quinta-feira, 30 de agosto de 2012

DUO ABUMRAD-REIS EM RECITAL VOZ E PIANO QUE HOMENAGEIA MASSENET E DEBUSSY

A programação musical de São Paulo tem desde 2007 uma saborosa série gratuita de concertos e shows de música instrumental. Idealizada e realizada pela Art Invest, a série Música no MASP tem suas apresentações realizadas sempre às terças-feiras, às 12h30, no Grande Auditório do MASP.        O público primário do projeto é o grande número de pessoas que circula cotidianamente no horário de almoço pela Avenida Paulista, um fluxo estimado em mais de 1,5 milhão de pessoas por dia. Mas a série atrai também os paulistanos apaixonados pela boa música, bem como umm crescente número de turistas que vêm à Capital para visitas ao Museu.



O duo de canto e piano que reúne o baixo Eduardo Janho-Abumrad e o pianista João Moreira Reis sobe ao palco do Grande Auditório do MASP na próxima terça, 4 de Setembro, para apresentar o programa “A França no seu tempo -  Homenagem a Jules Massenet e Claude Debussy". São apenas obras de compositores franceses do final do século XIX, dos homenageados Massenet e Debussy e ainda de Duparc, Fauré, Hahn e Ravel.        O Duo Abumrad-Reis formou-se em 1985, dedica-se a um repertório com obras que vão do barroco ao romantismo e do impressionismo ao modernismo, incluindo composições brasileiras. Entre 1988 e 1995 o duo esteve na Itália, onde se apresentou no Palazzo dei Leoni, em Asti, e nos auditórios da RAI, em Milão e Turim. Também fez concertos no Auditório do MASP, Sala São Paulo e Theatro Municipal de São Paulo, entre outras salas brasileiras.
        Eduardo Janho-Abumrad, baixo, atua como solista lírico, executando um repertório vocal-sinfônico e camerístico. Diplomou-se em canto sob a orientação de Tiana Amarante e estudou com Hermínia Russo. Venceu, em 1973, o Concurso de Canto Carlos Gomes, em Campinas, cantando "Lucia de Lammemoor". Dentre suas apresentações destaques para a "Missa Diligite", de Camargo Guarnieri, sob regência do autor; a "Nona Sinfonia", de Beethoven, sob regência de Isaac Karabtchevsky; e "Werther", de Massenet – sua estreia na Europa, em Bruxelas, em 1979.
        João Moreira Reis iniciou os estudos musicais e de piano com Janette Bampa. Diplomou-se pelo Conservatório Musical "Carlos Gomes" e concluiu o curso de piano pela Faculdade Paulista de Arte, com Vera Velloso e André Muller – com quem retomou em 2004 os estudos de aperfeiçoamento técnico e estilístico. Além de atuar como solista e camerista, colabora ao piano com cantores eruditos, tendo se apresentado no Brasil, Alemanha e Itália.


PROGRAMA: "“A França no seu tempo -  Homenagem a Jules Massenet e Claude Debussy"
  • Henri Duparc ((1848-1933)
    • Chanson triste
    • L’invitation au Voyage
  • Hector Berlioz (1803-1869)
    • Villanelle
    • Le Spectre de La Rose
    • L’ile inconnue
  • Gabriel Fauré (1845-1924)
    • Les berceaux
    • Tristesse 
    • Chanson du pêcheur
    • Chanson d’amour
  • Jules Massenet (1824-1912)
    • Crépuscule
    • Élegie
    • Seigneur, reçois mon âme (“Don Quichotte”)                                                                           
  • Claude Achille Debussy (1862-1918)
    • Das “Estampes”: Jardins sous la pluie (piano solo)
    • Beaus soir
    • Em sourdine
    • Monologue d’Arquel (“Pélleas et Mélisande”)
  • Reinaldo Hahn (1875-1947)
    • Si mes vers avaint des ailes
    • L’heure exquise
  • Maurice Ravel (1875-1935)
    • Chanson italienne
    • Chanson de la marriée
    • Quel galant m’èst comparable...
    • Tout gai!

 Série MÚSICA NO MASP
Sempre às terça-feiras, 12:30 horas



4 de Setembro
DUO ABUMRAD-REIS
Eduardo Janho-Abumrad, baixo
João Moreira Reis, piano


Onde:
MASP (grande auditório, 374 lugares)

Av. Paulista 1578, Bela Vista, tels. 3266-3645 e 3266-3569
Quanto: ENTRADA FRANCA

Retirada de ingressos na bilheteria do museu
Duração: ~60 min

Indicação etária: Livre para todos os públicos

Patrocínio: Sky    

Cida Moreira revive estética cabaré na 100ª apresentação do show A Dama Indigna, no Teatro APCD



A cantora e pianista - que está no elenco do filme O que se Move, direção de Caetano Gotardo, concorrendo no 40º Festival de Cinema de Gramado - comemora 100 apresentações de seu novo show. O repertório traz releituras de clássicos de Chico Buarque, Toquinho, Rolling Stones, Tom Waits, Amy Winehouse, George Gershwin e Kurt Weill, entre outros.


Antes de abrir o Festival de Jazz de Ouro Preto, em setembro, ao lado de João Bosco e Romero Lubambo, a cantora e pianista CIDA MOREIRA comemora a 100ª apresentação de A Dama Indigna em único show dia 24 de agosto, sexta-feira, no Teatro APCD. Trata-se da continuidade da turnê que está na estrada desde janeiro de 2011 com o lançamento do CD de mesmo nome, no Auditório Ibirapuera, em São Paulo. Dirigido por Humberto Vieira, marido da artista, o show obteve sucesso de público e crítica e representou uma retomada no estilo que marcou a carreira de Cida em seu primeiro disco, Summertime.

Em A Dama Indigna, Cida revive o formato “piano-voz” que a lançou em 1981 com o disco editado pelo emblemático selo Lira Paulistana, da vanguarda música paulista dos anos 1980. A cantora, que já gravou discos de samba, com bandas completas, aposta no intimismo de um formato solitário em que pode explorar toda sua potência e carisma vocal.

Com sua pegada teatral, Cida Moreira brinca com o charuto, o cálice de conhaque e a rosa vermelha, ícones que dão o tom do espetáculo e preparam o clima para a sequência de canções. “Uma imensa cortina vermelha, vasos com plumas no tom de dourado, tudo na melhor estética do cabaré alemão, do francês e de sua versão brasileira também”, comenta o diretor, sobre o cenário.

No roteiro, o fio condutor é a passagem do tempo. Textos e ações intercalam as músicas. São leituras dramáticas de trechos de obras literárias de Phillip Roth, Cesare Pavese, Bertolt Brecht, Dante Alighieri e do próprio diretor do show. O poema homônimo de Marcelo Fonseca abre o show.

Sozinha no palco, a cantora equilibra entre os dedos charutos e teclas de piano, ao interpretar, de forma personalíssima, canções de compositores como Caetano Veloso, David Bowie, Jards Macalé e Gonzaguinha. Envolvendo-se na fumaça que cheira a Belle Epoque, destila a rouquidão e intensidade de sua voz curtida de álcool entre acordes graves, tangos angustiados e “canções para cortar os pulsos”.

O repertório traz releituras de canções de artistas nacionais e internacionais. A cantora toca baladas, tangos e blues de George Gershwin (The Man I Love), Kurt Weill (Lost In The Stars), Chico Buarque (Uma Canção Desnaturada), Toquinho e Guarnieri (Sou Assim), Renato Barros (Maior Que O Meu Amor), Rolling Stones (Sympathy For The devil), Tom Waits (Lullaby) e Amy Winehouse (Back to Black), entre outros. O show já percorreu Capitais e Interior do Brasil, de Porto Alegre a Belém do Pará.

Sobre Cida Moreira
A atriz, pianista e cantora Cida Moreira iniciou seus estudos em piano na infância, cantando e tocando em programas de rádio. Quando jovem, foi convidada a integrar o grupo teatral Ornitorrinco, em que passou a desenvolver seu estilo próprio de atuar e interpretar, com músicas de Brecht e Weil. Gravou em 1981, Summertime, seu primeiro disco, gravado ao vivo de um show de mesmo nome, em que a artista expõe seu talento na interpretação de clássicos do blues, jazz, bem como composições nacionais, como uma versão censurada de “Geni e o Zepelim”, de Chico Buarque. Mais tarde firmou-se como intérprete ao gravar discos como “Cida Moreira interpreta Brecht”, “Cida Moreira canta Chico Buarque” e “Na Trilha do Cinema”, em que interpreta clássicos de trilha sonora do cinema nacional. Atuou também no cinema e na televisão, em longas como “O Olho Mágico do Amor”, de José Antonio Garcia e “Vila Belmiro”, de Gilson Santos.

Teatro APCD
Novo pólo cultural na Zona Norte de São Paulo, inaugurado no mês de março. O espaço funciona no interior da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD). Com 1.662m², o teatro tem 800 lugares na plateia e 44 lugares distribuídos por dois camarotes. Com projeto arquitetônico de Heitor Coltro, o local possui poltronas vermelhas estofadas, palco de 7 por 6 metros, boca de cena de 16m por 5.80m. Teve temporadas das peças I Love Neide e Na Boca do Leão. Atualmente, tem na programação a comédia Quem É A Fofinha? e o infantil Fazer Arte.

Para roteiro
A DAMA INDIGNA – Com Cida Moreira (piano e vozes). Direção: Humberto Vieira. Direção Musical: Cida Moreira. Única apresentaçãoSexta-feira, 24 de agosto de 2012, às 21h30 no Teatro APCD. Ingressos: R$ 60 (Inteira), R$ 30 (Meia) e R$ 25 (Associados APCD). Capacidade: 800 lugares. Classificação: livre. Duração: 60 minutos.
TEATRO APCD. Rua Voluntários da Pátria 547 – Santana – São Paulo/SP Telefone: (11) 2223-2424  Lotação: 800 lugares. Bilheteria: De quarta-feira a sábado, das 15h às 22h e domingo, das 15h às 20h. Pagamento: Dinheiro ou cheque. Acesso para deficientes físicos. Ar condicionado. Estacionamento no local, coberto e com seguro. A 100 metros da estação do metro Tietê. http://www.apcd.org.br/teatroapcd/

ROTEIRO DO SHOW

CIDA MOREIRA - A DAMA INDIGNA
 
01. Simpaty for the devil (Rolling Stones)
02. Lullaby (Tom Waits)
Texto Pavese – Para que a glória...
03. Maior que o meu amor (Renato Barros)
04. O ciúme (Caetano Veloso)
05. Hotel das estrelas (Jards Macalé e Duda)
       Palavras (Gonzaguinha)
Texto agradecimentos
06. Soul Love (David Bowie)
07. The Man I Love (Ira Gershwin e George Gershwin)
Atitude rosa
08. Me acalmo danando (Ângela Rorô)
Texto Divina Comédia - Dante
09. Sou assim (Toquinho e Gianfrancesco Guarnieri)
10. Mãe (Caetano Veloso)
Atitude charuto
11. Youkali-Tango (Roger Fernay e Kurt Weill)
12. Tango till they’re sore (Tom Waits)
Texto Humberto
13. Summertime (Du Bose Heyward e George Gershwin)
Texto Philip Roth – Presumi...
14. Uma canção desnaturada (Chico Buarque)
15. Lost in the stars (Maxwell Anderson-kurt Weill)
Texto Brecht, Bétulas Negras.
Atitude taça
16. Back to black (Amy Winehouse)

Cesare Pavese
O Ofício de Viver
8 de fevereiro de 1949

Para que a glória seja agradável,
os mortos devem ressuscitar;
os velhos, rejuvenescer;
voltar os que estavam longe.
Sonhamos com ela num pequeno espaço,
entre rostos familiares que para nós eram o mundo
e gostaríamos de ver o reflexo
de nossos atos e palavras
naquele espaço, naqueles rostos.
Que desapareceram, dispersaram-se, morreram.
Não voltarão nunca mais.
E então, desesperados, procuramos ao redor,
tentamos reconstruir o pequeno mundo
que desconhecíamos,
mas do qual gostávamos.
Porém ele não existe mais...
Dante Alighiere
A Divina Comédia – Inferno
1321

Eu acho melhor, para teu bem, que me sigas.
Eu serei o teu guia.
Te levarei para um lugar eterno onde verás
condenados gritando, em vão,
por uma segunda chance.
Depois verás outros que sofrem
contentes no fogo,
pois têm esperança de um dia seguir
ao encontro daquela gente abençoada.
E depois, se quiseres subir ao céu,
lá terás alma mais digna do que eu,
pois o imperador daquele reino
me nega a entrada,
pois à sua lei eu fui rebelde...
Philip Roth
Indignação

Presumi que na vida após a morte
não haveria um relógio, um corpo,
um cérebro, uma alma, um deus – nada,
em qualquer forma ou substância,
a decomposição reinando absoluta.
Não sabia que existiria a lembrança
e muito menos que a lembrança seria tudo.
Nem tenho idéia se minhas recordações
já duram três horas ou um milhão de anos.
Não é a memória que se extingue aqui,
é o tempo.


Bertolt Brecht
Diários de Brecht
31 de agosto de 1920


Os caminhos para a salvação são outros:
e nesse Templo foram deixadas várias paredes vazias,
de propósito, para as fantasias.
Tudo tem lugar nos depósitos,
todas as idéias podem ser acomodadas nos dogmas.
Os bancos são confortáveis.
A lama é utilizada como esterco.
O gado engorda. 
Deus pode ser visto por cima de todos.
O pobre ser humano morre diariamente
inúmeras vezes.
O seguro é válido até a morte.
Ele será pago aos sobreviventes.
E a lua cheia desliza por detrás das bétulas negras...

CIDA
Humberto Vieira
2011

Num braço as canções...
No outro o tempo, marcado.
Tem sido esta a dialética,
trazer comigo ainda as canções,
e elas pesam muito.
E ver as notas a escorrer pelos dedos...
Como também escorre infinitamente
o tempo...
Que meus dedos não conseguem mais reter.
As canções...
O tempo...
Sempre o tempo.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

Maria Alcina encanta Goiânia com Gonzagão!

Nosso “Rei do Baião”, tributo ao centenário de Luiz Gonzaga, esteve no último sábado, 11/08, em Goiânia (GO). O “publicão” que foi prestigiar Maria Alcina no jovem e bonito Teatro do SESI se emocionou com a apresentação. O show está ágil e com liga! É sucesso em todos os lugares. Vendemos mais de 70 discos e Maria Alcina distribuiu autógrafos para dezenas de pessoas encantadas com o nosso “Rei do Baião”. Como foi bom estar em Goiânia com público tão receptivo e gentil.

Festejamos esta que é a décima apresentação, todas com o mesmo êxito! Graças a Deus!



Zé Henrique revisita a peça Senhora dos Afogados no centenário de Nelson Rodrigues

No centenário de Nelson Rodrigues, é remontado espetáculo – que ganha versatilidade com pesquisas envolvendo tragédias gregas, pintura expressionista e a literatura de Eugene O’Neill. Entre as novidades, foi incluída uma nova canção para o coro de vizinhos - Opereta do Moribundo, de Chico Buarque e Edu Lobo. A montagem faz temporada na ininterrupta programação do Teatro do Núcleo Experimental


O Teatro do Núcleo Experimental está se consolidando como um dos novos polos culturais de São Paulo. O local já teve temporadas de As Troianas - Vozes da Guerra, Bichado e Mormaço. Aproveitando o centenário de Nelson Rodrigues, Zé Henrique de Paula revista mais um dos sucessos de seu repertório. Senhora dos Afogados reestreia dia 31 de agosto às 21 horas. 

Sob o prisma das paixões humanas, a obra do icônico dramaturgo brasileiro recebeu uma adaptação musical e pesquisa que une a tragédia Electra (de Ésquilo) a uma paráfrase da obra Electra Enlutada (de Eugene O'Neill), além do visual expressionista do pintor norueguês Edvard Munch.

O texto, escrito por Nelson Rodrigues em 1947, foi proibido no ano seguinte e estreou somente em 1954. Quase toda a ação se passa em torno do velório da menina Clarinha, filha de Misael e Dona Eduarda Drummond. Mas é um outro cortejo fúnebre que abre o espetáculo – um coro de mulheres do cais rezam para manter viva a memória de uma prostituta morta há 19 anos, exatamente no dia do casamento de Eduarda e Misael. A relação entre esses velórios será revelada ao longo da peça, que nessa montagem está ambientada no século XIX.

Cinco anos de depois
O diretor Zé Henrique imprime novo frescor para a trama que montou em 2007. “Essa oportunidade de remontar a peça para a comemoração dos 100 anos do Nelson ofereceu a possibilidade de olharmos o espetáculo com distanciamento, rever as opções originais e amadurecer as interpretações. Nessa montagem foi incluída uma nova canção, para o coro de vizinhos - Opereta do Moribundo, de Chico Buarque e Edu Lobo.”

Durante a peça, onze canções brasileiras têm a função de revelar o que se passa no íntimo dos personagens. Destaque para Pedaço de Mim, Acalanto, À Flor da Pele, Viver do Amor, de Chico Buarque, e A Ilha, Ventos do Norte de Djavan, entre outras. As músicas atuam como porta-vozes dos desejos e fluxos de pensamento e ganham novos significados quando costuradas à ação dramática. A direção musical é de Fernanda Maia, que já fez várias parcerias com Zé Henrique em espetáculos como As troianas - Vozes da Guerra e Canção de Amor em Rosa. “Temos uma parceria de 20 anos e uma sintonia de trabalho excelente, fundamental para a criação da concepção musical das peças. Em Senhora dos Afogados, as canções servem como veículo para expressar o mundo interior das personagens, todo o não-dito no texto do Nelson”, diz Zé Henrique.

Visual e Influências de tragédias
Durante a pesquisa, o diretor reuniu o universo da tragédia grega de Ésquilo e a obra de Eugene O’Neil, além do expressionismo do pintor norueguês Edvard Munch. “A utilização das referências pictóricas é um mote constante na preparação dos atores no Núcleo Experimental. Para Senhora dos Afogados, toda a obra de Edvard Munch serviu como referência para a construção corporal dos personagens, além de ser a principal fonte de inspiração para a estética da peça, que inclui cenário, luz e figurinos. Os elementos trágicos estão presentes na sobriedade e na solenidade imposta aos personagens da família Drummond.”

Apesar dos universos diferentes de Nelson Rodrigues e Edvard Munch, ambos trabalharam com os mesmos temas em suas obras. Como Nelson, o pintor era um artista de obsessões, voltando recorrentemente aos temas da vida, amor, morte e melancolia. Ele calculava suas composições de modo a criar uma atmosfera tensa, que refletisse mais o estado de espírito e as condições psicológicas do que uma realidade exterior. A peça foi transposta para o final do século XIX, numa proposta de reforçar a tensão entre moral e desejo, entre impulso sexual e repressão.

Zé Henrique também falou das características que marcam a encenação desse seu trabalho. “Gosto das peças míticas do Nelson, que fogem do real, que remetem a um mundo governado por forças ancestrais a atávicas. Estabelece-se nesses espetáculos um jogo absolutamente teatral, o que nos ofereceu a possibilidade de experimentar exatamente o diálogo entre a dramaturgia de Nelson e as canções que povoam a trama.”

Sobre o diretor Zé Henrique de Paula
Bacharel em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Mackenzie e pós-graduado em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da USP. Foi assistente do cenógrafo J.C. Serroni em Nova Velha Estória e Trono de Sangue. Dirigiu A Comédia dos Erros, Judas em Sábado de Aleluia, É 20! As Folias do Século, Revelação, Noite de Reis, Naked Boys Singing, O Despertar da Primavera, R&J, Mojo, Side Man, Novelo, além das peças do repertório do Núcleo Experimental: Senhora dos Afogados, Cândida, As Troianas – Vozes da Guerra, O Livro dos Monstros Guardados, Casa/Cabul e O Contrato. Atuou em O Jovem Hamlet, A Comédia dos Erros, É 20! As Folias do Século, Mojo, Camaradagem e Amargo Siciliano. Indicado ao Prêmio Shell em 2009 e 2010, como Melhor Diretor, por As Troianas – Vozes da Guerra e Side Man, respectivamente. Neste ano, recebeu duas indicações ao Prêmio Shell 2012, pelo figurino de L’Illustre Molière e pelo cenário de Bichado.


Ficha técnica

SENHORA DOS AFOGADOS – Reestreia dia 31 agosto, sexta-feira, no Teatro do Núcleo Experimental. Texto: Nelson Rodrigues. Direção: Zé Henrique de Paula. Direção Musical: Fernanda Maia. Elenco: Tony Giusti (Misael), Einat Falbel (D. Eduarda), Bárbara Bonnie (Moema), Thiago Carreira (Paulo), Paulo Cruz (Noivo), Lourdes Giglioti (Avó), Fábio Redkowicz (Vizinho), Caio Salay (Vizinho), Luciana Ramanzini (Vizinha), Thiago Ledier (Vizinho), Alexandre Meirelles (Sabiá), Rodrigo Caetano (Vendedor de Pentes). Coro de Mulheres do Cais: Bibi Piragibe, Cy Teixeira, Gabriela Germano, Lara Hassum, Natasha Sonna.  Preparação de atores: Inês Aranha. Cenografia e figurinos: Zé Henrique de Paula. Assistente de figurinos: Cy Teixeira. Iluminação: Fran Barros. Músicos: Fernanda Maia (piano) / Eduardo Sato (violoncelo). Assessoria de Imprensa: Arte Plural – Fernanda Teixeira. Produção: Claudia Miranda.

Para roteiro
Reestreia dia 31 de agosto, sexta-feira, às 21h no Teatro do Núcleo Experimental, na Rua Barra Funda, 637. Temporada – Até 1 de outubro. De sexta a segunda - sextas, sábado e segunda às 21h. Domingos às 19h. Ingresso: R$ 30 – Às sextas-feiras, os ingressos são gratuitos. Retirar com uma hora de antecedência. Duração: 100 minutos. Capacidade – 50 lugares. Censura: 12 anos.
 Bárbara Bonnie - Foto de Kit Gaion
 Bárbara Bonnie - Foto de Kit Gaion
 Bárbara Bonnie e Lourdes Gigliotti
 Foto de Kit Gaion
 Einat Falbel e Tony Giusti
 Foto de Bibi Piragibe
 Senhora dos Afogados2
Foto de Henrique Grohmann

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

COLORI VENEZIANI IN TOSCANA 2012


Curso de Aquarela “en plein air“ na Itália
5 a 15 de setembro

As cores da Região da Toscana e Região Veneta serão traduzidas através da transparência da tinta aquarela.
 No primeiro momento na Toscana “Vale d´Orcia” (declarada pela UNESCO patrimônio mundial da humanidade) interpretaremos ciprestes, oliveiras, plantações de uva sem fim, no alto da colina aparece uma casa antiga de pedra, de repente, enfeitada por papoulas vermelhas recém abertas.
No segundo momento em Veneza, céu, água, terra e as luzes mágicas, estarão ao nosso alcance no Curso orientado por Roberto Mazzetto - Veneziano e Ivani Ranieri – Paulistana. Seremos acolhidos na Stamperia Bottega del Tintoretto,, aberta em 1986, oficina de gravura, aquarela e livro de artista

                         

                                       www.tintorettovenezia.it
       
PREÇO DO CURSO COM MATERIAL INCLUÍDO
EUROS 900,00 POR PESSOA

Roteiro da Viagem:
Saída dia 2 de setembro pela IBERIA SÃO PAULO/ROMA

03/04: Roma- (Hotel Presidente 4*) com café da manhã.

04/09 : Toscana- (Agriturismo Pian di Meta Vecchia - Siena) com café, almoço e jantar. Incluso vinho.

05/06/07/08   TOSCANA  WORKSHOP  DE AQUARELA

09 : Viagem de onibus com o grupo da Toscana para Veneza

09  Veneza- (Hotel Carlton Gran Canal  4*) com café da manhã.          

10/11/12/13/14  Workshop de aquarela em Veneza no Ateliê               “ Stamperia Bottega Del Tintoretto” .

15 - Retorno e chegada em São Paulo pela Iberia Veneza /São Paulo
INFORMAÇÕES

Saída  dia 2 de setembro  com IBERIA São Paulo /Roma (com escala em Madrid)
Retorno dia 15 de setembro com IBERIA Veneza / São Paulo ( com escala em Madrid)
1 IB6824M 02SEP GUARULHOS / MADRI 1535 0645@03/09
2IB3608M
03SEP  MADRI / ROMA 1145 1415

3 IB3627L
15SEP VENEZA / MADRI 0730 1015
4 IB6821L
15SEP MADRI / GUARULHOS 1215 1805
USD 2084,00 + TAXAS USD 194,00

FORMA PAGAMENTO AÉREO
ATE 30/06 = 40% ENTRADA SALDO EM 05 VEZES CARTAO.


SEGURO ASSIST CARD
13 DIAS
USD 104,00

=====================================================

Pacote Inclui:
03Set - Traslado de chegada  Roma / Hotel - 02 Ônibus 01 com 5 lugares e outro com 7 lugares, sem assistência tour

03/04Set - Hotel Presidente,4* em Roma com café da manhã

04Set - Traslado Roma Transfer para Chiusi ( 1 bagagem ) Fazenda Agriturismo Pian Di Meta Vecchia, sem assistência.

04/09Set - Hospedagem Fazenda Agriturismo Pian Di Meta Vecchia com opção café da manhã, almoço, jantar com café e vinho incluso.

09Set - Transfer Chiusi para Veneza ( 01 bagagem por pessoa) - (sem assistencia)

09Set - Traslado do Troncheto ao Hotel em Veneza

09/15 Set - Hotel Carlton Gran Canal 4* - com café da manhã

15 Set - Traslado de saída em Veneza

FIM DOS SERVIÇOS.


TERRESTRE
Em acomodação SGL USD 3.206,90

Em acomodação DBL USD 2.213,90

FORMA PAGAMENTO TERRESTRE
ATE 30/06 = 40% ENTRADA SALDO EM 05 VEZES CARTAO.




FIM DOS SERVIÇOS.
Preço não inclui:
- Gorjetas
- Maleteiros no aeroporto, onibus e barco
- Despesas pessoais
- Seguro Viagem
- Serviços não mencionados.

NOTA IMPORTANTE: Valores sujeitos a alterações, disponibilidade e variação cambial sem prévio aviso.


Condições Gerais:

- NOVA TAXA EM ROMA: A partir de 01 de janeiro de 2011 a cidade de Roma cobrará um novo imposto municipal. Esse imposto deve ser pago diretamente pelo passageiro antes do final da estadia. O valor aproximado é de EUR 2,00 por pessoa e por noite para hotéis de Cat. ate 3* e de EUR 3,00 por pessoa e por noite para hotéis de Cat. 4 e 5*.


- NOVA TAXA EM VENEZA: A partir de 24 de agosto de 2011 a cidade de Veneza cobrará um novo imposto municipal. Esse imposto deve ser pago diretamente pelo passageiro antes do final da estadia. O valor aproximado é de EUR 3,00 por pessoa e por noite para hotéis de Cat. ate 3* e de EUR 4,00 por pessoa e por noite para hotéis de Cat. 4* e de EUR 5,00 e por pessoa e por noite para hotéis de Cat. 5*.

- Taxas de Embarque - As taxas de embarque informadas são apenas previstas, portanto deverão ser reconfirmadas no momento da emissão dos bilhetes.


INFORMAÇÕES


IVANI RANIERI
11 23734460  11 36664460
11 99717799     São Paulo         ivaniatelie@uol.com.br

RESERVAS
                                    
                         
CORAIS TURISMO VIAGENS E EMPREENDIMENTOS LTDA
RUA CLAUDIO MACHADO 322 LOJA 02 PETRÓPOLIS – NATAL –RN
CEP: 59012-310 FONE: 84 3202 7080/9926 3223
E-MAIL: tânia@coraisturismo.tur.br
EMBRATUR 23104.00.41.0