucia Romano e Edgar Castro



Cia. Livre – dos atores Lúcia Romano e Edgar Castro e da diretora Cibele Forjaz -  mergulha na pesquisa sobre os mitos de morte e renascimento dos Povos Ameríndios, para recontar a saga de um homem e sua tentativa de resgatar a mulher, raptada pelo raio. Cia Livre conta Kaná Kawã estreia dia 2 de setembro, terça-feira, às 20 horas, na Casa Livre, sede do grupo, na Rua Pirineus, 107 – Barra Funda.

A montagem é uma livre recriação do poema Kanã Kawã, do povo indígena Marubo, com dramaturgia dePedro Cesarino, em processo colaborativo com a Cia. Livre e traz no elenco Lúcia Romano (Maya) e Edgar Castro (Velho Homem). Temas como a separação entre vivos e mortos, os limites do amor e a impossibilidade do encontro são tratados numa linguagem dinâmica, em que atores-narradores misturam-se às personagens, revezando-se entre os registros épicos, líricos e dramáticos, chamados por Cibele Forjaz de “montagem épico-ritual”.

Os mitos ameríndios são motivo de constante estudo da Cia Livre. A primeira versão do mito Kanã Kawãestreou em 2009, em Raptada Pelo Raio. Após períodos de ensaio, aprofundamento e temporadas, o grupo sentiu necessidade de uma nova releitura. Além de servir como uma espécie de peça laboratório constante, ela possibilita pesquisas para a nova montagem da Cia Livre dentro do projeto Da Força da Imaginação ou Marie-que-virou-Germain, contemplado pela 24ª edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, prevista para estrear em fevereiro de 2015. “È o processo de uma peça que vem se transformando por 5 anos e chega agora a uma versão mais madura. Para contar este mito Marubo os atores experimentam mudanças radicais  no registro de interpretação, saltando do lírico ao épico num jogo ágil e divertido, mas que fala da dificuldade em aceitar a morte. Esta história propõe diferentes possibilidades de narrativa, por isto é o lugar onde exercitamos a nossa pesquisa de linguagem,” explica Cibele Forjaz.

Para Lúcia Romano, “a peça é sempre remontada, pois possibilita que a Cia se debruce   mais uma vez sobre sua pesquisa. È nossa peça laboratório, porque reúne vários procedimentos que identificam nossa linguagem. Cada vez que mergulhamos nesse material, outras configurações se mostram, de maneira que entendemos a nossa leitura do universo ameríndio com mais propriedade.” 

De visual e sonoridade impactantes, Cia Livre conta Kaná Kawã narra uma história de amor e morte marcado pelo lirismo e pela tradição oral. A história começa quando a mulher do protagonista é atingida por um raio. O Homem, inconformado, pede aos parentes que não queimem seu corpo – costume dos rituais fúnebres - porque ele vai tentar encontrar sua esposa. Para tanto, faz uma pajelança, saindo de seu corpo, percorre uma série de locais. Nesse caminho, encontra diferentes povos (povo-nuvem, povo-podre, povo-violência, povo-água, e gente-cegueira, até chegar ao Mundo-Raio, onde está Maya). Termina por deparar-se com os limites impostos por sua própria condição humana, remetendo ao conhecido mito grego de Orfeu e Eurídice.

Segue-se uma batalha entre seus rivais espíritos do raio. Vencedor, o Homem toma Maya pela mão e faz o percurso de volta. A esposa, no entanto, escapa e retorna à casa dos raios. O protagonista insiste mais de uma vez, sempre sem sucesso, pois o corpo dela torna-se fumaça cada vez que ele a alcança. Só então percebe o erro fatal: os parentes já haviam realizado os funerais do corpo. Ciente da desgraça, vê a alma da esposa esvair-se e a separação entre os dois torna-se irreversível.

Uma peça em constante processo
A Cia Livre estuda os Mitos de Morte desde 2006, quando montou o espetáculo Vem Vai – O Caminho dos Mortos, com dramaturgia de Newton Moreno. Em 2008, o trabalho concentrou-se no mito do povo Marubo, que após um processo de criação dramatúrgica e pesquisa cênica, deu origem ao texto Raptada pelo Raio. A peça estreou em 2009 e realizou temporadas em São Paulo e viagens pelo interior paulista, Recife e Porto Alegre. Integrou a programação do Festival Palco Giratório do SESC, em 2010; além de apresentações no Galpão Cine Horto, em Belo Horizonte.

Para o grupo, no entanto, Raptada Pelo Raio, ainda oferecia material para novas discussões e sua revisão tornou-se necessária após a participação da Cia Livre no espetáculo Xapiri Xapiripê, Lá Onde Dançávamos Sobre Espelhos, da Cia 8 Nova Dança. Apresentado em 2014, o espetáculo de teatro-dança também inspira-se no universo ameríndio e investiga o corpo ancestral. Esse novo mergulho no material sobre o pensamento ameríndio provocou inquietações. Uma nova inspiração, sobretudo em torno do mundo dos raios, alimentou o reensaio de Raptada Pelo Raio, dando nascimento a Cia.Livre conta Kaná Kawã.

A versão atual nasceu de um novo período de ensaios aprofundando o trabalho sobre as sonoridades, como novas músicas compostas por Lincoln Antonio e o emprego da narrativa. Na dramaturgia assinada por Pedro Cesarino, diversos outros mitos foram se somando à referência original, para compor um espetáculo considerado pelo grupo como “uma obra aberta”. “Cia Livre conta Kaná Kawã não apresenta o olhar do outro, representado na cena por nós, mas a experiência viva de um diálogo. Não é, portanto, um discurso sobre nossas raízes no passado, mas uma interlocução no tempo presente”, define Cibele Forjaz.
  
O uso de tecnologia digital, como vídeos e projeções, caracteriza essa montagem, propondo um cruzamento entre as sonoridades e a construção da cena pelo impacto  visual. Os dois atores se separam das personagens para desenhar um percurso ao mesmo tempo dramático e épico, neste poema cênico dedicado aos dilemas do tempo e da perdaO espetáculo propõe ao público uma viagem sinestésica, que desperta relações entre os vários sentidos corporais (a audição, o olfato, o tato e a visão).

A encenação constrói uma experiência cênica-sensorial que multiplica os pontos de vista da plateia. Em alguns momentos, o público é convidado a deitar-se em redes e a fechar os olhos, abrindo os ouvidos para a narrativa. Em outros, o estímulo visual cria os diferentes planos de realidade, enquanto a música revela os estados emocionais das personagens e a luz e o olfato criam atmosferas. A viagem sinestésica que se constitui na cena abre as portas da imaginação e da percepção. 

Sobre a Cia. Livre

Cia. Livre tem como proposta reunir um grupo de artistas que possam revezar-se nas diversas funções criativas, de acordo com o projeto proposto. Sua origem foi o Estudo Público das Tragédias Cariocas de Nelson Rodrigues (1999), de onde surgiram as montagens: Toda Nudez Será Castigada! (2000/02) e Os 7 Gatinhos (2000/01). Dando continuidade aos trabalhos da Cia. Livre, em 2002 é dirigido por Cibele Forjaz Um Bonde Chamado Desejo, de Tennessee Williams, enquanto Gustavo Machado escreve e dirige Pagarás Com Tua Alma (2000/04) e De Quatro (2004/07). Vadim Nikitin escreve e dirige O Nome da Peça depende da Lua(2004) e Dostoiévski (ou 3497 Rublos e Meio), em 2005.


Em 2004, a Cia. Livre ocupou o Teatro de Arena com dois projetos que dialogam com a história do teatro: O projeto Arena Conta Arena 50 Anos, sob direção geral de Isabel Teixeira (um resgate, através de Depoimentos, palestras e leituras dramáticas, das memórias do Teatro de Arena, nascedouro do teatro de grupo paulista), e a montagem de Arena Conta Danton, livre recriação de A Morte de Danton, de Georg Büchner, com dramaturgia de Fernando Bonassi em processo colaborativo com a Cia. Livre. O projetoArena Conta Arena 50 Anos virou uma exposição no Instituto Tomie Ohtake, permanecendo três meses em cartaz. No hall e nas três salas ocupadas do Instituto, levando ao público uma experiência teatral fora das salas de teatro. Arena Conta Danton viajou por várias cidades e para além das fronteiras brasileiras, em Berlim, na Copa da Cultura de 2006.

Em 2008, a Cia. mergulha no universo ameríndio e encena VemVai – O Caminho dos Mortos, recebendo o Prêmio Shell de direção (Cibele Forjaz) e atriz (Lúcia Romano). O espetáculo inaugura, em 2009, a Casa Livre, sede do grupo, localizada na Barra Funda. Em 2009, estreia a primeira versão de Raptada Pelo Raio. Em 2010, realiza o Projeto CIA LIVRE DEZ ANOS, no TUSP, que teve leituras encenadas, mesas- redondas, palestras e encontros de improvisação, em comemoração ao aniversário de dez anos do grupo. Inquieta, a Cia. Livre já iniciou a pesquisa de seu novo projeto, África-Brasil: Mestiçagem, com o patrocínio da Petrobrás, que tem estreia prevista para 2011.

Ficha técnica:
FICHA TÉCNICA
Cia. Livre conta Kaná Kawã – Dramaturgia: Pedro Cesarino em processo colaborativo com a Cia. Livre. Atores-criadores: Lúcia Romano e Edgar Castro. Direção: Cibele Forjaz. Piano: Lincoln Antonio.Direção de cena: Dani Colazante. Operação de vídeo em cena: Jamile Valente e Dani Colazante. Música original e direção musical: Lincoln Antonio. Música-Raio criada por: Felipe Julián. Preparação vocal para canto: Ná Ozzeti. Pesquisa corporal: Viewpoints (2008):  Juliana Monteiro. Coordenação motora e dança contemporânea: Lu Favotreto. Marionete (adaptação do boneco e direção de movimento): Eduardo Alves – Cia Bonecos Urbanos. Direção de arte (cenografia, figurino e objetos de cena): Simone Mina.Assistente de cenografia: Carolina Bertier. Assistente de figurino: Patrícia Brito. Equipe de arte e objetos: Carolina Bertier, Patrícia Brito, Laura Di Marc. Cabeleireiro e Maquiador: Gil Arruda. Iluminação:Alessandra Domingues. Assistente de luz: Luana Gouveia. Assistente e traquitanas luminosas: Maria Druck. Operação de luz: Robson Lima. Vídeo (filmagem, edição e efeitos: Lucas Brandão e Paula Artioli.Direção de produção e administração da Casa Livre: Laura Salerno. Produção executiva: Diego Cardoso.Assistente de direção: Lucas Brandão. Direção Vocal e pesquisa de sonoridades: Lucia Gayotto.Tradução do mito original, pesquisa e dramaturgia: Pedro Cesarino. Realização: Cia. Livre.

Para roteiro:
CIA. LIVRE CONTA KANÁ KAWà– Estreia dia 2 de setembro, terça-feira, às 20h, na Casa Livre.Duração – 70 minutos. Espetáculo Livre. Temporada – terças e quartas às 20 horas. Ingressos – R$20,00, R$10,00 (meia entrada) e R$5,00 (moradores da Barra Funda). Até 29 de outubro.

CASA LIVRE – Rua Pirineus, 107 – Barra Funda (próximo à estação de metrô Marechal Deodoro). Informações – (11) 3257-6652. Acesso para deficientes físicos. Bilheteria – Abre duas horas antes do espetáculo. Lotação – 40 lugares. 
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rojeto Âmbargris- Cercos Choreográficos
Edital de Ocupação da Sala ReneéGumiel da Funarte

Ocupação de dança recheia Funarte com espetáculos,
palestras, cursos e seminários de agosto a março de 2015.
Programação é diária, de graça ou à preços populares.

Durante os próximos sete meses, serão 20 espetáculos, 14 cursos, 7 laboratórios de escrita, 3 festas temáticas, apresentações semanais curtas, improvisações semanais, bailes e encontros abertos à população eum festival itinerante.Idealizado pela bailarina Andreia Yonashiro, o projeto Âmbargris traz intensa grade de atividades ligadas à dança, parapúblico em geral, bailarinos e admiradores. Durante o evento, há destaques do cenário nacional - como as aulas de street dance com Ivo Alcântara(diretor do premiado grupo Chemical Funk) – e internacional – como o curso de dança afro com Fanta Konate, bailarina, cantora e coreógrafa africana. Ela desenvolve projetos culturais no Brasil, como expedições de alunos a Conacri (capital da República da Guiné).

Temainda a bailarina pernambucana Maria Mommensohn, especializada no método de Rudolf Laban, um dos mais importantes dançarinos do século 20, o precursor da dança-teatro. Além de dar curso, ela apresenta espetáculo. Objetivo da ocupação é aproximar a população da linguagem da dança, oferecendo novas formas de criar e interpretar essa arte.Assistir, refletir, praticar e traduzir a dança. Estes são os alicerces da programação da Funarte SP.


Sala Reneé Gumiel, na Funarte São Paulo, é palco de diversas atividades gratuitas ou a preços populares relacionadas à dança que acontecem diariamente de 22 de agosto até março de 2015. Trata-se daocupação artística de dança Âmbargris – Cercos Choreográficos, projeto idealizado pela bailarina e coreógrafa Andreia Yonashiro que também coordena as atividades ao lado a bailarina Bárbara Malavoglia. Todas as atividades estão detalhadas no portal www.choreografico.hotglue.me.

O projeto foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes – Funarte – no Edital De Ocupação Da Sala Renée Gumiel 2014. No dia 22 de agosto, sexta-feira, o projeto recebe o street dance do Chemical Funk, grupo que transporta as raízes desse estilo de dança para situações inusitadas. Com direção de Ivo Alcântara, os três espetáculos trazidos pelo grupo lotam teatros em toda a América Latina. São eles Sala de Estar, Orbit e Locking. O diretor também dá aulas de street dance durante toda a ocupação.

Na programação, há ainda cerca de 20 espetáculos - sendo duas estreias, uma de Wellington Duarte(ASoma Infinita de Seus Possíveis, dias 21, 22 e 23 de novembro) e outra de Bárbara Malavoglia (Estudos Para Estratégia, dias 28, 29 e 30 de novembro). Um dos destaques é o solo de Cristian DuarteThe Hot One Hundred Coreographers (vencedor do Prêmio APCA de 2011 na categoria Criação em Dança), um espetáculo baseado nos movimentos de 100 coreógrafos escolhidos por Cristian e que se passa em apenas 50 minutos.As apresentações ocorrem sempre de sexta à domingo, a R$10. A proposta do projeto é ampliar a cultura da dança na cidade de São Paulo.

Também serão oferecidos 14 cursosgratuitoscoordenados por referências nacionais e internacionais da área, como a africana Fanta Konate, que leva oficinas e workshops a países como Japão, Polônia, Suécia, Estados Unidos, Chile e Argentina (Fanta também leva alunos brasileiros emexpedições à Conacri, capital da República da Guiné, para que conheçam profundamente a música e as danças desta região); e a bailarina mestre em Artes pela Unicamp Maria Mommensohn, artista especializada no método de Rudolf Laban, um dos mais importantes dançarinos do século 20, considerado o precursor da dança-teatro.

Também há espaço para 8 seminários e discussões quinzenais sobre políticas públicas de cultura, 7 laboratórios de escrita voltados à observação dos movimentos da dança, 3 festas temáticas,apresentações semanais de danças breves, encontros dançantes com o público, onde serão praticados bailes (dança de salão) ou danças urbanaseo festival itinerante Causa em Causa, promovido pela artistaJuliana França, que acontece entre os dias 25 e 31 de agosto (informações sobre o projeto seguirão em release à parte).

Bailarina e idealizadora de Âmbargris, Andreia Yonashiro ressalta a importância do projeto, que propõe atividades que repensam a dança sob ângulos diferenciados. “Queremos resgatar as tradições dessa arte e encontrar maneiras de aplicá-las nos dias de hoje. Com o passar do tempo, essa modalidade perdeu muito da sua forma artesanal. O projeto retoma a ideia de circularidade, de união”, explicaAndreia.

O título do projeto, Âmbargris, se refere a uma substância produzida pelas baleias cachalotes machos, conhecida como “tesouro do mar” devido ao cheiro agradável que exala após anos de oxidação e evaporação da água. Esse material é utilizado há séculos na indústria cosmética para fabricação de perfumes. Segundo a bailarina, é um cheiro raro e agradável como o perfume que ela sente ao ver o bailarino Vaslav Nijinsky dançar (Vaslav Nijinsky foi um bailarino e coreógrafo russo que atuou na área desde os quatro anos. É conhecido popularmente como o deus da dança).

Espetáculos - Extração da Raiz Infinita de Dança
Os espetáculos acontecem sempre às sextas-feiras e sábados, às 20h30, e domingos, às 19h30.  Os ingressos custam R$10.

Nas quartas-feirasàs 20h30, há apresentações fixas de danças breves, onde diversos grupos apresentam coreografias que duram de 3 a 15 minutos, juntando obras de diferentes culturas e momentos históricos. Serão convidados também estudantes e amadores. A entrada custa R$10 e a programação será divulgada em breve.

Também há encontros quinzenais (às quintas-feiras) em que o público é convidado a participar de bailes (dança de salão) e de danças urbanas, e apresentações do Grupo de Improvisação de Movimentos Maria Duschenes, sob direção de Cilô Lacava. Os bailes e danças urbanas acontecem às 20h30. As apresentações dirigidas por Cilô, às 21h.Os dois eventos são gratuitos.

Dia 22 de agosto, sexta-feira, o projeto recebe o street dance do Chemical Funk, grupo que transporta as raízes desse estilo de dança para situações inusitadas. Com direção de Ivo Alcântara, os três espetáculos trazidos pelo grupo lotam teatros em toda a América Latina. São eles Sala de Estar, Orbit e Locking. O diretortambém dá aulas de street dance durante toda a ocupação.

No mês de setembro, alunos do Núcleo de Formação Intensiva em Dança da Escola Livre de Dança da Maré trazem o espetáculo Exercício M, de Movimento e de Maré, dirigido porLia Rodrigues. Os integrantes do grupo aproveitam o espaço para falar sobre suas experiências e vivências na Favela da Maré.

Em outubro, um dos destaquesé pesquisa coreográfica Como Superar o Grande Cansaço?,deEduardo Fukushima, que além de apresentações nacionais, também fez sessõesem Portugal, Inglaterra, Argentina, Bolivia, Republica Dominicana e Taiwan. O espetáculo desenvolve a pergunta sugerida por meio da linguagem corporal.

Andreia Yonashiroapresenta espetáculo de sua autoria, Eólitos, fruto de uma pesquisa feita por Andreia eJoana Lopes há mais de 10 anos, traz modelos da física para a dança. O experimento de arte-ciência também se transformará em um livro, ainda sem data de publicação definida. A diretora artística deÂmbargris e bailarina Bárbara Malavoglia estreia o solo Estudos Para Estratégia, peça criada a partir da sua experiência em Nova Iorque, onde desenvolveu uma forte relação com o espaço, o percurso e os movimentos de repetição. Outra estreia que ocorre na ocupação é o espetáculoA Soma Infinita de Seus Possíveis, deWellington Duarte. O espetáculo dialoga com o romance O Inominável, de Samuel Beckett e com as ideias do filósofo Maurice Blanchot.

Cursos - Raiz-Homem
As 14 modalidades de cursos oferecidos no projeto de ocupação artística transitampor estilos variados da dança. Entre elas, há aulas mais tradicionais, como as de ballet clássico e o street dance; e também de culturas mais específicas, como a indiana, afro e o cavalo marinho, folguedo tradicional da zona da mata de Pernambuco.Os cursos ocorrem de segunda a sábado, em vários horários, das 9h às 19h30e são gratuitos.

Além dos cursos da africanaFanta Konate e de Maria Mommensohn, destacam-se também as atividades coordenadas por Gícia Amorim(vencedora do prêmio APCA de 2002 pelo trabalho de pesquisa e linguagem sobre Merce Cunningham). A artista pernambucana estudou o método, repertório e composição coreográfica do bailarino norte-americano Merce Cunningham (um dos maiores ícones da dança moderna)no Merce Cunningham Studio (Nova Iorque). Autorizada pela Cunningham Dance Foundation a ensinar a técnica deste bailarino, Gícia compartilha seus conhecimentos com os participantes da ocupação de dança da Funarte.

Fora as apresentações de espetáculos autorais, as bailarinas que coordenam o ÂmbargrisAndreia Yonashiro e Bárbara Malavoglia,também dão cursos sobre suas especialidades. Andreia dá aulas de dança contemporânea e Bárbara de dança indiana e estudos sobre o coreógrafo mexicano José Limón(Confira programação completa dos cursos no final do texto).

Palestras e Seminários- Observatório de Políticas Para a Dança
Durante a ocupação, profissionais de diversas áreas discutem a dança e outros assuntos que a envolvem, como as propostas que fomentam a atividade em São Paulo, a sua relação com o urbanismo e a política, iniciativas recentes e muito mais.

Aberta, a programação de palestras e seminários vai se moldando junto aos primeiros passos da ocupação.Os seminários ocorrem quinzenalmente, sempre às terças-feiras, das 19h30 às 21h30.As datas fechadas para os eventos são 16 e 30 de setembro, 14 e 28 de outubro, 11 e 25 de novembro, 9 e 16 de dezembro. Não é necessária inscrição prévia para participar e a entrada é franca.

Poet-com
O poet-com é uma ferramenta que amplia a proposta do Âmbargris. O objetivo é utilizar as atividades que acontecem na ocupação como inspiração para o desenvolvimento de textos literários. Quem auxilia os interessados nesse processo são as profissionais de dança Clarissa Sacchelli, Isabel Ramos Monteiro eJúlia Rocha, artistasconvidadas para coordenar uma oficina de escrita. A atividade, que não necessita de inscrição prévia, acontece a partir do dia 3 de setembro (quarta-feira), das 17h às 19 horas. O término da oficina está marcado para o dia 26 de novembro. Osencontros são quinzenais e sempre às quartas-feiras.A oficina é grátis.

IntituladaA Língua É Um Músculo, a atividade propõe que se faça um paralelo entre a linguagem verbal e a dança, tratando o texto como algo que pode ser percebido e que tem seus próprios sentidos. As artistas auxiliam os participantes com provocações, interesses e reflexões.

Além de disponibilizados no portal online do Âmbargris, os textos produzidos pelos frequentadores da oficina também entrarão na publicação Poet Com Âmbargris, um informativo impresso que reportará as atividades de maior destaque do projeto de ocupação artística.

Isabel Ramos Monteiro é dançarina e criadora, graduada em Dança pela Unicamp e estudante do quarto ano de Letras da FFLCH-USP. Desde 2008 desenvolve trabalhos como intérprete/criadora.  Interessada nas relações entre palavra e dança, escreve poesia, textos cotidianos e trabalhos acadêmicos, ainda não publicados.Éprofessora de dança para crianças e adultosdesde 2008.

Júlia Rocha é artista da dança, formada em comunicação das artes do corpo na PUC-SP, compõe o núcleoKey Zetta e Cia desde 2008, colabora com diversos criadores em diferentes áreas artísticas e desenvolve seu trabalho autoral a partir das relações entre movimento, palavra e visualidade.

Clarissa Sacchelli é Mestre em Artes pelo Laban (Reino Unido) e pós-graduada em Semiótica pela PUC (SP). Seus trabalhos assumem diferentes formatos que incluem espetáculos teatrais, performances, intervenções e instalações. Neste ano, em parceria com Cláudia Müller, está produzindo uma publicação resultante da ação artística Precisa-se Público e, em parceria com o artista Rodrigo Andreolli, produz um material impresso que propõe ferramentas/dispositivos/procedimentos para criação artística de trabalhos site-specific em dança (ambos materiais serão publicados pelo Centro Cultural São Paulo).


Festas Temáticas – Cercos Choreográficos

Nos dias 12, 13 e 14 de setembro (de sexta-feira a domingo) acontece a primeira festa temática doÂmbargris. Ao longo de toda a ocupação, duas outras festas também têm espaço, marcando o meio e o fim do projeto.

Intituladas Cercos Choreográficos, as comemorações trazem subtítulos para cada edição. A primeira chama-se A Explosão. As seguintes, ainda sem data definida, chamam-se Uma Baleia Encalhada e O Oceano.Mais informações serão disponibilizadas em breve.

Programação de Espetáculos

Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30, na Funarte (Sala ReneéGumiel). Os ingressos custam R$10.

Dias 22 e 24 de agosto - Sexta-feira, às 20h30. Domingo, às 19h30.
Grupo - Chemical Funk
Espetáculos - Orbit [underconstruction]e Sala de Estar

Dia 23 de agosto - Sábado, às 20h30
Grupo - Chemical Funk
Espetáculo - Locking

Locking é um espetáculo que explora esse tipo de dança, que foi desenvolvido no final dos anos 60. O locking é considerado a dança clássica das danças urbanas. No espetáculo, pequenas esquetes vão mostrando ao público as origens da dança e a estética da época. Orbit transmite por meio da dança o fascínio do homem pelo universo e a busca por respostas sobre sua materalização, origem, amplitude e tempo de existência. Sala de Estar mostra o cotidiano de um homem comum que faz suas atividades mais simples por meio de passos de dança.

Ficha Técnica:
Locking. Duração: 45 minutos. Classificação: Livre. Direção Coreográfica: Ivo Alcântara. Intérpretes Criadores: Diego Luiz de Oliveira (Popping D), Evandro Ferreira da Silva (Smile), Ivo Thadeu, Batista Alcântara (Ivo Alcântara), Marcus Vinícius Damasceno (Chorro Apache), Nathalia BiavaschiGlitz (NatiGlitz), Tadeu Wellington Oliveira Santos (Tadeu Crazy), Tiago Silva Meira (BoogalooBegins) e Zildo Aparecido Faria Jr. (Lockin’Zildo) Textos: Frank Ejara. Iluminação: Renato Lopes. Fotografia: Mari Turco

Orbit [underconstruction]. Duração: 25 minutos. Classificação: 12 anos. Direção Coreográfica: Ivo Alcântara. Intérpretes Criadores: Diego Luiz de Oliveira (Popping D), Evandro Ferreira da Silva (Smile), Ivo Thadeu Batista Alcântara (Ivo Alcântara), Nathalia BiavaschiGlitz (NatiGlitz) e Tiago Silva Meira (BoogalooBegins). Trilha Sonora: Davide de Merra (Nelson D). Iluminação: Renato Lopes. Fotografia: Mari Turco

Sala de Estar. Duração: 15 minutos. Classificação: Livre. Direção Coreográfica: Ivo Alcântara.Intérpretes Criadores: Diego Luiz de Oliveira (Popping D), Evandro Ferreira da Silva (Smile),Ivo Thadeu Batista Alcântara (Ivo Alcântara), Nathalia BiavaschiGlitz (NatiGlitz) e Tiago Silva Meira (BoogalooBegins). Trilha Sonora: Evandro “Smile” e Ivo Alcântara. Iluminação: Renato Lopes. Fotografia:Mari Turco

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Dias 5, 6 e 7 de setembro -Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Bailarino - Cristian Duarte
Espetáculo-The Hot OneHundredChoreographers.

The Hot OneHundredChoreographers toma como assunto e material coreográfico 100 obras/coreógrafos, tratando a criação e performance como um dispositivo para se pensarsobre forma, criação,produção, autoria,contexto e resolução.O espetáculo  teve como ponto departidao text-paintingThe Hot OneHundred, do artista britânico Peter Davies. Adança-lista propostanestesolonão garantelugarfixoou valoração pornúmeros.   Dançaecoreografias sedão pela manipulação, apropriação, mixagem dos conteúdos listados, epor meio da série de et ceteras que aperformanceaponta.A lista dos coreógrafos podeserconsultadano websitewww.lote24hs.net/hot100.   

Ficha Técnica:
The Hot OneHundredChoreographersDuração: 50 minutos. Proposição, criação e performance:Cristian Duarte. Colaboração e Criação: Rodrigo Andreolli.Iluminação: André Boll.Edição da trilha: Tom Monteiro.Hot Contribuições: Bruno Freire, Júlia Rocha e TarinaQuelho. Design e conceito do site: Cristian Duarte e Rodrigo Andreolli.Webdesign e Programação: Roberto Winter.Figurino: Cristian Duarte.Fotografia: Carolina Mendonça.Produção Artística: Cristian Duarte e Rodrigo Andreolli.Apoios/agradecimentos:ArtistFacultyProgramatSchoolofDance – HerbergerInstituteat Arizona StateUniversity/USA, Simon Dove, Universidade Anhembi Morumbi, Valéria Cano Bravi, PUC-SP – Artes do Corpo, Rosa Hercoles, Peter Davies e mais de cem coreógrafos.

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Dias 19, 20 e 21 de setembro -Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Grupo - Núcleo de Formação Intensiva em Dança da Escola Livre de Dança da Maré
Espetáculo - Exercício M. De Movimento e de Maré

Ficha Técnica:

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Dias 27 e 28 de setembro - Sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Grupo - Uma Xavier
Espetáculo - xxxxxxxxx

Ficha Técnica

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Dias 3, 4 e 5 de outubro - Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Bailarino - Eduardo Fukushima
Espetáculo - Como Superar o Grande Cansaço?

A partir do cansaço, do movimento e de estudos sobre o niilismo, surge a pergunta: “como superar o grande cansaço?”. Sem pretensões de respostas, a questão é desenvolvida em linguagem corporal. A dança é a própria pergunta como vontade de potência e geradora de movimento. A coreografia é construída a partir de gestos e intenções dentro de uma qualidade de movimento especifica aliada a repetição, chegando a um estado corporal que se desenvolve e permanece em tempo real. Uma dança que existe no confronto com o cansaço, com a precariedade e fragilidade da vida. Uma dança que apesar do cansaço, continua.

Ficha Técnica
Como Superar o Grande Cansaço?.Duração: 25 minutos. Classificação: Livre.Direção, Criação e Apresentação: Eduardo Fukushima.Orientação da pesquisa: Key Sawao.Criação Sonora: Felipe Ribeiro e Eduardo Fukushima, inspiradaemimproviso de Henrique Iwao, Mário Del Nunzio e Jean-Pierre Carón.AssistênciaArtística Geral: Hideki Matsuka e Beatriz Sano.Preparação corporal: Eduardo Fukushima. Fotografia: Inês Correa.Direção Técnica e Operação: Igor Sane.Produção: Carolina Goulart.Site: fukushimaeduardo.wordpress.com
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Dias 10, 11 e 12 de outubro - Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Grupo - Grupo Vão
Espetáculo - Quem Com Porcos Se Mistura Farelo Come

Promovido pelo exercício de se manter em transformação, impulsionadas pelo estado de contágio, coletivo, contaminado e com interesse de pulsar os desejos particulares; Quem com porcos se mistura farelo come é uma queda ordinária, um ato bandido entras as artistas do Grupo Vão.

Ficha Técnica:
Quem com porcos se mistura farelo come. Duração: 50 minutos. Classificação: 14 anos.Concepção: Grupo Vão.Dança: Carolina Minozzi, Isis Andreatta, Julia Monteiro, JulianaMelhado e Patrícia Árabe.Artista Colaborador Renato Ferracini. TrilhaSonora:xxxxx.Iluminação: Cauê Gouveia

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Dias 17, 18 e 19 de outubro -Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Bailarino–Ivo Alcântara
Espetáculo–Projeto Identidade Hip Hop

Ficha Técnica

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Dias 24, 25 e 26 de outubro -Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Bailarina–Gicia Amorim
Espetáculo–xxxxxx

Ficha Técnica

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Dias 31 de outubro, 1 e 2 de novembro - Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Bailarinas–Joana Lopes e Andreia Yonashiro
Espetáculo–Eólitos

Ficha Técnica

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Dias 7, 8 e 9 de novembro - Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Bailarina–Vania Vaneau
Espetáculo –Blanc

Blanc é um solo de Vânia Vaneau acompanhada peloguitarrista Simon Dijoud.A criação teve como ponto de partida o interesse porrituais, pelo transe e pela transformação.A peça reúne a linguagem física com uma componente plástica, a través de um trabalho minucioso de confecção e maniplação de figurinos. O acompanhamento musical faz do todo uma obra entre a performance, o show de música e a peça de dança. Como esculturas móveis ou ainda os Parangolés de Hélio Oiticica, diferentes figuras vão sendo reveladas no espaço como uma paisagem sempre em transformação. A peça questiona a noção de identidade individual e coletiva.

Ficha Técnica:
Blanc. Duração: Aproximadamente 40 minutos. Concepção e Interpretação: Vania Vaneau.Assistente: JordiGalí. Música: Simon Dijoud. Iluminação: Johann Maheut. Produção: Cie. ArrangementProvisoire. Fotos:ÉricVillemain, Gilles Aguilar e Jair Rodrigues. Residências e co-produções:RamDam, St. Foy-les-Lyon, França.CDC Le Pacifique, Grenoble, França.CentreChorégraphiqueNational de Rillieux-la-Pape, França.LesSubsistances, Lyon, França.L'Animal a laEsquena, Girona, Espanha.

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Dias 14, 15 e 16 de novembro - Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Bailarino–Amauri Cacciacarro
Evento–Festival Contemporâneo

Ficha Técnica

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Dias 21, 22 e 23 de novembro -Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Grupo–Wellington Duarte
Espetáculo–A Soma Infinita de Seus Possíveis

A construção dessa nova obra não tem como ponto de partida um tema definido à priori, mas sua corporeidade nasce do diálogo com o romance O Inominável, de Samuel Beckett, e da íntima relação com os conceitos norteadores da pesquisa, subtraídos do filósofo Maurice Blanchot, especialmente, o conceito de “desastre”, onde aquilo que se experiência excede o domínio e as condições de controle; desastre enquanto experiência do imponderável, mas também do exterior ao sujeito e ao ser, para irromper como impensado, restituindo à palavra experiência o seu sentido originário: justamente o que sai da previsão e do cálculo.

Ficha Técnica:
A Soma Infinita de Seus Possíveis.Concepção e Coordenação Geral do Projeto: Wellington Duarte. Título do projeto:A Soma Infinita de Seus Possíveis. Título da obra coreográfica:LÂMINA.Direção:Wellington Duarte. Criação e Interpretação:ÉricaTessarolo, Gabriel Brito Nunes, Josefa Pereira, Leandro de Souza,Márcio Araújo e Suiá Burger Ferlauto. Intervenção Dramatúrgica:AngelaNolf, Cássio Santiago e Luís Ferron. Figurinos:AnneCerutti. Iluminação: Hernandes de Oliveira. Música e Arte Gráfica:Daniel Fagundes. Ambientação Cenográfica: Suiá Burger Ferlauto. Fotógrafo:Keiny Andrade.Filme-Documentário:DanielKairoz. Produção Executiva: Guilherme Elias. Assistente de Produção e Administração: DonizetiMazonas. Realização: Núcleo Entretanto, da Cooperativa Paulista de Teatro.

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Dias 28, 29 e 30 de novembro - Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Bailarina–Bárbara Malavoglia
Espetáculo–Estudos Para Estratégia

Ficha Técnica:

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Dias 5, 6 e 7 de dezembro - Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Bailarina–Maria Mommensohn
Espetáculo–xxxxxx

Ficha Técnica

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Dias 12, 13 e 14 de dezembro - Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Bailarinas–Fátima Soares/Lori
Espetáculo–Trabalho Sobre a Técnica de Isadora Duncan

Ficha Técnica

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Dias 19, 20 e 21 de dezembro - Sexta e sábado, às 20h30 e domingo, às 19h30
Bailarino–Robson Ferraz
Espetáculo–Erosão

Ficha Técnica



Programação de Cursos
Os cursos ocorrem de segunda a sábado, em vários horários, das 9h às 19h30, na Funarte (Sala ReneéGumiel). Todos os cursos são gratuitos.


Segunda-feira
Graham, das 14h às 15h30, com Júnior Domingos
Afro, das 15h30 às 17h. Com Fanta Konate.
Dança Indiana, das 17h às 19 horas. Com Bárbara Malavoglia.
Dança para Adultos – Entorno, das 19h30 às 21h30. Com Nathalia Catarina.

Júnior Domingos dá aulas baseadas nos métodos de Martha Graham, bailarina precursora da dança moderna. No mesmo dia, a africana Fanta Konate leciona aulas de dança afro, acolhendo no seu método os movimentos mais tradicionais, e não os que foram adaptados quando essa arte veio ao Brasil.Bárbara Malavoglia lidera o curso de dança indiana e Nathalia Catarina oferece aulas de dança para adultos.

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Terça-feira
Aula para Crianças, das 14h às 15h. Com Renata Fernandes e Juliana França.
Dança Contemporânea, das 15h às 15h30. Com Andreia Yonashiro.
Ballet Clássico, das 15h30 às 17 horas. Com Valéria Mattos.
Estudos sobre Laban, das 17h às 19 horas. Com Maria Mommensohn.

Na terça feira, as crianças têm a oportunidade de aprenderem os primeiros passos de dança com as professoras Renata Fernandes e Juliana FrançaAndreia Yonashiro oferece aulas de dança contemporânea eValéria Mattos encabeça as aulas de ballet clássico. Maria Mommensohnaprofundará os estudos de dança de Rudolf Laban.

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Quarta-feira
Contato-improvisação, das 14h às 15h30. Com Gisele Calazan.
Limón, das 15h30 às 17 horas. Com Bárbara Malavoglia.

Gisele Cazalan oferece aulas de contato-improvisação. Bárbara Malavoglia dá aulas de dança moderna baseadas no método do dançarino e coreógrafo José Limón.

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Quinta-feira
Krump, das 14h às 15h30. Com Fernando José.
Ballet Clássico, das 15h30 às 17 horas. Com Valéria Mattos.
Estudos sobre Cunningham, das 17h às 19 horas. Com Gícia Amorim.

Fernando José dá aulas de krump, um estilo de dança livre praticado com pinturas faciais no estilo clown. GíciaAmorin oferece aulas que propõem estudos sobre o trabalho do bailarino e coreógrafo Merce Cunningham.

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Sexta-feira
Cavalo Marinho, das 14h às 15h30. Com Bárbara Freitas.
Danças Urbanas, das 15h30 às 17 horas. Com Ivo Alcântara.

Aulas de danças urbanas com Ivo Alcântara e do regional cavalo marinho, lecionadas por Bárbara Freitas.

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Sábado
Dança para Adultos – Erosão, das 9h às 12 horas. Com Robson Ferraz.

Robson Ferraz oferece aulas de dança para adultos.

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Sobre Andreia Yonashiro
Nasceu em São Paulo, SP, 1982. Vive e trabalha em São Paulo.Iniciou seus estudos em balé em escolas de São Paulo e dança moderna com Ruth Rachou na adolescência, ao mesmo tempo em que treinava e competia no Brasil e Estados Unidos a patinação artística sobre gelo. Ao freqüentar cursos com os artistas Paulo Monteiro, José Resende, Iran Espírito Santo entre outros, iniciou uma produção em artes visuais. Em 2000 realiza sua Exposição Individual no Centro Cultural São Paulo e logo em seguida inicia o curso de dança na Universidade Estadual de Campinas. Lá aprofunda seus estudos sobre as técnicas de dança e sua relação com a composição coreográfica, dedicando-se àcriação e à pesquisa. Teve dois projetos de pesquisa financiados pelo CNPQ na área de arte e ciência investigando uma re- leitura das propostas de Rudolf Laban a partir da topologia e do Modelo Padrão da Matéria, tendo os Prof. Dr. Adolfo Maia e a Profa. Joana Lopes como orientadores.

Teve como professores Ruth Rachou, Holly Carvel (EUA), Ângela Nolf, Liliane Benevento, YoshitoOhno (JP) entre outros. Trabalhou com coreógrafos e diretores como Ruth Rachou, Joana Lopes, Yvone Rainer (EUA), Yubiwa Hotel (JP), Célia Gouvêa, José Possi Neto, Francisco Medeiros, Roberto Mallet entre outros; e iniciou sua criação coreográfica autoral em2001. Graduou-se em dança pela UNICAMP.

Teve seus trabalhos apresentados em diversas cidades do Brasil, Noruega, Itália e Finlândia. Cruzando as influências de seu percursoassimétrico,nos últimos10 anostematuado como bailarina, diretora/coreógrafa e professor. Alguns destaques do seu trabalho são: criação e direção de "Clarabóia" e "Estudos para clarabóia" (2010-2012)  ao lado de Morena Nascimento  (Prêmio Klauss Vianna 2013, Fomento a Dança 2012 e eleito melhor espetáculo de dança no Guia da Folha de 2012); "Tempest" - criação coreográfica  a convite e em parceria com Daniel Fagundes (Prêmio Cultura Inglesa 2012); concepção e direção de "Erosão" ao lado de Robson Ferraz (Prêmio Klauss Vianna 2012); "Um leite Derramado"  (Bienal SESC de Dança 2009); "Toró" (2009), performance e instalação multimídia; “A flor boiando além da escuridão” (2008) de Joana Lopes, estreia na Universidade do Teatro de Bolonha, Itália; entre outros, tendo ainda vencido o quadro "Dança no Gelo", TV Globo, ao lado de Leandro do KLB, como patinadora, em 2008.

Sobre Bárbara Malavoglia
Formadaemdança  na UNICAMP  – bacharel  e licenciada.  Viveem São Pauloetrabalhacomo criadora intérprete,professora de dança contemporânea, dança clássica indiana e compositora.Bárbara cursou o José Limón Professional StudiesProgram 2012/13 em Nova York. Lá apresentou peças do repertório de Dóris Humphrey, Limón, Sue Bernhard e Alan Danielson.Estagiou no escritório da “Limón Dance Company” e foi modelo de pintores e fotógrafos.

Duranteseteanos fez sua formação em dança indiana Bharatanatyam com EstelamareSantos(formadanaKalakshetra Foundation, na Índia) e foi dirigida por ela na Cia. Suco de Lótus, onde apresentou as peças “Depoimentos” (2005), “Salve” (2006) e “Dramaru” (2008). Em NYC Bárbara estudou no Anamika-NavatmanProject com as indianas MaliniSrinivasan e SahasraSambamoorthi e apresentou coreografias do repertório clássico no Symphony Space Theater.

Dentre suas criações se destacam o solo “Estudo Para Estratégia”, iniciado na residência artística Lugarização 2013 e ainda emprocesso;“Explosion”  (2012),  concebido  e  dirigido  por  Bárbara  a  convite da  galeria  Cage  (NYC),  criado  com  a colaboração  da film-maker  Natacha de Oliveira,  do músico Sergio Sayeg e do pintor Reginald  Péan; o duo “Despetalado Cabaré” (2011) com Beatriz Mentone, direção de Daniela Gatti e fomento da Prefeitura de Campinas (Prêmio FICC) e o solo “Coração Entreaberto”(2010)  com direção de Marina Milito e apoio da FAPESP para a pesquisa “Mitos e Danças da Índia – uma re-criação”.  Em 2012 Bárbarafoidirigida  pela portuguesa  Né Barros  na remontagem  dos “Balés  Neoconcretos”  de Lygia Pape.


Serviço:
Âmbargris – Ocupação Cerco Choreográfico. De 11 de agosto de 2014 a 1º de março de 2015. 
Funarte - Sala ReneéGumiel. Endereço: Alameda Nothmann 1058, Campos Elíseos, São Paulo. Capacidade:A arquibancada é móvel e a capacidade varia para cada espetáculo -  máximo de 70 pessoas.Estacionamento conveniado na Alameda Nothmann, 1162
Contato - contato@ambargris.art.br - tel. 11 94635 1064

Dança e Coreografia. Este projeto foi contemplado pela Fundação Nacional de Artes – FUNARTE no EDITAL DE OCUPAÇÃO DA SALA RENÉE GUMIEL 2014

Ficha técnica
Âmbargris - Cerco Choreográfico. Pré-produção - Idealização: CERCO Choreográfico - Andreia Yonashiro. Concepção: Andreia Yonashiro, Bárbara Malavoglia, José Renato Almeida, Larissa Verbisck e Nathália Catharina. Consultoria em tecnologia: Ricardo Palmieri e Luiz Damaceno.Consultoria em comunicação: Fabio Malavoglia. Produção - Direção artística: Andreia Yonashiro. Diretora artística associada: Bárbara Malavoglia. Assistente de direção artística: Eliane Manfre. Direção de produção: José Renato Almeida. Produtora associada: Larissa Verbisck. Produtor do local: Pedro Stempniewski.Produtora executiva dos espetáculos: Camila Ma.Coordenação técnica de luz: André Boll (Santa Luz).Coordenação técnica de som: Juliano Abramovay e Thomas Huszar. Concepção de comunicação: Fabio Malavoglia. Identidade visual: Por um acaso. Projeto gráfico: Diego Ribeiro e Diogo Damásio. Tecnologia da informação: Luiz Damaceno. Hospedagem e criação site:SoluçãoWeb. Corpo de Profissionais:Afro - Fanta Konate e LuisKinugawa. Balé - Valéria Mattos. Cavalo Marinho - Barbara Freitas. Contato-Improvisação – Gisele Calazans. Crianças - Renata Fernandes e Juliana França. Dança - Andreia Yonashiro. Dança Indiana - Bárbara Malavoglia. Danças Urbanas - Ivo Alcântara. Encontro com o Entorno - Nathalia Catarina e Robson Ferraz. Estudos sobre Cunningham - Gicia Amorim. Estudos sobre Laban – Maria Mommenshon. Graham - Junior Domingos. Improvisação de movimentos - Cilô Lacava. Krump - Fernando José. Limón - Bárbara Malavoglia. Projetos Parceiros:Projeto Causa - Juliana França e Leticia Nabuco. Terreyro Coreográfico - Daniel Kairoz. Agradecimento especial à Rafael Guirardello

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Por Ovadia Saadia de sP
Agradecimentos Equipe Arteplural

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