quinta-feira, 30 de outubro de 2014

 
Herivelto Como Conheci, com Marília Pêra
 
no THEATRO NET SÃO PAULO
 
Convidados confirmados- estréia...
Marilia Gabriela, Ana Lúcia Torre,Andrea Nóbrega e Carlos Alberto de Nóbrega, Claudia Mello
Débora Duboc, Jorge Taklar, Laura Wie, Maria Adelaide Amaral, Simone Gutierrez, entre outros 
 
 
Palco Petrobras Premmia apresenta


Marília Pêra em “Herivelto Como Conheci”

no dia 31 de outubro, sexta-feira, 21h, estréia SP


Não será permitido imagens durante o espetáculo e não haverá camarim


 


   *CLIENTES NET TÊM 50% DE DESCONTO, NA COMPRA DE ATÉ 04 INGRESSOS





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Palco Petrobras Premmia apresenta


Marília Pêra em “Herivelto Como Conheci”





Com direção e adaptação de Claudio Botellho, a atriz estreia o monólogo-musical que comemora o centenário de Herivelto Martins no Theatro NET São Paulo, em três únicas apresentações - de 31 de outubro a 2 de novembro







Palco Petrobras Premmia apresenta Marília Pêra no monólogo-musical “Herivelto Como Conheci”, em curtíssima temporada de 31 de outubro 2 de novembro.  A peça fica em cartaz apenas três dias no Theatro NET São Paulo de sexta a sábado, às 21h30; edomingo, às 20h30. O espetáculo conta com a adaptação e direção de Claudio Botelho.


SOBRE O ESPETÁCULO


Uma linda história de amor, cantada e contada em prosa e verso. Assim é o monólogo-musical “Herivelto Como Conheci”. Baseado no livro homônimo de Cacau Hygino e Yaçanã Martins, lançado em 2010, o espetáculo – também escrito pela dupla – revela detalhes do romance entre o compositor e músico Herivelto Martins e sua esposa, Lurdes Torelly.


Lurdes, aeromoça de família gaúcha tradicional, divorciada, conheceu Herivelto a bordo de um avião. Foi amor à primeira vista. Ela, no entanto, fez de tudo para não ceder aos seus encantos. Mas não conseguiu. Em meio a tantas cartas de amor, a relação entre eles durou 40 anos e só terminou com a morte de Lurdes. Aliás, seu desejo era que as correspondências, datadas de 1947 a 1949, fossem queimadas, mas sua filha, Yaçanã, não teve coragem de destruir aquelas declarações de amor, que culminaram em um livro e nesse belo espetáculo.


SOBRE O PALCO PETROBRAS PREMMIA





No dia 2 de julho de 2012, Maria Bethânia subia ao palco do então recém-inaugurado Theatro Net Rio. Um dos palcos mais tradicionais do Rio de Janeiro, fundado por Tereza Rachel em 1971, cravado no coração de Copacabana, acabara de ser reaberto e rebatizado de Theatro Net Rio, mantendo o nome de sua fundadora na sala com capacidade para 623 pessoas. De lá pra cá o teatro recebeu grandes nomes do cenário musical brasileiro como Caetano Veloso, Gal Costa, Lenine, Ney Matogrosso, Ângela Maria, Cauby Peixoto, entre outros. A nova geração também marcou presença em diversos gêneros com nomes como Luiza Possi, Maria Gadú, Roberta Sá, entre outros. Desde a sua reabertura o Theatro NET Rio recebeu mais 111 shows e um público de cerca de 48.700 pessoas.


Em 2014 o palco de todas as artes apresenta o projeto Palco Petrobras Premmia. Com o programa de fidelidade, os clientes que abastecem nos postos Petrobras participantes poderão acumular pontos que serão trocados por ingressos no Theatro NET Rio e Theatro NET São Paulo. Além disso, todos os funcionários da Petrobras terão direito a 50% de desconto na compra de até dois ingressos da programação, e os clientes do Cartão Petrobras terão 30% de desconto na compra de até 4 ingressos.


FICHA TÉCNICA





Voz: Marília PêraTexto Original: Cacau Hygino e Yaçanã Martins. Direção e Adaptação: Claudio BotelhoArranjos/ Violão/ Bandolim:Thiago Castro. Piano/ Acordeom: Marcio Castro Roalde: Ericke Lima. Figurino: Guilherme Guimarães Camareira: Ana Lares. Operador de Som: André Garrido. Preparador Vocal: Paula Leal. Produção Executiva: Karina Alaor. Realização: Montenegro e Raman.





SERVIÇO:





PALCO PETROBRAS PREMMIA – MARÍLIA PÊRA EM “HERIVELTO COMO CONHECI”





Theatro NET São Paulo - Shopping Vila Olímpia, 5º andar - Rua Olimpíadas, 360.





Únicas apresentações:  De 31 de outubro a 2 de novembro. Sexta e sábado, às 21h30. Domingo, às 20h30.





Preços: Plateia Central – R$ 150,00


               Plateia Lateral – R$ 120,00


               Balcão Nobre – R$ 100,00


               Balcão – R$ 50,00


Clientes NET têm 50% de desconto na compra de até quatro ingressos.


Duração: 60 minutos.


Classificação: 12 anos.


Capacidade: 799 lugares.


Telefone do teatro: 4003-1212


Vendas: www.ingressorapido.com.br / consulte os pontos de vendas no site.


Formas de pagamento: Todos os cartões de crédito e débito. Não aceita cheques.


Acessibilidade


Estacionamento no Shopping



quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A Cia À Fleur de Peau reúne um grupo de bailarinos unidos pela pesquisa de linguagens diversificadas como circo, mímica, teatro e dança. Denise Namura e Michael Bugdahn, da Alemanha, fundaram a companhia em 1986 em Paris, onde vivem. Até hoje criaram mais de trinta coreografias para Cia À Fleur de Peau e outras companhias no Brasil - Cia. Cisne Negro, Balé da Cidade de São Paulo, Cia. de Danças de Diadema, Grupo de Dança 1° Ato, e na Europa - Bernballett – Suíça, Cia. Cirka Teater – Noruega,Cia. Border Crossings – Inglaterra, Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo – Portugal, constituindo um amplo repertório do qual continuam atualmente a apresentar mais de dez peças significativas da linguagem coreográfica desenvolvida pela companhia.

Un ange passe-passe ou entre les lignes il y a un monde da Companhia “À Fleur de Peau” volta a São Paulo para  três apresentações no Sesc Belenzinho após 10 anos de turnê mundial

Com concepção, coreografia, interpretação e cenografia de Michael Bugdahn e Denise Namura, o espetáculo de dança “Un ange passe-passe ou entre les lignes il y a un monde”  faz três apresentações no Sesc Belenzinho dias 7, 8 e 9 de novembro.



O silêncio é a inspiração para este espetáculo de dança teatro da dupla criadora da Companhia “À Fleur de Peau”. Este trabalho é tratado pela dupla como um hino ao silêncio que une, através de uma cascata de milhares de gestos precisos e sutis, o humor  à emoção.
Denise Namura é brasileira, Michael Bugdahn é alemão, eles vivem em Paris onde fundaram a Companhia em 1988. Até hoje criaram mais de trinta coreografias para  “Á Fleur de Peau”, e para outras companhias, constituindo um amplo repertório.

“Podemos guardá-lo, impô-lo, perturbá-lo e até mesmo quebrá-lo : o silêncio.
 Se consideramos o silêncio como a estaca zero da comunicação, é interessante nos questionarmos sobre a importância de uma comunicação além das palavras. Como se fazer entender neste mundo onde a comunicação é praticamente onipresente, mas se resume quase sempre num diálogo de surdos?” comenta o bailarino Michael sobre o conceito que permeia o projeto.
Sobre a Companhia

Desde sua criação, a companhia «à fleur de peau» desenvolve um trabalho pluridisciplinar. A partir de sua formação inicial em diversas áreas cênicas, os dois coreógrafos desenvolveram uma linguagem que lhes é específica: uma dança que, de certo modo, continua intensamente ligada ao gesto carregado de sentido, ao significado, a um tipo de semiologia do movimento. Eles contam histórias através desta linguagem corporal, oscilando sempre entre cotidiano e abstrato, entre individual e universal, entre emoção e burlesco, entre trágico e cômico. O resultado deste trabalho tão original são peças coreográficas híbridas, com um grande enfoque na troca e na cumplicidade com o público, indo além de quaisquer etiquetas.

Denise Namura e Michael Bugdahn consideram a coreografia como um modo para veicular a emoção e a partir de um trabalho de pesquisa, propõem um olhar sobre a condição humana cheio de delicadeza, generosidade e humor.
Os dois coreógrafos consideram igualmente a pedagogia como um aspecto essencial de sua pesquisa. Desde a criação da companhia, eles se dedicam a diversas ações pedagógicas e de sensibilização em torno de seu trabalho de criação.

Organizam regularmente workshops dirigidos a profissionais ou amadores, e também durante o ano todo, oficinas de sensibilização e formação de público dirigidas à crianças de todas as idades. Em 25 anos, contam com aproximadamente 500 ações pedagógicas com a participação de cerca de 10.000 pessoas. Trabalham igualmente com um setor mais específico, em hospitais psiquiátricos ou em estabelecimentos sociais.

Link para o espetáculo:

Ficha técnica
Concepção, coreografia, interpretação & cenografia: Michael Bugdahn, Denise Namura. Textos, realização trilha sonora e vídeo: Michael Bugdahn. Desenho de luz: Michael Bugdahn com assistência de: Florent Avrillon. Figurino: Jean-Jacques Delmotte. Adereços: Maria Adélia. Fotos: Rajah Desnots, Jean-Damien Fleury, Michael Bugdahn. Co-produção: Compagnie « à fleur de peau » & Théâtre de l'Enfumeraie.
Serviço:
Un ange passe-passe ou entre les lignes il y a un monde
Dias:7, 8 e 9 de novembro. Sexta e Sábado às 20h, Domingo às 17h.

Sala de Espetáculos I: 120 lugares

Duração80 minutos

Livre.

Ingressos à venda pelo Portal Sesc SP (www.sescsp.org.br), a partir de 22/07/2014, às 15h30, e nas unidades a partir de 23/07/2014, às 17h30.

R$ 17,00 (inteira), R$ 8,50 (usuário matriculado no SESC e dependentes, idosos acima de 60 anos, estudantes e professores da rede pública de ensino, aposentados, pessoas com deficiência), R$ 5,00 (trabalhador no comércio e serviços matriculado no SESC e dependentes).

Sesc Belenzinho
Endereço: Rua Padre Adelino, 1000.
Belenzinho – São Paulo (SP)
Telefone: (11) 2076-9700
www.sescsp.org.br/belenzinho

EstacionamentoR$ 6,00 a primeira hora e R$ 1,00 por hora adicional (não matriculados)
R$ 3,00 a primeira hora e R$ 1,00 por hora adicional (matriculados no Sesc)

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

No Uruguai irresistivel Pet Shop Boys faz show no Conrad aberto ao público da América Latina!


O aniversário do Conrad Punta del Este está chegando e para comemorar o resort traz a icônica banda Pet Shop Boys!


Será uma super festa no estacionamento externo do Hotel, com capacidade para 5 mil pessoas, e que será aberta ao público em geral pela primeira vez.

Conrad celebra seu 17º aniversário com mega show de Pet Shop Boys
Banda britânica abre temporada 2014/2015 do resort com show aberto ao públicoA lendária banda britânica Pet Shop Boys dará o pontapé inicial para a nova temporada de shows e espetáculos do Conrad Punta del Este, que este ano começará mais cedo para comemorar o aniversário do resort. "Estamos muito orgulhosos de completar mais um ano neste lugar único que é o balneário uruguaio. Por isso, queremos celebrar em grande estilo, oferecendo uma amostra do que poderá ser visto neste verão", disse Juan Eduardo García, Gerente Geral do Conrad Punta del Este.


A dupla Neil Tennant e Chris Lowe conduzirá o público por uma viagem no tempo, através de 28 anos de história musical, interpretando desde os primeiros clássicos de 1986 até suas últimas criações. “Será a primeira vez que a banda Pet Shop Boys se apresentará no Uruguai. E nos deixa muito felizes contar com artistas desta categoria para abrir uma temporada do Conrad, que como sempre, surpreenderá com suas propostas. Além disso, quisemos realizar este grande show em novembro para que todos comecem a desfrutar Punta del Este muito antes e com mais intensidade”, continuou García.



O executivo ainda acrescentou que, pela primeira vez, o resort vai celebrar o seu aniversário com um espetáculo aberto ao público e não fechado para clientes preferenciais. “Queremos que o ‘convidado especial’ desta celebração seja todo o Uruguai”, conclui.
O show será realizado no sábado, dia 22 de novembro, às 23h, no estacionamento exterior do hotel. Com capacidade para 5 mil pessoas, o local será adaptado para transformar o aniversário do Conrad em uma verdadeira festa!

Preços dos ingressos:
Pista: 123 dólares
Arquibancada oeste: 253 dólares
Camarote oeste: 303 dólares
Lounge Vip: 403 dólares
Área Vip: 503 dólares
*Ingressos à venda na bilheteria do Conrad, localizada na OVO Dayclub, das 22h30 até as 6h30. Ou no lobby do hotel, do 12h até as 20h.


 Para reservas, consultas sobre tarifas e outras informações,
                                CONRAD PUNTA DEL ESTE RESORT & CASINO
                                       Tel (5511) 3709-0000 / Fax (5511) 3709-0010
                                             pacotesconrad@conrad.com.uy
Sobre o Conrad Punta del Este
Localizado em Punta del Este, um dos mais belos destinos da América Latina, o Conrad Resort & Casino oferece serviços sofisticados e atendimento personalizado. Inspirado nos grandes hotéis cassinos de Las Vegas, o Conrad dispõe de 294 apartamentos, projetados para acomodar os mais diversos perfis de hóspedes. Entre eles, estão as 41 suítes de varanda ampliada, de onde pode ser observado um panorama privilegiado de todo o litoral da região. O hotel oferece serviços completos, desde Spa, Fitness Center, piscinas cobertas e outdoor, bares e restaurantes, grande estrutura para eventos e convenções para até 5.000 pessoas. Para a comodidade dos hóspedes oferece conveniências como caixas eletrônicos, lavanderia, serviço de quarto 24 horas, cabeleireiro, conciergeria especializada, centro de recreação e reservas de carros e passeios. O cassino do hotel é considerado o maior e mais importante da América Latina, sendo o único centro de jogos privado de todo o país. Visita obrigatória para amantes do jogo é o único cassino no estilo de Las Vegas na América do Sul. O cassino ocupa uma superfície total de 4.000m², dois clubes Vip’s para clientes exclusivos e a única sala de Texas Hold’em Poker da região.

 (Equipe OS- de São Paulo, Ovadia Saadia e Daniel Saadia)

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

O Museu da Casa Brasileira, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, e oInstituto da Música Judaica - Brasil (IMJ-Brasil) apresentam, no dia 1º de novembro a partir das 18h, o evento de abertura do 5º Kleztival - Festival Internacional da Música Judaica. Na ocasião, haverá apresentações de artistas como os ingleses do grupo Hamsa, as bandas Grand Bazaar e Venga, Venga!, além do trompetista e compositor Frank London, diretor artístico do Kleztival e um dos principais nomes da música klezmer mundial.

1º de novembro, quarta-feira a partir das 18h - Entrada gratuita



A proposta da noite de abertura do 5º Kleztival é que todos participem, cantando, dançando e celebrando a música judaica. O mote da cerimônia será o "Yener Velt - um evento do outro mundo", que faz referência ao mundo vindouro, um tema recorrente na mística judaica. Produzido pelo IMJ-Brasil, o Kleztival tem o intuito de divulgar e promover o trabalho de artistas brasileiros que fazem música judaica, e também o intercâmbio entre esses artistas e músicos de várias partes do mundo, preservando a riqueza da tradição e da cultura do povo judeu.

Em sua 5ª edição, o festival acontece entre 1 e 9 de novembro e, além dos shows, apresentará workshops e palestras abertos ao público e realizados em diversos espaços culturais da cidade de São Paulo como unidades do SESC (Pompeia e Bom Retiro), Teatro J. Safra, MCB, A Hebraica, Centro de Cultura Judaica e estações do metrô (Sé e Paraíso).

Sobre o Kleztival
Uma das vertentes mais alegres e expressivas da música judaica, o klezmer, originário dos povos judeus do norte e leste europeus, é a inspiração para o nome KleztivalEsquecido durante os primeiros setenta anos do século 20, o Klezmer teve novo impulso nos Estados Unidos e na Europa a partir das décadas de 1970 e 1980. Esse  ressurgimento chegou ao Brasil em 2010, com a primeira edição do Kleztival. Antes, porém, bandas nacionais já se dedicavam ao estudo  do gênero e à pesquisa desse repertório.

O MCB acolhe, pelo quarto ano (esteve ausente apenas na edição de 2013), esta programação no espírito de apresentar a diversidade musical nacional e internacional já praticada por meio do projeto Música no MCB, um dos projetos mais longevos do calendário da instituição, que completa em 2014 sua 15ª edição, sempre com shows gratuitos e de qualidade nas manhãs de domingo no terraço da instituição.

Nesta 5ª edição do Kleztival, a direção musical é do trompetista norte-americano Frank London (do grupo vencedor do Prêmio Grammy - The Klezmatics) e a produção e direção executiva de Nicole e Edgar Borger. Este ano também uma novidade a ser comemorada: foi aprovada na Câmara de Vereadores paulistana uma lei municipal instituindo o dia 4 de novembro como o Dia da Música Judaica no calendário oficial da cidade de São Paulo.

Sobre Frank London
Trompetista e compositor, o norte-americano Frank London  é  hoje  mundialmente  reconhecido  como um dos principais nomes da música klezmer , e um dos  responsáveis  pela  revitalização  desse  gênero  musical ocorrida na Europa e nos EUA a partir da década de 80. Criador e integrante do grupo Klezmatics, Frank London foi diretor musical de David Byrne e Robert Wilson em The Knee Plays, colaborou com o violinista  palestino  Simon  Shaheen,  ensinou  música  judaica  no Canadá, na Crimeia e nos EUA,  e produziu os Cds da cigana Esma Redzepova  e  do  pianista  argelino Maurice  el  Medioni.  Frank  London  e  seu  grupo  The Klezmatics foram  os  vencedores  do Premio  Grammy  na  categoria  de Contemporary  World  Music  para "Wonder  Wheel", com  letra  de Woody Guthrie.

Sobre o grupo Hamsa
Por meio da música do leste Europeu, Grécia e Turquia em uma autêntica e poderosa fusão mediterrânea, o grupo Hamsa conduz o público por uma jornada que atravessa fronteiras, combinando elementos de klezmer, fasil e demotika em um novo repertório. Com ritmos reminiscentes dos vilarejos e mercados, os cinco músicos interpretam novos e antigos temas.

Sobre o grupo Grand Bazaar
Instigados pela sonoridade da música do leste europeu, Balkans e arredores, o grupo Grand Bazaar faz um passeio por estilos como klezmer, fanfarra, jazz manouche, tarantella, música russa, turca e cigana, revelando o que há de mais dançante na região. Conhecido por suas apresentações vibrantes, o Grand Bazaar alimenta seus shows com outros estilos musicais como o rock, o funk e o jazz, que fazem parte da bagagem musical dos integrantes. No dia seguinte à abertura do Kleztival no Museu da Casa Brasileira, o Grand Bazaar se apresenta no projeto Música no MCB (domingo, 2 de novembro às 11h, com entrada gratuita)

Sobre a banda Venga, Venga!
A banda, formada em 2012 por Denny Azevedo e Ricardo Don, mistura o folclórico com o experimental, e é reconhecida por suas apresentações multimídia, que exploram constantemente as relações entre arte e cultura, os 5 sentidos e a interação do público.
Seu set une influência cigana, musica étnica e regional, flertando com eletrônico e psicodelia.

Sobre o Instituto da Música Judaica - Brasil (IMJ-Brasil)
O IMJ - Brasil tem como missão promover, divulgar, ensinar, preservar e desenvolver a música do povo judeu, essa grande e maravilhosa herança, em benefício da presente e das futuras gerações. Tem também, como objetivo, usar a música judaica como bandeira a favor da paz e da coexistência entre os povos. O IMJ-Brasil tem parceria e representa o Jewish Music Institute de Londres, entidade filantrópica sem fins lucrativos registrada na Inglaterra, associada à School of Oriental and African Studies (SOAS) da Universidade de Londres.

Sobre o Museu da Casa Brasileira
Museu da Casa Brasileira se dedica às questões da cultura material da casa brasileira. É o único do país especializado em design e arquitetura, tendo se tornado uma referência nacional e internacional nesses temas. Dentre suas inúmeras iniciativas, destaca-se o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira, realizado desde 1986, e o projeto Casas do Brasil, que promove um inventário sobre as diferentes tipologias de morar no país.

SERVIÇO

Evento de abertura do 5º Kleztival - Festival Internacional da Música Judaica
1º de novembro a partir das 18h - Entrada gratuita

Local: Museu da Casa Brasileira
Av. Faria Lima, 2.705 - Jd. Paulistano
Tel.: (11) 3032-3727

Visitação
De terça a domingo, das 10h às 18h
Ingressos: R$ 4 e R$ 2 (meia-entrada)
Gratuito aos sábados, domingos e feriados

Acesso a pessoas com deficiência / Bicicletário com 40 vagas
Estacionamento pago no local

Visitas orientadas: (11) 3032-2564 / agendamento@mcb.org.br

Com concepção e dramaturgia de Milena Filó e direção de Adriano Cypriano, o espetáculo TEATRO DE BONECAS, volta em cartaz dia 1º de novembro de 2014, agora noTeatro Pequeno Ato. A peça retrata o problema da identidade, suas incessantes construções e perdas e, assim, os inevitáveis arrependimentos no meio do caminho.


TEATRO DE BONECAS volta em cartaz dia 1º de novembro no Teatro Pequeno Ato




Duas atrizes (ao lado de Milena Filó atua Jackeline Stefanski) inventam memórias para uma personagem dramática, Nora de A Casa de Bonecas de Ibsen. Em cena, as atrizes “dançam” as possibilidades da história da personagem e tudo que sabem é que esse enredo já acabou, restando apenas os rascunhos que comprovam sua existência.






“Um espetáculo de teatro que se faz de memórias e de farrapos autobiográficos que postos juntos tocam a audiência. O espectador toma como seu aquilo criado pelo artista. Imagens e histórias que de tão sinceramente humanas já não podem ter um único dono, senão toda a humanidade. E assim é com Teatro de Bonecas”, conta o diretor.




Construído sobre suas próprias pegadas, o espetáculo inspira-se em um recurso das artes plásticas chamado pentimentos – os arrependimentos de um pintor, são aqueles traços apagados pela sobreposição de camadas de tinta, porém testemunhas inegáveis da composição da obra e sua genealogia.




“Trata-se de um espetáculo que coligi diversos materiais e cujo resultado final, por meio de condição palimpsesta, apresenta um hipertexto metateatral. O espetáculo me levou por searas imagéticas de grande potência, acompanhadas por um tratamento especialmente sensível, delicado. Inspiradas na personagem de Ibsen, as atrizes promovem na cena uma comunicação intrínseca, viceral, que concerne ao real de suas vidas, retrabalhadas esteticamente.”  conta Alexandre Mate, professor doutor do curso de artes cênicas da Unesp.




Dramaturgia




O texto também explora simbolicamente as memórias inventadas da personagem Nora, e das atrizes. A dramaturgia não é uma adaptação do texto de Ibsen, mas sua inacabada reinvenção. Revelando a personagem a partir de outra sensibilidade, para que dessa maneira possa ser mais relevante para o público contemporâneo. Composto por três camadas que representam o próprio tecido conjuntivo do espetáculo formado, assim por membranas que podem tocar-se e influenciar-se, sem, contudo, perderem sua identidade e função. Desta maneira, tais camadas podem ser ajustadas, sobrepostas, intercaladas e [com]fundidas por meio da ferramenta essencial do teatro: o jogo.




O campo da ficção compõe-se do texto transformado de Ibsen e fragmentos de contos e poesias. Nessa camada o público se torna personagem chave para muitos diálogos. Essa construção não pede necessariamente a participação das pessoas, mas sim, uma visualização diferenciada; brinca com a imaginação do espectador que pode acabar se vendo na cena. A realidade refere-se a dramaturgia pessoal dos artistas envolvidos no projeto. Histórias de vida e inventadas confundem-se com a realidade que invade a cena, o estatuto da ficção é cindido e a convenção do real de fato e do simulacro é embaralhada. A camada da atuação diz respeito ao próprio ofício da atriz, sua performance e as composições para a cena. Promove-se a revelação de procedimentos da construção; vemos em cena um modelo em escala das dinâmicas de criação de imagens. De forma que o palco é tomado por pentimentos (os já mencionados arrependimentos da obra de arte).




Encenação




A encenação traz um espetáculo que dança os erros das atrizes e expõe as inúmeras tentativas antes de se encontrar a “cor” exata. O pentimento é uma reflexão tardia no curso do trabalho que um artista faz, mascarando a versão anterior que não está satisfeito. Essas mudanças são muitas vezes escondidas na pintura com várias camadas de cor, as vezes visíveis a olho nu. Além do interesse de reconstruir o processo criativo, o pentimento também é uma ferramenta fundamental para descobrir se uma obra é original ou não; somente um original tem “arrependimentos”, nunca cópias.




O espetáculo utiliza recursos estilísticos da cena contemporânea. Assim, por estar em sincronia com o discurso atual das artes cênicas, o aspecto diacrônico da composição pode emergir. Não apenas as imagens atualizadas, mas seus aspectos ancestrais, portanto perenes, encontram terreno propício sobre o qual vicejar. A própria percepção do tempo, sua compressão e/ou dilatação convivepari passu com aquilo que é histórico. O vetorial e directum da experiência cotidiana do tempo e suas durações dá vez ao cíclico, ao expandido, ao inusitado.




Uma peça de teatro pode ser o que quisermos que seja, basta que nos entreguemos ao jogo. A mágica desta expressão da Arte reside justamente neste truque simples, porém sempre eficiente da auto-sugestão. O próprio espectador cria as partes mais sensíveis daquilo que supõe ver em cena; seja tal olhar voltado para o infinitesimal, para a nuance mais particular; seja para as estrelas, para aquilo que de tão grande sustenta toda a ideia de mundo - como na alegoria da lupa e do telescópio.




Sobre a trilha sonora




A música, composta pela cantora e musicista Kika, foi criada a partir do processo de “pentimentos” com variações sobre o mesmo tema e camadas sobrepostas. Ela envolve o espaço e remete ao tempo cíclico e eterno. Com uma melodia de piano que sofre interferências de outros sons, riscando a harmonia, temos a sensação de uma trilha de sonho e suspense, na qual nada se conclui, tudo está em constante construção, tudo permanece em suspensão. Portanto, uma trilha sonora que dialoga o tempo todo com o estado das atrizes em cena e conta parte da história.



Sobre o figurino




O figurino evoca a personagem Nora, de Ibsen. Também suscita imagens de bailarinas, de festas, de casamentos, e outras circuntâncias nas quais o feminino é associado a leveza e brandura. Vestidos simples, mas com uma renda transparente que pode ter inúmeras leituras para o espectador. Foi criado e desenhado pelas próprias atrizes inspirados em espetáculos da coreógrafa Pina Bausch.




FICHA TÉCNICA




Concepção e dramaturgia: Milena Filó


Direção: Adriano Cypriano


Elenco: Milena Filó e Jackeline Stefanski


Trilha Sonora: Kika


Produção: Vander Lins




SERVIÇO
Teatro Pequeno Ato - Rua Teodoro Baima, 78


Sábados, às 21h e domingos, às 19h.


De 1º de novembro a 30 de novembro.


indicação: 12 anos


duração: 75 minutos


Preço: R$30 ( inteira) R$ 15 (meia/ classe, estudantes e aposentados) 


*não aceita cartão




Sobre Adriano Cypriano – diretor


Doutorando, mestre e bacharel em Artes Cênicas na Escola de Comunicações e Artes da USP. Foi aluno de Phillipe Gaulier em Londres, GITIS (Academia Russa de Artes Teatrais) em Moscou e de Commédia Dell’Arte com António Fava em Reggio Emilia. Dirigiu espetáculos como: Narraador, Diário de Anne Frank, Amor em Tempo de Morte e A Pequena História da História do Amor e Urubu e o Sonho, entre outros.




Sobre Milena Filó – atriz e dramaturga


Formada pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” e com mestrado na mesma instituição é atriz e dramaturga. Por dez anos estudou dança contemporânea e atualmente misnistra  aulas de expressão corporal. Seu trabalho mais recente é a participação como atriz no espetáculo, Ficção, da Cia Hiato, percorrendo Festivais Nacionais e Internacionais de Teatro. Trabalha no Núcleo Vendaval, no qual atua e escreve peças infantis, entre elas; A Viagem de Ultra-Violeta, Hércules e As Histórias de Lá.




Sobre Jackeline Stefanski – atriz


Formada pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Entre 2011 e 2012, integrou a Cia Club Noir, atuando em diversos espetáculos, sob direção de Roberto Alvim e Juliana Galdino, entre elas, Peep Classic Ésquilo: vencedor do Prêmio Governador do Estado de São Paulo; vencedor na Categoria Especial do Prêmio APCA; eleito a Melhor Estreia Nacional pela Folha de São Paulo; indicado como Melhor Espetáculo no Prêmio Bravo! Bradesco Prime de Cultura. Ainda em 2012, fundou a operação: estrangeiros – plataforma de parcerias artísticas e culturais e dirigiu o espetáculo, Além do Ponto, de Caio Fernando Abreu.




Sobre Kika – Trilha sonora e composição original


A cantora e musista Kika é formada pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”. Lançou seu primeiro album solo, “Pra Viagem”, com producao de Decio7 e Victor Rice. O disco, lançado em outubro no Sesc Pompeia, frequentou listas de melhores do ano e o show foi selecionado pela “Mostra Prata da Casa”. Em novembro de 2012 foi ao ar o programa “Ensaio” da TV Cultura com Kika e banda.


Nasce a TV Vogue

Vogue Brasil lança TV Vogue canal de vídeo com 

programação fixa exclusiva

Vogue Brasil lança TV Vogue canal de vídeo com programação fixa exclusivaPioneira na criação de séries online, a TV Vogue também ganha destaque na nova versão, oferecendo agora uma grade de programação semanal fixa. Entre os programas estão: 
Quadro por Quadro Apresentado por Ana Carolina Ralston, editora de cultura.Preview de exposições, visita à casas de grandes colecionadores e entrevistas com artistas de todas as áreas da cultura.Dicas BárbarasApresentado por Barbara Migliori, editora de moda Resumo: A editora de moda mostra na prática nossos mandamentos da estação.

Vogue VoyeurApresentado por Alline Cury, editora de lifestyleVisita à casa de personagens Vogue para aprender dicas de lifestyle, receitas .
Beleza InsiderApresentado por Luiza Souza, editora de beleza.A cada programa uma invasão de território da beleza, saúde e fitness.

Miss V on TV
Cobertura em vídeo das festas mais bacanas que aparecem nas páginas da coluna social Miss V, nas páginas da Vogue.

(Ovadia Saadia, SP)

sábado, 18 de outubro de 2014

Peça Homem de Olhos Tristes tem sessão beneficente para obras da UNIBES

http://hotelsmagnomundi.blogspot.com.br/2014/10/conheca-dolder-grand-zurique-referencia.html

Nos dias 22 e 23 de outubro – quarta e quinta-feira – o espetáculo Selvagens - Homem de Olhos Tristes, do austríaco Händl Klaus, será apresentado no Club Noir emsessões beneficentes em prol UNIBES (União Brasileiro-Israelita do Bem-Estar Social), às 21 horas. O ingresso pode ser trocado na hora por um quilo de alimento não perecível ou por uma peça de roupa em bom estado.




Inédita no Brasil, a peça traduzida por Christine Röhrig e dirigida por Hugo Coelho, tem elenco formado por Rubens Caribé, Edu Guimarães, Vitor Placca, Flavia Couto e Henrique Taubaté Lisboa. A estreia de Selvagens - Homem de Olhos Tristes, acontece no dia 29 de outubro (quarta-feira, às 21 horas).




A montagem alterna climas de mistério, conflito, violência, ironia, acolhimento e sensualidade. O enredo fala sobre um médico que, após saltar do trem devido ao calor escaldante, tenta chegar ao seu vilarejo tendo que conviver com a contradição de pessoas que acabara de conhecer e com a aridez de um lugar marcado pelo abandono e pelo esquecimento.



Ficha técnica


Espetáculo: Selvagens – Homem de Olhos Tristes


Texto: Händl Klaus


Tradução: Christine Röhrig


Direção: Hugo Coelho


Elenco: Rubens Caribé, Edu Guimarães, Vitor Placca, Flavia Couto e Henrique Taubaté Lisboa.


Preparadora corporal: Inês Aranha


Assistência de direção: Fernanda Lorenzoni


Cenografia e figurino: David Schumaker


Música original: Ricardo Severo


Iluminação: Fran Barros


Programação visual: Fernanda Lorenzoni


Fotografia: Helô Bortz


Diretor de produção: Henrique Benjamin


Produção executiva: Fernanda Lorenzoni


Produção administrativa: Fábio Hilst


Realização: Benjamim Produções




Serviço


Sessões beneficentes: 22 e 23 de outubro – quarta e quinta – às 21 horas


Ingresso: 1 kg de alimento não perecível ou 1 peça de roupa em bom estado


Local: Club Noir


Rua Augusta, 331. Consolação/SP. Tel: (11) 3255-8448


Estreia para convidados: 29 de outubro – quarta – às 21 horas


Estreia aberta ao público: 30 de outubro – quinta – às 21 horas


Temporada: 29 de outubro a 18 de dezembro


Dias e horário: quartas e quintas - às 21 horas


Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00) – Vendas na bilheteria: 1h antes das sessões


Gênero: drama. Duração: 60 min. Classificação etária: 12 anos.


Capacidade: 50 lugares. Aceita dinheiro e cheque. Não aceita cartões.


Não faz reservas. Ar condicionado. Acesso universal. www.ciaclubnoir.blogspot.com

Ovadia Saadia, SP

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Inédita no Brasil, a peça contemporânea Selvagens - Homem de Olhos Tristes, do austríaco Händl Klaus, traduzida por Christine Röhrigestreou em SP para convidados no dia 29 de outubro (quarta-feira, às 21 horas) no Club Noir, sob direção de Hugo Coelho. A temporada aberta ao público tem início no dia 30.

Os atores Rubens Caribé, Edu GuimarãesVitor PlaccaFlavia Couto Henrique Taubaté Lisboa formam o elenco da peça que alterna climas de mistério, conflito, violência, ironia, acolhimento e sensualidade. Um médico tenta chegar ao seu vilarejo tendo que conviver com a contradição de pessoas que acabara de conhecer e com a aridez de um lugar marcado pelo abandono e pelo esquecimento.

Com narrativa sedutora e não linear, a montagem conta a história de Gunter de Bleibach (Rubens Caribé), um Médico Sem Fronteiras que, a caminho de seu vilarejo, sente-se mal com o calor asfixiante nos vagões lotados e se vê obrigado a descer do trem. Na estação ele encontra dois homens, os irmãos Flick (Eduardo Guimarães e Vitor Placca), a princípio extremamente simpáticos, que lhe oferecem abrigo e ajuda, e também lhe pedem que vá ver Hedy, a irmã doente (Flávia Couto). Sob o calor escaldante, a caminho da casa dos Flick, a paisagem se revela árida. A cidade enfrenta racionamento de toda ordem, principalmente de água. E Gunter insiste sempre que precisa ir para casa, urgentemente.

Nessa história seria tudo um pesadelo? Uma metáfora? Ou seria esta a última viagem de Gunter? Para Rubens Caribe, “quando Gunter salta do trem, ele pula para fora do mundo e cai numa esfera fantástica e apocalíptica, onde é subjugado de forma sutil e violenta”. Nesse ambiente claustrofóbico e misterioso, aos poucos, os personagens se revelam e se inter-relacionam no viés de um mundo complexo e contraditório. O diretor explica que o texto explora a falta de acesso, explora o caráter de uma sociedade de abundância para poucos e a escassez para muitos. “Temos necessidades e desejos de ordem material, emocional e espiritual, portanto carregamos a condição trágica da incompletude: uma angústia de querer chegar a algum lugar, a busca de uma condição de bem estar, de satisfação plena”.

Aparentemente, nada faz muito sentido em Selvagens. A contradição e o jogo geram suspense. Uma série de fatos se sucede, carregados de desconforto e até de humor. Um velho homem mudo (Henrique Taubaté Lisboa) é torturado (o velho pode ser alguém muito próximo dos irmãos). Gunter se sente acuado; fica aterrorizado ao ver a face amistosa dos irmãos transformada em ironia e violência. Chegando à casa dos Flick, mesmo diante de tanta sede, os irmãos esqueceram de trazer água. Eles saem em busca de água e alimentos. Enquanto isso, Hedy e o médico ficam sozinhos. O que aconteceu no passado desta família pouco se revela. Gunter faz uma incisão para tirar o ar dos pulmões da jovem, mas algo dá errado. Ela ficará bem? E quem é o velho pai dos jovens que dorme no chão, vestindo o casaco do visitante? Gunter ainda não voltou para casa quando a noite chega. A energia está cortada e eles ficam na completa escuridão. Será possível dormir?

A montagem

A concepção do cenário (David Schumaker) é uma caixa branca que revela nuances e texturas que fazem a ligação com o mundo e provoca sensações. Apenas alguns elementos ajudam a contar a história de Selvagens - Homem de Olhos Tristes. A música original, composta por Ricardo Severo, descreve a paisagem desolada: ora comenta, ora pontua, ora acentua a ação dramática. Em um fluxo incessante, a peça se desenrola no jogo teatral entre personagens, baseado na palavra, nos duplos sentidos, na sensação, na razão e no corpo. O trabalho de Inês Aranha na preparação corporal objetiva a formação de um repertório corporal que os personagens trazem para cena.  “Cada sessão tende a ser um ‘quadro’ diferente nesse mundo em transformação. A caixa branca nos dá a possibilidade de escrever uma nova história a cada dia. Não vejo sentido em um cenário cristalizado, explícito; os signos e significados se transformam sempre, as pessoas também”. Explica Hugo Coelho.

A encenação busca materializar a estética proposta pelo texto de Händl Klaus, e não responde perguntas; segue pela trilha das impossibilidades. O que os quatro personagens procuram, realmente não importa. O trem que passa é a vida que segue. A plataforma é o mundo numa paisagem apocalíptica. As memórias são retalhos numa colcha disforme, contornada pela falta de água, de energia, pelo cansaço, pela doença. O retorno à origem se revela impossível. Só é possível ir adiante.

Para um teatro metafórico, a direção busca prender o espectador pelas sensações físicas e pela surpresa. “A ambiguidade do que é dito, do que é ouvido, do que é entendido (às vezes sussurrado, desesperado, incompreendido) é a impossibilidade do real. A vida é sonho? Pode ser um frenesi, nos silêncios. O real não existe.” Finaliza o diretor.

Ficha técnica
Espetáculo: Selvagens – Homem de Olhos Tristes
Texto: Händl Klaus
Tradução: Christine Röhrig
Direção: Hugo Coelho
Elenco: Rubens Caribé, Edu Guimarães, Vitor Placca, Flavia Couto e Henrique Taubaté Lisboa.
Preparadora corporal: Inês Aranha
Assistência de direção: Fernanda Lorenzoni
Cenografia e figurino: David Schumaker
Música original: Ricardo Severo
Iluminação: Fran Barros
Programação visual: Fernanda Lorenzoni
Fotografia: Helô Bortz
Diretor de produção: Henrique Benjamin
Produção executiva: Fernanda Lorenzoni
Produção administrativa: Fábio Hilst
Assessoria de imprensa: Eliane Verbena
Realização: Benjamim Produções

Serviço
Estreia para convidados: 29 de outubro – quarta – às 21 horas
Estreia aberta ao público: 30 de outubro – quinta – às 21 horas
Temporada: 29 de outubro a 18 de dezembro
Dias e horário: quartas e quintas - às 21 horas
Local: Club Noir
Rua Augusta, 331. Consolação/SP. Tel: (11) 3255-8448
Ingressos: R$ 40,00 (meia: R$ 20,00) – Vendas na bilheteria: 1h antes das sessões
Gênero: drama. Duração: 60 min. Classificação etária: 12 anos.
Capacidade: 50 lugares. Aceita dinheiro e cheque. Não aceita cartões.
Não faz reservas. Ar condicionado. Acesso universal. www.ciaclubnoir.blogspot.com


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