quinta-feira, 8 de junho de 2017

Carta ao Pai volta em cartaz dia  23 de junho no Kasulo Espaço de Cultura e Arte

O espetáculo Carta ao Pai estreado em 2006 pela Cia. Carne Agonizante tem como referência a obra homônima de Franz Kafka, escrita em 1919. A nova temporada é de 23 de junho a 16 de julho de 2017 no Kasulo Espaço de Cultura e Arte. Concepção, direção e dramaturgia de Sandro Borelli.
Na carta, que nunca foi enviada ao destinatário original, Kafka expõe toda a sua mágoa em relação ao pai autoritário, que ele chama de "tirano". “O espetáculo é a tentativa de dissecar o conteúdo emocional e/ou espiritual de uma ação, de um gesto, de um olhar, de uma situação ou de uma atitude que seja índice de mistérios do drama humano. É espelho vivo, é o ato doloroso de se ver e não se reconhecer. É drama na estrutura da Dança”, conta Sandro.

A direção artística propõe uma estética que instiga um aprofundamento da criação em questões que se reportam à alma humana. Numa ação dramática que incide sobre o desenho coreográfico, c
ria um jogo cênico meticuloso e provocador. 
Em Carta ao Pai investiga-se, dentro dos princípios da contemporaneidade, códigos expressivos abrindo na trama da coreografia espaços para a reflexão. Falando do desespero do homem moderno em relação à sua existência, usa simultaneamente a força bruta e o gesto delicado. Os movimentos em forma de espasmos contêm a ambigüidade do eu, do outro e do espírito. Uma tentativa de dissecar o conteúdo emocional e/ou espiritual de uma ação, de um gesto, de um olhar, de uma situação ou de uma atitude que seja índice de mistérios do drama humano.

Ficha Técnica
Intérpretes: Alex Merino, Amanda Santos, Everton Ferreira, Laia Mora, Mainá Santana e Rafael Carrion.Concepção, direção e coreografia: Sandro BorelliAssistente de Coreografia: Rafael CarrionTrilha sonora e arte gráfica: Gustavo DominguesFotografia: Júnior CeconLuz: Sandro BorelliFigurino: ElencoPreparação Corporal: Vanessa MacedoDireção de produção: Júnior CeconAssessoria de Imprensa: Pombo Correio
Serviço
Temporada de 23 de junho a 16 de julho.Sextas e sábados às 21h e aos domingos às19h.Ingressos - um quilo de alimento não perecível.14 anos50 minutos
Kasulo Espaço de Cultura e Arte
Rua Sousa Lima, 300 - Barra FundaLotação - 40 pessoasReservas antecipadas através do APP Cia Carne Agonizante, disponível no Google Play e Apple Store.

DIA DOS NAMORADOS TEM VANESSA JACKSON EM "BLACK DIVAS" - 12 de junho (segunda-feira)- Teatro Santander – Complexo JK Iguatemi


Vanessa Jackson traz no musical Black Divas a oportunidade de reviver momentos onde a música fez história. A versatilidade é uma das principais características da artista, que apresenta repertório alegre, romântico e emocionante, dia 12 de junho, dia dos Namorados, às 21h, no Teatro Santander.


Com bailarinos, atores e cantores, Black Divas é uma viagem cronológica pela música negra mundial. O público irá presenciar o show das transformações cênicas e performáticas, passando pelas décadas de 50/60/70/80/90/00 até os dias de hoje, ao som de hits como Night and day; Stop! In the name; Killing me softly with his song, Never can say goodbye, Unbreak my heart, entre outros sucessos.


Black Divas ainda faz um contraponto à batalha diária contra o preconceito racial onde, ainda nos dias de hoje, o tão famoso discurso de Martin Luther King se faz atemporal e necessário.

As principais divas negras são citadas no espetáculo, década por década, através de suas músicas:
Anos 50 – Billie Holiday, Etta James, Ella Fitzgerald
Anos 60 – Aretha Franklin, The Supremes, Nina Simone
Anos 70 – Donna Summer, Gloria Gaynor, Roberta Flack
Anos 80 – Diana Ross, Gloria Gaynor, Tina Turner
Anos 80 / Era Jackson – Michael Jackson, Jackson 5
Anos 90 – Toni Braxton, Whitney Houston, Mariah Carey
Anos 2000/2010 -  Destiny’s Child, Beyoncé, Alicia Keys, Rihanna

Serviço:
VANESSA JACKSON – BLACK DIVAS
Data: 12 de junho de 2017 (segunda-feira)
Horário: 21h
Local: Teatro Santander - Shopping JK Iguatemi (SP)
Endereço: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041 - Itaim Bibi, São Paulo - SP, 04543-011
Telefone: 11 4003.1022
Duração do Show: aproximadamente 90 minutos
Bilheteria -  Domingo a Quinta: 12h às 20h ou até inicio do espetáculo.
                      Sexta e Sábado: 12h às 22h
                      Formas de Pagamento: São aceitas todas as bandeiras de cartões: Amex, Aura, Diners, Hipercard, Mastercard, Redeshop, Visa e Visa Eletron
                      Outras formas: Dinheiro, PayPal, Ticket Cultura e Vale Cultura Alelo
                      Não aceita cheque
Ingressos: Plateia VIP - R$ 220,00 / Plateia Superior - R$ 200,00 / Frisa Plateia - R$ 110,00 / Balcão - R$140,00 / Frisa Balcão - R$ 70,00
Capacidade da casa: 1090 lugares
Classificação Indicativa: Livre
Estacionamento no local: Valet – R$ 35,00
Ar Condicionado: Sim
Acesso a deficientes: Sim
Área de Fumantes: Não
Wi fi- Grátis : Sim

quarta-feira, 7 de junho de 2017

Reestreia da excelente peça Bruta Flor, no Teatro Augusta, desde o dia 31 de maio. A peça teve um destaque entre a crítica e o público ao enfocar a bissexualidade e a homossexualidade, levando o público a reflexão sobre homofobia e preconceitos.



São Paulo.
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Bruta Flor estreia no palco do Teatro Augusta em São Paulo 
Sucesso de público e crítica, peça desperta ao espectador reflexões sobre homofobia e preconceitos
 Em seu sétimo mês de sucesso entre público e crítica, o espetáculo “Bruta Flor”, anuncia estreia no próximo dia 31 de maio, no palco do Teatro Augusta (Sala Paulo Goulart), em São Paulo. Com texto de Vitor de Oliveira e Carlos Fernando de Barros e direção de Márcio Rosário o enredo enfoca a bissexualidade e a homossexualidade, levando o público a reflexão sobre homofobia e preconceitos. 

Na trama, os atores mergulharam sem rede de proteção em um texto denso que trata da homofobia internalizada e sua possível consequência trágica. A dramaturgia aborda o relacionamento de dois homens, Lucas e Miguel que se encontram presos em um lugar desconhecido e começam a relembrar a trajetória deles, desde a adolescência. Miguel vai estudar em Londres e eles se afastam. Após  10 anos, ele volta para o Brasil e reencontra Lucas no metrô. Um reencontro que traz à tona sentimentos que até então desconhecia. A relação vai ganhando contornos dramáticos envolvendo a aceitação da homossexualidade. 

No elenco Fábio Rhoden, com extenso currículo em TV, Teatro e na Publicidade; Walkiria Ribeiro que iniciou sua carreira profissional no samba e depois fez vários trabalhos na TV; Pedro Lemos que brilhou como Tobias em Chiquititas no SBT e Erika Farias, que tem uma carreira como produtora, cantora e compositora além do seu talento pelo teatro. "Tenho orgulho e gratidão por essa equipe e elenco que resistiu a tudo e abraçaram o projeto, embarcaram na história e conduzem de maneira brilhante e apaixonada nosso texto", comenta um dos autores da peça, Vitor de Oliveira. . 
“O texto inédito chegou em boa hora porque eu queria muito falar sobre preconceitos e homofobia. A abordagem é profunda e há uma dose de espiritualidade. Soube de cara que era a peça que eu queria dirigir e pela receptividade do público, acertei”, conta o diretor do espetáculo Márcio Rosário. 
A peça tem trilha sonora assinada por Cida Moreira e efeitos sonoros de Pedro Lemos, somada a cenografia de Reinaldo Patrício e Maureen Miranda, que também assinam o figurino com Rogério Almeida. Outro ponto forte do espetáculo está no desenho de luz feito por Guilherme Orro em conjunto com o diretor que principalmente nas cenas de nudez e sexo são apresentadas sem ser apelativas. 
Ficha Técnica Geral de Bruta Flor 
Texto: Vitor de Oliveira e Carlos Fernando de Barros. 
Elenco: Fabio Rhoden, Walkiria Ribeiro, Pedro Lemos e Erika Farias. 
Cenografia: Maureen Miranda e Reinaldo Patrício. 
Figurinos: Maureen Miranda e Rogério Almeida. 
Cenotécnico: Reinaldo Patrício. 
Trilha Incidental: Cida Moreira. 
Efeitos Sonoros: Pedro Lemos. 
Desenho de Luz: Guilherme Orro e Marcio Rosario. 
Operador de Luz: Gabriel Greghi.
Operador de Som: Jamile Godoy. 
Expressão Corporal: Rodrigo Eloi Leão. 
Preparação Vocal: Marcello Boffat. 
Fotografia: Ronaldo Gutierrez. 
Maquiagem e Cabelos: Edi Rodrigues. 
Personal Trainer (Elenco): Daniel Silveira. 
Assessoria de Imprensa: Davi Brandão.
Produção Executiva: Daniel Chiarelli. 
Coordenação de Produção e Palco: Ivan Gomes.
Mídias Sociais: Angel Jackson. 
Direção e Produção Geral: Marcio Rosario.
Realização: Três Tons Visuais. 
Classificação Indicativa para maiores de 16 anos. 
Gênero: LGBT. 
Redes sociais: 
Instagram: @brutaflorteatro 
Serviço:
Bruta Flor
Local: Teatro Augusta
Rua Augusta, 943, Cerqueira Cesar, Sao Paulo - SP, 01305 -100
Lotação: 302 lugares.
Temporada: de 31/05/2017 a 29/06/2017.
Dias e Horários: Quartas e Quintas às 21h.
Ingressos: R$70,00 e $35,00 (meia entrada).
Horário de Funcionamento da Bilheteria: 
De Quartas a Sextas-feiras das 14h às 21h (ou até o início do espetáculo).
Sábados das 13h às 22h e aos Domingos das 13h às 20h.
 Vendas Online: Ingresso Rápido, Compre Ingressos, Sampa Ingressos e Cheque Teatro.

Dzi Croquettes reestreia no palco do Teatro Augusta. Grupo retorna a cena apresentações as sextas-feiras de junho e julho


 Dzi Croquetes! Sucesso de crítica e público desde sua estreia na capital paulistana, o espetáculo musical “Dzi Croquettes” anuncia reestreia no palco do Teatro Augusta – Sala Paulo Goulart, no próximo dia 9 de junho, às 21h30, com apresentações até 28 de julho, sempre às sextas-feiras. Com 45 anos de história, o grupo coreografado e dirigido por Ciro Barcelos (integrante da formação original dos Dzi Croquettes), preserva a ideia do Teatro Musical Brasileiro, com aproximação ao chamado teatro de revista e distanciamento ao estilo contemporâneo dos musicais assinados pela Broadway.
Composto por uma nova geração de atores, cantores e bailarinos, a montagem que serviu de modelo para uma geração de artistas prioriza suas características originais, como a  irreverência que exalta a fuga do costumeiro, seguindo firme na crítica à tirania do habitual e à redução do indivíduo ao nível da ignorância e do preconceito, evidências vistas no cotidiano atual. Um espetáculo que reflete a realidade social, política e existencial dos tempos modernos.
“O texto mexeu com uma geração e se coloca muito atual. Levamos uma discussão ao mundo e o interessante é rever que as mesmas discussões foram mantidas ao longo das últimas décadas”, destaca Ciro Barcelos.
O espetáculo conta com sua trilha sonora também original, sendo acrescidas algumas canções contemporâneas, como Ira, Titãs e Mamonas Assassinas, além de estilos como o rap e o eletrônico. No elenco, além de Ciro Barcelos, a sensualidade de jovens, que esbanjam vigor físico e aplaudida técnica teatral para vivenciarem suas intepretações “masculinas femininas”.
História
Em 1972 nascia, no extinto Teatro Treze de Maio, em São Paulo, o grupo Dzi Croquettes. Ao longo de um ano, homens barbudos mostravam no palco performances femininas. Uma espécie de “era androgênica” que serviu de inspiração a grandes talentos, como Ney Matogrosso, Claudia Raia, Miguel Falabella e Marília Pera, entre outros tantos. Antes da chegada ao tablado, grupo iniciou o espetáculo “Gente Computada Igual a Você”, apresentada na casa noturna Ton Ton.
A equipe criadora do grupo contou com nomes, como o coreografo Lennie Dale, o autor Wagner Ribeiro de Souza e os atores/bailarinos Cláudio Gaya, Cláudio Tovar, Ciro Barcelos, Reginaldo di Poly, Bayard Tonelli, Rogério di Poly, Paulo Bacellar, Benedictus Lacerda, Carlinhos Machado e Eloy Simões. Exilados do País, em meados da década de 1970, pela Ditadura Militar, os Dzi Croquettes se consagraram internacionalmente, especialmente, na cultura parisiense, quando foram amadrinhados por Liza Minelli.
Dzi Croquetes é visto como um divisor de águas na trajetória do teatro e da dança. Ninguém voltou a ser o mesmo após assistir uma, duas ou cem vezes o espetáculo transmite algo que pouco se explica, mas muito se sente.

Com autoria, coreografia e direção geral de Ciro Barcelos, a nova versão do espetáculo “Dzi Croquettes”, teve estreia em 2012, no Rio de Janeiro, onde permaneceu em cartaz por três anos. Em 2015, a montagem fez estreia em São Paulo, no Teatro João Cachoeira, a convite da Secretaria de Cultura por ocasião da Virada Cultural. Em 2016 realizou 13 apresentações no Teatro Augusta, onde manteve temporada até março. Após período de turnê, retorna ao palco paulistano com temporada até 28 de julho.


FICHA TÉCNICA
Realização: Estúdio ARTE-SE
Concepção, Texto e Direção Geral: Ciro Barcelos
Produção Executiva: Alexandre Bissoli
Elenco: Ciro Barcelos, Julio Oliveira, Paulo Victor Gandra, Rogério Nóbrega, Dante Paccola, Filipe Azeredo, William Monteiro, Vittor Fernando e Leandro Naiss.
Assistente de Direção: Radha Barcelos
Direção Musical: Demetrio Gil
Trilha Sonora: Demetrio Gil e Flavio de Lira
Percussão: Vitor de Toledo
Coreografia: Ciro Barcelos e Lennie Dale
Figurinos e Adereços: Claudio Tovar
Cenografia: Pedro Valério
Preparação Vocal: Bruno Santos
Estamparia Capas de Borboletas: Victor Dzenk
Coreógrafos convidados: Eliane Carvalho (Flamenco)

SERVIÇO:
Dzi Croquettes
Local: Teatro Augusta – Sala Paulo Goulart. Rua Augusta, 943; Cerqueira Cesar, São Paulo.
Temporada.  9 de junho, às 21h30 (reestreia). Em cartaz até 28 de julho, sempre às sextas-feiras.
Ingresso: R$ 80,00 e R$ 40,00 (meia entrada: estudante, servidor de escola pública, idosos e pessoas com deficiência)
Duração: 90 minutos
Classificação: 14 anos
Venda de ingressos on-line pelo site www.ingressorápido.com.br ou, diretamente, na bilheteria do Teatro Augusta (de quarta à sexta-feira, das 14h às 21h; sábados das 13h às 23h30 e domingos das 13h às 20h).