sábado, 27 de abril de 2013

O BRASIL DEU CERTO. E AGORA?, de Louise Sottomaior, estreia em 03 de maio em São Paulo

Com argumento do ex-ministro da fazenda Maílson da Nóbrega, filme conta a história da economia brasileira relatada por seus protagonistas

Pré-estreia para convidados, com a presença dos realizadores Mailson da Nóbrega e Louise Sottomaior, e dos entrevistados do filme: dia 29 de abril, segunda-feira, às 19h30, no Espaço Itaú de Cinema Frei Caneca – Rua Frei Caneca, 569 – 3º piso.

No documentário O Brasil Deu Certo. E Agora?, três ex-presidentes da República, 12 ex-ministros de Estado, sete ex-presidentes do Banco Central e especialistas em finanças como Roberto Setúbal, presidente do banco Itaú, e Alexandre Saes, professor de história econômica da FEA-USP, revelam o passado da economia brasileira e refletem sobre o presente e o futuro do país, além de discutir o que é “dar certo”.

Há 125 anos o Brasil era escravocrata; há 60 anos, 50% dos brasileiros eram analfabetos; há 25 anos, a inflação mensal atingiu 84% e 35% eram pobres e miseráveis. Em 2013 o Brasil é a sétima maior economia do mundo, a inflação do último ano foi 5,4%, a pobreza foi reduzida a 12% e o país aspira a ser rico.

Sim, o Brasil ainda tem problemas muito graves, como nível de pobreza, desigualdades sociais, e déficits imensos em educação, saúde, habitação, bem-estar e cultura... mas, se olharmos do ponto de vista histórico e levarmos em conta a evolução institucional das três últimas décadas, não há como negar que o Brasil vem dando certo.

Será que continuará assim? “O Brasil é o país do futuro” e “agora o Brasil vai dar certo, mantras das fases de otimismo, foram sempre seguidos de crises. Será que o sucesso é, novamente, passageiro?

O corte ágil, a linguagem simples e as artes gráficas criativas permitem que as respostas a esta e outras perguntas, dadas por alguns dos principais protagonistas da história recente do Brasil sejam esclarecedoras e acessíveis a todos os públicos.

Será? “O Brasil é o país do futuro” e “agora vai dar certo”, mantras das fases de otimismo, foram seguidos de crises. Será que o sucesso é, de novo, passageiro?

REALIZADORES

Idealização: Maílson da Nóbrega
Ministro da Fazenda entre 1988 e 1990, Maílson da Nóbrega é um renomado consultor de empresas e formador de opinião, sócio da Tendências Consultoria, repetidamente ganhadora de prêmios por mais acertar suas previsões econômicas.
É articulista da revista Veja e autor de quatro livros, o último dos quais sua autobiografia.

Direção e produção-executiva: Louise Sottomaior
Jornalista ganhadora de prêmios importantes de jornalismo e autora de seis livros, trabalhou para importantes revistas brasileiras e realiza projetos culturais há dez anos. O documentário foi sua primeira longa aventura no cinema e a segunda trabalhando em conjunto com o ex-ministro Maílson da Nóbrega.

Cultura Maior - produtora
A jovem produtora tem como principal foco a criação de livros e vídeos com conteúdo aprofundado, produzido sem parceria ou com contribuições de personalidades e empresas reconhecidas por seus papeis na sociedade ou no mercado. Temas por vezes considerados difíceis tornam-se interessantes a especialistas  e acessíveis e agradáveis ao público geral.

ENTREVISTADOS:
Ø  Fernando Henrique Cardoso - Presidente da República(1995–2003) e Ministro da Fazenda(1993– 1994);
Ø  Fernando Collor de Mello - Presidente da República (1990 – 1992);
Ø  José Sarney - Presidente da República (1985 – 1990);
Ø  Delfim Netto - Ministro da Fazenda (1969–1974) e Ministro do Planejamento (1979 – 1985);
Ø  Pedro Malan  - Ministro da Fazenda (1995 – 2002);
Ø  Henrique Meirelles  - Presidente do Banco Central (2003  - 2011);
Ø  Sérgio Amaral  - Diplomata brasileiro e Ministro do Desenvolvimento (2001 – 2002);
Ø  Pérsio Arida - Idealizador e implementador do Plano Real e Pres. Banco Central (jan – jun  1995) ;
Ø  Luiz Carlos Bresser Pereira  - Ministro da Fazenda (abr – dez 1987);
Ø  Gustavo Franco - Presidente Banco Central (1993 – 1999);
Ø  Armínio Fraga - Presidente Banco Central (1999 – 2003);
Ø  Maílson da Nóbrega - Ministro da Fazenda  (1987 – 1990);
Ø  Ronaldo Costa Couto - Ministro do Interior (1985 – 1987); Ministro da Casa Civil (1987 – 1989) – e Autor da biografias de Juscelino Kubitschek;
Ø  Roberto Setúbal - Presidente do Banco Itaú;
Ø  Fabio Giambiagi  - Especialista em Finanças Públicas ;
Ø  Ernane Galvêas  - Presidente Banco Central(1979–1980) e Ministro da Fazenda(1980– 1985);
Ø  Gustavo Loyola - Presidente do Banco Central  (1992 – 1993 e 1995 – 1997);
Ø  Ozires Silva  - Presidente da Petrobras (1986 – 1988);
Ø  João Batista de Abreu - Ministro do Planejamento (1988 – 1990);
Ø  Dorothea Werneck  - Ministra do Trabalho(1989 – 1990) e da Indústria, Comércio e Turismo(1995 – 1996);
Ø  Luiz Carlos Mendonça de Barros  - Presidente do BNDES (1995 – 1998);
Ø  Roberto Teixeira da Costa  - 1o Presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM);
Ø  Alexandre Saes  - Professor de História Econômica da FEA-USP;

FICHA TÉCNICA

Idealização: Maílson da Nóbrega
Direção:Louise Sottomaior
Produção:Louise Sottomaior
Fotografia:Fabio Knoll
Trilha Sonora:Jacarandá Áudio
Duração:70 min.
Ano: 2013
País: Brasil
Gênero:Documentário
Cor: Colorido
Produtora: Cultura Maior
Classificação:Livre

Orquestra Jovem do Estado apresenta obras nórdicas na Sala São Paulo

Sob regência de Cláudio Cruz e com solo de violino da conceituada Yuzuko Horigome, a OJE toca na Sala São Paulo e em Piracicaba peças de Jean Sibelius e Carl Nielsen
  
No próximo dia 28 de abril, domingo, às 21h, a Orquestra Jovem do Estado - grupo ligado à EMESP Tom Jobim, escola do Governo do Estado de São Paulo e da Secretaria da Cultura -, se apresenta na Sala São Paulo sob a regência de seu diretor artístico e regente titular Cláudio Cruz. O grupo também fará uma apresentação prévia com o mesmo repertório, em Piracicaba, com entrada franca no Teatro Municipal Erotides de Campos, às 21h.
 O programa traz Finlândia, op.26 e Concerto para Violino e Orquestra op.47, do finlandês Jean Sibelius na primeira parte do concerto. A segunda peça tem a participação solo da premiada violinista japonesa Yuzuko Horigome, que vem ao país especialmente para as apresentações da OJE e também para master classes na sede da EMESP Tom Jobim; após o intervalo, a orquestra toca a Sinfonia n. 3 Expansiva, do dinamarquês Carl Nielsen. Além das peças terem sido escritas por importantes compositores nórdicos, as três têm em comum o período em que foram compostas: Finlândia é de 1899/1900, e as duas últimas respectivamente de 1905 e 1911.
 De acordo com Renato Bandel, coordenador artístico-pedagógico da Santa Marcelina Cultura, a escolha do repertório se deve à função pedagógica do projeto da orquestra: a OJE passou por total reformulação no início de 2012, e um dos pontos estabelecidos e que estão sendo trabalhados com o grupo é o progressivo aumento da dificuldade técnica. “Neste ano, conseguimos chegar a um repertório de nível mais avançado, como é o caso da sinfonia de Nielsen e a peça de Sibelius. Em junho, incluiremos uma das sinfonias de Mahler”, completa o coordenador.
 Bandel ainda ressalta a importância da violinista convidada. “Yuzuko Horigome é uma instrumentista de renome mundial, vencedora de vários prêmios, como o Concurso Rainha Elisabeth [Bruxelas], e já tocou com algumas das mais importantes orquestras do mundo, como a Filarmônica de Berlim. A ideia é dar continuidade ao trabalho iniciado no ano passado, quando o grupo se apresentou sob regência de maestros consagrados e com solistas importantes no cenário internacional ”, explica. 


Cláudio Cruz - regente titular e diretor musical
Iniciou-se na música com seu pai, João Cruz, posteriormente recebeu orientações de Erich Lehninger, Maria Vischnia e George Olivier Toni. Foi premiado pela APCA, Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo e Grammy Awards. Tem atuado como regente convidado na Orquestra Sinfônica Brasileira, Sinfônica Municipal de São Paulo, Sinfônica de Porto Alegre, Sinfônica de Brasília, OSESP, Orquestra de Câmara de Osaka, Orquestra de Câmara de Toulouse, Orquestra Sinfônica de Avignon, entre outras. Foi regente da Orquestra do Festival Internacional de Campos do Jordão em 2010 e 2011. Participou dos festivais da Carinthia (Áustria) e de Cartagena, onde atuou como camerista e regente convidado da OSESP. Foi diretor musical da Orquestra de Câmara Villa-lobos, regente titular das Sinfônicas de Ribeirão Preto e de Campinas. É spalla d a OSESP e regente titular e diretor musical da Orquestra Jovem do Estado.
Yuzuko Horigome, violino
Iniciou seus estudos de violino aos cinco anos com Ryosaku Kubota e posteriormente com Toshiya Eto. Foi a primeira violinista japonesa a vencer o Concurso Rainha Elisabeth (Bruxelas). Tocou com a Filarmônica de Berlim, Sinfônica de Londres, Concertgabouw, Filarmônica de Nova York, entre outras, sob regência de maestros como  Claudio Abbado, Seiji Ozawa, Simon Rattle, Riccardo Chailly, Charles Dutoit, André Prévin, e Vladimir Ashkenazy. Gravou CDs pelos selos Sony, Denon, Nami, Talent e Pavane, tanto com trabalhos solo quanto com grupos de câmara. É professora na Academia Real de Música de Bruxelas.
Orquestra Jovem do Estado
Fundada em 1979, a Orquestra Jovem do Estado tem como principal objetivo contribuir para o aprimoramento técnico e artístico dos estudantes de música que a integram, ajudando-os a se preparar para a vida profissional. Em 2012, integrada ao inovador projeto pedagógico da EMESP Tom Jobim, a Orquestra passou por uma total reformulação que deverá transformá-la num projeto de excelência em formação de jovens músicos, estimulando-os a aprofundar e intensificar seus estudos e evitando a profissionalização precoce. Cláudio Cruz passa a ser o regente titular e diretor musical da Orquestra. Pelo novo projeto, as atividades dos bolsistas incluem aulas e master classes com renomados professores e uma intensa agenda de ensaios e concertos. Além da excursão à Alemanha, a temporada de 2012 incluiu a participação de impo rtantes regentes (Frank Shipway, Rolf Beck e Wladimir Ashkenazy) e solistas (Nikolai Tokarev, Jennifer Stumm e Arnaldo Cohen). A Orquestra Jovem é um dos grupos de difusão e formação musical da EMESP Tom Jobim, escola do Governo de São Paulo administrada pela Santa Marcelina Cultura.

Escola de Música do Estado de São Paulo - Tom Jobim
Com mais de 20 anos de atuação, a Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP Tom Jobim) tem como objetivo a formação dos futuros profissionais da música erudita e popular. Com um corpo docente altamente qualificado, a EMESP vem construindo um projeto pedagógico inovador, com foco no ensino de instrumento, no convívio dos alunos com grandes mestres e nas práticas coletivas (música de câmara e prática de conjunto), além de disciplinas teóricas de apoio. Em constante diálogo com as principais instituições de formação musical do Brasil e do mundo, a EMESP oferece a cada ano centenas de shows, concertos, workshops e master classes. A EMESP Tom Jobim tem em sua estrutura pedagógica a Orquestra Jovem do Estado, Banda Sinfônica Jovem do Estado, Coral Jovem do Estado e Orquestra Jovem Tom Jobim , que oferecem bolsas para alunos da Escola em fase de pré-profissionalização. Outros cursos avançados como o Ópera Estúdio e o Núcleo de Música Antiga são referência nacional. Em 2010, a Escola estreou seu grupo residente de professores, a Camerata Aberta, dedicada ao repertório contemporâneo e ao ensino de técnicas instrumentais avançadas. O Grupo ganhou o prêmio APCA 2010 de música contemporânea pelo pioneirismo e excelência do trabalho realizado ao longo do ano. Em 2012, lançou seu primeiro CD, Espelho d’Água, pelo Selo SESC, que venceu o Prêmio Bravo! na categoria Melhor CD de Música Erudita. A EMESP Tom Jobim é uma escola do Governo de São Paulo gerida em parceria com a Santa Marcelina Cultura, Organização Social ligada à Secretaria de Estado da Cultura.



Serviço:
Orquestra Jovem do Estado
Dia 26/4 (Piracicaba)
Hora: 21h
Local: Teatro Municipal Erotides de Campos – Piracicaba, SP
Endereço: Rua Maurice Alain, 454, Cidade Piracicaba, Piracicaba – SP
Ingressos: Entrada Franca
422 lugares

Dia 28/4 (São Paulo)
Hora: 21h
Local: Sala São Paulo – São Paulo, SP)
Endereço: Praça Júlio Prestes, 16, Luz, São Paulo – SP.
Ingressos: R$10 (inteira); R$5 (meia)
1.484 lugares

Regência: Cláudio Cruz
Duração: 120 minutos
Informações: (11) 3351-8200
Indicação Etária: Livre
Acessibilidade: Sim

Programa:
JEAN SIBELIUS 8’
Finlândia, op. 26

Concerto para violino e orquestra em ré menor, op. 47 – 31’
Allegro moderato 16’
Adagio di molto 8’
Allegro, ma non tanto 7’

CARL NIELSEN – 39’
Sinfonia n. 3, op. 27, “Espansiva”
Allegro expansivo 12’
Andante pastorale 10’
Allegretto un poço 7’
Finale: Allegro 10’   
               

Campinas, SP= Programação IFF! - 23, 24 e 25 de Abril! Destaque na quarta feira: Tributo a Pixinguinha!


sexta-feira, 26 de abril de 2013

Pauta para foto Pré-estreia – Taxi para um Labirinto

Texto e interpretação: Thiago Salles
Direção: André Grecco
Dia 24 de abril – quarta-feira – às 21 horas
Teatro Augusta - Rua Augusta, 943 – Tel: (11) 3151- 4141
Para credenciar equipe retorne esta mensagem ou ligue para a Verbena Comunicação (3079-4915 / 9-9373-0181, com Eliane ou Letícia).


Confirmaram presença...
Lúcia Veríssimo
Patrícia de Sabrit
Márcia de Oliveira
Gabriela Alves
Fabiano Augusto
... e outros.


NOTA
Táxi Para Um Labirinto aborda
tormentos psicológicos dos astros



O espetáculo Táxi Para Um Labirinto estreia na próxima quarta (24), às 21h, na Sala
Experimental do Teatro Augusta. A peça é um solo inspirado em histórias trágicas de jovens astros do cinema como James Dean, River Phoenix e Heath Ledger. Escrito e interpretado por Thiago Salles, a peça trata dos conflitos internos que atingem os artistas em consequência da fama. A direção é assinada por André Grecco. Classificação etária 14 anos.

Na história, Henry é um astro que atingiu o apogeu cedo demais e vê o sucesso atingir sua individualidade e intimidade. Durante uma noite em casa, Henry trava uma luta consigo mesmo e seus momentos de reflexão são interrompidos por alucinações. Em um de seus devaneios, seu personagem da ficção o perturba com telefonemas avisando que está vindo ao seu encontro.

Táxi Para Um Labirinto trafega pela mente daqueles que alcançaram êxito e sucesso rapidamente enquanto travavam lutas internas diante do que eram, do que gostariam de ser e de como eram vistos pelos outros. Durante o espetáculo, o espectador testemunha a transformação da mente doentia de Henry diante da impossibilidade de conduzir a sua própria vida.


Serviço
Espetáculo: Táxi Para Um Labirinto
Texto e atuação: Thiago Salles
Direção: André Grecco
Iluminação: André Grecco
Cenografia e figurino: Cia. Times de Criadores
Sonoplastia e projeto gráfico: Renan Marcondes
Produção executiva: Geondes Antônio
Coordenação de produção: Thiago Salles
Fotos: Bob Sousa
Ficha técnica
Estréia: Dia 24 de abril – quarta-feira – às 21 horas
Teatro Augusta (Sala Experimental)
Rua Augusta, 943 – Cerqueira César/SP - Tel: (11) 3151- 4141
Temporada: quartas e quintas-feiras – às 21 horas – Até 30/05
Ingressos: R$ 20,00 (meia: R$ 10,00). Bilheteria: 4ª a 5ª (14h às 21h), 6ª (14h às 21h30), sáb. (15h às 21h) e dom. (15h às 19h). Lotação: 50 lugares
Gênero: Drama. Duração: 50 min. Classificação etária: 14 anos.
Aceita dinheiro e cartões (MC, D, V, RS e VE). Reservas p/ telefone: 4ª a sáb. (15h às 19h) e dom. (15h às 17h). Ingressos antecipados: www.ingressorapido.com.br (tel 4003-1212).
Acesso universal. Ar condicionado. Estacionamento conveniado no local

Thiago Salles – autor e ator
Ator e produtor, Thiago Salles se especializou em Artes Cênicas pela Universidade São Judas Tadeu e tem também formação técnica pelo Teatro Escola Macunaíma. Atuou em Garotos da Noite (também autor), 120 Dias de Sodoma e mais de dez outras peças de teatro profissional. Foi integrante da terceira turma do Núcleo de Dramaturgia do SESI British Council, projeto que incentiva o lançamento de novas dramaturgias, sob orientação da jornalista e dramaturga Marici Salomão. Thiago participou de diversas oficinas teatrais, como Oficina do Grupo Tapa e Oficina com Zé Henrique de Paula, entre outras. No ramo da publicidade, atuou em mais de 100 filmes; já na televisão, ele participou de projetos de teledramaturgia das Redes Band e Sbt. Leciona interpretação em cursos de teatro há nove anos e, atualmente, é professor no curso profissionalizante da Oficina de Atores Nilton Travesso.


André Grecco – diretor
André Grecco se formou em Artes Cênicas pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA – USP). É ator, diretor, iluminador e professor de Teoria e Interpretação Teatral. Em teatro, atuou nos espetáculos: Francesca (de Luís Alberto de Abreu, direção de Roberto Lage, indicado ao Prêmio Shell/2012 de Melhor Dramaturgia), Gazinha (da Cia. dos Ditos Cujos, texto e direção de Sidmar Gomes), Notas da Superfície (direção de Márcia Abujamra), Por um Grão (texto e direção de Sidmar Gomes), O Bailado de Flávio de Carvalho (direção de Roberto Lage), João e Maria (Cia. Centopéia de Teatro), O Açougue ou De Como Frank Sinatra me Emociona (de Marcelo Soler), Volta ao Lar (de Harold Pinter, direção de Antônio Januzzeli), entre outros. Em cinema, André atuou em O Futebol (de Sócrates e Kleber Mazzieiro de Souza) e nos curtas Luz (Festival Mix Brasil, de Bruna Capozzolli), Geóides (de Sérgio Concílio) e outros. Para a web fez a novela Umas e Outras (de Leandro Barbieri pela AllTV). Em 2012 integrou do elenco do Núcleo de Leituras Rodriguianas do Teatro do Sesi/SP com direção de Marco Antônio Braz.

Como diretor, André este à frente do espetáculo Gente que Faz (de Mara Carvalho, em 2006), O Que se Vê, Antes Não Era, e o Que Era, Não é Mais... (a partir da obra de Arnaldo Jabor, em 2010) e Viúva, Porém Honesta (de Nelson Rodrigues, em 2011). Como iluminador, concebeu e trabalhou tecnicamente na luz dos espetáculos: 292 (Cia Teatro Documentário), A Greve de Sexo (direção Ricardo Rizzo), Como Nascem os Chefes (de Marcelo Soler), Bonitinha, Mas Ordinária (direção Sérgio Milagre), João e Maria (Cia Centopéia de Teatro), Rent (direção Rodrigo Miallaret), O Nariz (direção Rudson Marcello), Gazinha (Cia dos Ditos Cujos) e muitos outros.

Espetáculo Os Boêmios de Adoniran leva samba paulistano para Teatro APCD

Musical com as canções de Adoniran Barbosa, conhecido também como “Poeta do Povo”, vai para os palcos da Zona Norte região da cidade sempre presente em suas composições. Em cena, destacam-se músicas como Acende o Candieiro, Saudosa Maloca, Trem das Onze, Samba do Arnesto, Viaduto Santa Efigenia, Abrigo de Vagabundo, entre outras

Um músico que soube como poucos cantar a cidade de São Paulo por meio de suas figuras no dia a dia. Suas composições passeiam pelos bairros mais distintos da capital, como Bexiga, Vila Esperança, Brás, Mooca, Vila Ré e Jaçanã. Toda a atmosfera do samba paulistano de Adoniran Barbosa (1910 -1982) vai para os palcos com o musical Os Boêmios de Adoniran. A montagem reestreia no dia 4 de maio, às 21 horas no Teatro da APCD e conta com a direção de Milton Machado, texto de Juliana Lucilha e direção musical de Thiago Henrique. No elenco, estão os atores Amanda Carvalho, Eduardo Osório, Elvira Cardeal, Clara Nascimento, Jorge Derosa, Juliana Lucilha, Marcelo Franzolin, Patrick Aguiar, Ranniere Herdy,Tálita Yabusaki e Thiago Henrique.

O musical é vencedor do Prêmio da Cooperativa Paulista de Teatro 2010, na categoria Projeto Sonoro e Melhor Espetáculo no Festival de Teatro de São Paulo 2011. Na trama, João e Jacó, um velho Turco, revivem momentos de pura boemia com a interpretação e performance dos atores/dançarinos, além de cinco músicos, nas canções de Adoniran Barbosa.

A dramaturga Juliana Lucilha fala sobre o alcance do espetáculo “A montagem tem um apelo popular e artístico, atinge pessoas de várias gerações desde idosos a crianças. A história é uma homenagem a esse ícone da música brasileira e tem uma leitura nostálgica ao mesmo tempo, uma valorização da memória. Os personagens parecem que saíram de uma das músicas do Adoniran.”

Em cena, destacam-se canções como Acende o Candieiro, Saudosa Maloca, Trem das Onze, Samba do Arnesto, Viaduto Santa Efigenia, Abrigo de Vagabundo, entre outras.
Figurinos e cenário remetem a uma São Paulo dos anos 50. O flashback é um dos recursos mais utilizados para fazer essa volta no tempo com os personagens que estão situados nos anos 80. A iluminação enfatiza ainda mais esse artifício cênico.

“Adoniran Barbosa foi um ator frustrado, fez interpretações em rádio e levou seu olhar apurado para a música ao fazer um retrato social paulistano com um tom bem humorado. Esses fatores o deixaram imortalizado, influenciando outros músicos da cidade de São Paulo, quanto de outros estados como Rio de Janeiro”, conta a dramaturga.

O Teatro APCD completou um ano de funcionamento e mantém uma programação ininterrupta com espetáculos dos mais variados estilos. Desta vez, o palco recebe um musical com as canções de Adoniran Barbosa, conhecido também como “Poeta do Povo”, que virou referência ao colocar em versos pontos conhecidos da capital paulista. A Zona Norte – região do teatro - sempre esteve presente em suas composições: o bairro do Jaçanã ficou eternizado no sucesso Trem das Onze, principalmente com a interpretação do grupo Demônios da Garoa, que gravou a música em 1965.

O espaço, inaugurado no mês de março de 2012, funciona no interior da Associação Paulista de Cirurgiões-Dentistas (APCD). Com 1.662m², o espaço tem 800 lugares na plateia e 44 lugares distribuídos por dois camarotes. Com projeto arquitetônico de Heitor Coltro, o local possui poltronas vermelhas estofadas, palco de 7 por 6 metros, boca de cena de 16m por 5.80m.

Repertório Musical
No Morro da Casa Verde - Adoniran Barbosa
A Promessa de Jacó – Américo Campos / Demônios da Garoa
Saudosa Maloca - Adoniran Barbosa
Tiro ao Álvaro - Adoniran Barbosa
Tocar na Banda - Adoniran Barbosa
Trem das Onze -  Adoniran Barbosa
Acende o Candieiro - Adoniran Barbosa
Samba do Arnesto - Adoniran Barbosa
Viaduto Santa Efigenia - Adoniran Barbosa
Prova de Carinho - Adoniran Barbosa
As Mariposa - Adoniran Barbosa
Iracema - Adoniran Barbosa
Abrigo de Vagabundo - Adoniran Barbosa
Vide Verso Meu Endereço - Adoniran Barbosa

FICHA TÉCNICA:

Elenco: Amanda Carvalho, Eduardo Osório, Elvira Cardeal, Clara Nascimento, Jorge Derosa, Juliana Lucilha, Marcelo Franzolin, Patrick Aguiar, Ranniere Herdy,Tálita Yabusaki e Thiago Henrique. Músicos: Anderson Sono, Gledson Silva, Paulinho Farias, Leonardo Ferreira, Marcelo Brandão e Vitor Ramos. Direção: Milton Machado. Texto: Juliana Lucilha. Direção Musical: Thiago Henrique. Coreografia: Juliana Lucilha. Assistência Coreografia: Amanda Carvalho. Figurinos: Carlos Alberto Gardin. Produção: Cia Interiorando. Cenografia: Newton Saiki. Iluminação: Ligia Chaim.


PARA ROTEIRO:

Teatro APCD. Endereço: R: Voluntários da Pátria, 547 – Santana (Próximo ao metrô Tietê). Temporada: 04/05 até 16/06. Sábados às 21h e domingos às 19h. Bilheteria: 3223-2424. (Quarta a Sábado das 15hs as 22hs e Domingos as 15hs às 20hs) ou pelo site: www.ingresso.com e 40032330. Classificação: 12 anos. Duração: 70 Minutos. Preço: R$ 30 (Inteira) e R$ 15,00 (Meia) e R$10 (Idosos, acima de 60 anos e associados da APCD.


quarta-feira, 24 de abril de 2013

MERCADO 41 REÚNE TRABALHOS DE ARTISTAS, ARTESÕES E DESINERS INDEPENDENTES DA REGIÃO DE SANTA CECÍLIA, NOS DIAS 4 E 5 DE MAIO

Ateliê Ponto 41 e Palipalan Arte e Cultura, idealizadores
do evento, preveem ao menos mais dois mercados até o final do ano



Promover o vínculo e a interação entre artistas, artesãos e designers, em grande maioria da região da Santa Cecília, por meio da diversidade na comercialização de objetos, joias, mobiliários, roupas, bijuterias e inúmeros produtos. Em síntese, esse é o objetivo da primeira edição do Mercado 41, evento realizado em parceria entre o ateliê Ponto 41, liderado pelo artista plástico Carlos Sato e a Palipalan Arte e Cultura, empresa capitaneada pelas produtoras culturais Maria Fernanda Coelho e Patrícia Brava Alves. O evento acontece nos dias 04 e 05 de maio, entre as 12h e as 21h, no Ponto 41, que fica na Rua Imaculada Conceição 41, térreo, em Santa Cecília.


Entre os artistas plásticos e expositores que terão suas obras comercializadas no Mercado 41 estão nomes como Alessandra Zanini (mosaicos), Beta Macedo (joias), Capricho Molduras, Cris Yumi, Fábio Pinheiro (bonecos), Fora de Série Art, Karina Achoa (joias), Lais Mathias Salles (moda), La Regalde (vinhos), Silmara Fernandes (antiguidades), Sotero (gastronomia), Leo Capote (design/mobiliário) etc. “Todos os nomes foram selecionados por possuírem em seus trabalhos três pontos em comum: criatividade, imaginação e inovação”, afirma Maria Fernanda Coelho, da Palipalan Arte e Cultura.


O Ponto 41, que também funciona como ateliê do artista plástico Carlos Sato, abrigando suas obras de forma permanente, é um espaço multidisciplinar que acolhe experimentos artísticos e produção cultural de forma abrangente, promovendo, dessa maneira, imersões e trocas entre os artistas. Estão previstas outras edições do Mercado 41 a serem realizadas ainda em 2013, nos meses de setembro e novembro.




SERVIÇO


MERCADO 41


Comercialização de telas, joias, mobiliários, roupas, bonecos artesanais, bijuterias, vinhos e inúmeros produtos.


Preço: a partir de 30,00


Dias 04 e 05 de maio, das 12h às 21h


Local: Ponto 41


Endereço: Rua Imaculada Conceição 41, térreo


Entrada franca.


Lena Roque apresenta comédia sobre as loucuras de amor


“Louca de Amor – Quase Surtada” estréia no Teatro Guarany, em Santos

Mulher solteira e bem-sucedida procura desesperadamente o homem perfeito. As contradições da mulher moderna – bem resolvida profissionalmente, mas na busca eterna pelo par ideal – são o tema da peça “Louca de Amor – Quase Surtada”.  O monólogo cômico, adaptado e interpretado por Lena Roque, estréia nesta sexta-feira (26/04) no Teatro Guarany, em Santos, litoral Sul de São Paulo. Os momentos que antecedem um jantar romântico, com suas inseguranças, expectativas, incertezas, ciúmes, o fantasma do “ex” e o dilema de ligar ou não ligar no dia seguinte se transformam em matéria-prima para o riso. 

O espetáculo é baseado no livro “Confissões de uma Louca de Amor”, publicado em 2010, pela jornalista e escritora santista Viviane Pereira. A peça, que tem codireção, figurino e visagismo de Anderson Bueno, revela de forma bem-humorada pensamentos que permeiam o imaginário feminino antes do primeiro encontro. A história gira em torno de Helena, uma mulher moderna, inteligente, economicamente independente e também ligeiramente “surtada. Ela vive buscando o par ideal e acredita que um jantar romântico poderá mudar sua vida. Nessa busca por um companheiro, um rolo ou simplesmente um ficante, ela usa todos os artifícios. Depois de muitas frustrações, busca apoio especializado para tentar resgatar o autocontrole e o seu lado “mulher fênix”, que renasce a cada nova relação. Para isso, frequenta as reuniões do MULODAA (Mulheres Loucas de Amor Quase Anônimas), cujo lema, ao final de cada encontro, é “paz e serenidade. Só por hoje, eu não procurei nenhum homem”.

Com 25 anos de carreira, Lena Roque encara o desafio de estrear um monólogo, em espetáculo escrito por ela. Uma Helena que representa inúmeras facetas femininas e que também rotula vários perfis masculinos perigosíssimos para uma “louca de amor”. Lá estão: “o carente emocional” (que liga 20 vezes e tem ciúme até de ator de filme iraniano), o “homem plus” (globalizado, divertido, toca instrumento e pilota até avião, mas que não se apaixona por ninguém, só por ele mesmo) ou o "homem barranco", que adora se "encostar" em uma mulher estabilizada. “Helena encarna a ambiguidade de muitas mulheres, o que torna a personagem instigante, divertida e ‘quase surtada’”, explica Lena Roque. Com linguagem contemporânea, o monólogo centra suas forças no texto e na interpretação. A montagem opta por uma iluminação realista e cenário minimalista, simples, mas funcional. A trilha sonora, inclusive a canção-tema, foi composta por Ricardo Severo especialmente para o espetáculo. A música, interpretada por Fafy Siqueira, pontua e atribui maior comicidade às cenas.

Fotos: Caio Gallutti/Divulgação

Unindo técnica e talento em 20 anos de carreira, Anderson Bueno é um dos principais beauty artists do Brasil, especialista na maquiagem para o teatro, musicais e óperas. Dentre seus clientes famosos, destacam-se nomes nacionais (Claudia Leitte, Marília Gabriela e Marília Pêra) e internacionais (os atores americanos Patrick Dempsey e John Malkovich e a cantora, cineasta e artista plástica japonesa Yoko Ono). Pela primeira vez, Anderson assina a direção artística de um espetáculo e também o figurino – que vai do body sensual de Helena à camisa de força cor de rosa, passando ainda por uma burca, para fazer a “vigilância de território” e checar se o namorado está a traindo ou não. “O objetivo é que o público divirta-se, reflita e identifique-se com as loucuras de amor da personagem. Um amor quase surtado, mas que no fundo é puro e verdadeiro em seu teor único de ser”, explica o diretor Anderson Bueno. Entre risos e revelações, o espetáculo convida o espectador a refletir sobre as delícias e loucuras de amar.


Sobre Lena Roque:

Aos 45 anos, a paulistana Lena Roque é uma atriz reconhecida pela versatilidade e veia cômica. Formada em Artes Cênicas pela Escola de Comunicação e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP), tem 24 anos de carreira, com trabalhos em cinema, teatro, teatro de máscaras (comédia dell’arte, clown), teatro de rua e TV. A atriz se notabilizou nos palcos em espetáculos como “Domésticas” (direção de Renata Melo), “Dúvida” (direção de Bruno Barreto) e “Frenesi” (direção de Naum Alves de Souza). No cinema, atuou nos filmes “Domésticas” (Fernando Meirelles e Nando Olival), “Quanto Vale ou é por Quilo”? (Sergio Bianchi). Na televisão, Lena participou de novelas da Record (“Essas Mulheres”), SBT (“Pícara Sonhadora”) e Globo (“Sete Pecados”). Arte educadora, ministra oficinas de teatro e de preparação de atores.


Ficha técnica:
Concepção, Interpretação e Texto                        Lena Roque
Codireção, Figurino e Visagismo                           Anderson Bueno
Trilha Sonora                                                                      Ricardo Severo
Cenário                                                                                   Laura Carone
Iluminação                                                                           Ricardo Bueno
Direção de Movimento                                                 Jorge Luiz Balbyns
Direção de Produção                                                     Cássio Reis
Realização                                                                         Phoenix e La Rô Produções Artísticas

Serviço:

Louca de Amor - Quase Surtada. Adaptação do livro de Viviane Pereira.
Direção de Anderson Bueno e Lena Roque.

Temporada: Dias 26, 27 e 28/04/13
Local: Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100 – Centro Histórico – Santos - SP)
Horário: Sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h
Informações: 12 3219-3828
Ingressos: R$ 40
Censura: 14 anos
Capacidade: 350 lugares, com acessibilidade (rampa de acesso, banheiros e elevadores)
Duração: 60 minutos
Gênero: Comédia
Vendas para grupos: 11-5072-8251
Estréia: 26/04/13