quinta-feira, 12 de novembro de 2020

A Orquestra Sinfônica Heliópolis (OSH), do Instituto Baccarelli - uma das organizações sem fins lucrativos mais respeitadas no Brasil por proporcionar ensino de excelência combinando três eixos: cultural, educacional e social une-se à cantora Vanessa Moreno, no próximo dia 15/11, a partir das 17h, para homenagear a inigualável cantora Elis Regina. Será o encontro da brasilidade envolvente da MPB com a música clássica, diretamente do Auditório do Masp, dando continuidade a ‘Temporada 2020 da OSH’.

 São Paulo, 09 de novembro de 2020 - A Orquestra Sinfônica Heliópolis (OSH), do Instituto Baccarelli - uma das organizações sem fins lucrativos mais respeitadas no Brasil por proporcionar ensino de excelência combinando três eixos: cultural, educacional e social une-se à cantora Vanessa Moreno, no próximo dia 15/11, a partir das 17h, para homenagear a inigualável cantora Elis Regina. Será o encontro da brasilidade envolvente da MPB com a música clássica, diretamente do Auditório do Masp, dando continuidade a ‘Temporada 2020 da OSH’.


O concerto será online e transmitido ao vivo, no formato de live, por meio do canal de YouTube do Instituto Baccarelli, O ingresso que dá acesso ao evento está disponível gratuitamente na plataforma Sympla.

Vanessa Moreno, que já foi por dois anos consecutivos (2017/2018) vencedora do prêmio "Profissionais da Música (categoria Cantora) mostrará algumas das várias fases da carreira de Elis Regina, por meio de canções como 'Agora tá', ‘Trem Azul’, ‘Aguas de Março’, 'Se eu quiser falar com Deus', ‘Romaria’, entre outros sucessos.
"Visitar as canções imortalizadas pela voz dessa intérprete maravilhosa é uma alegria sem tamanho. Ouvir Elis é sentir a força, o carisma, o suingue, a intensidade, a entrega e tantas outras profundidades e complexidades presentes no seu cantar e no seu viver. Além de tudo, sinto que suas músicas ainda trazem ousadia, atualidade e um frescor que me encantam. E ter a OSH ao meu lado nessa celebração, será muito especial e gratificante", comemora Vanessa.

A apresentação seguirá o protocolo de segurança sanitária para prevenção contra a Covid-19 desenvolvido pelo próprio Instituto Baccarelli, baseado em diversas premissas definidas nos meios cultural e musical durante a pandemia.

Vanessa Moreno - a cantora São Bernardense iniciou seus estudos musicais aos 15 anos de idade por intermédio do violão. A partir de então, vem construindo uma considerável trajetória como intérprete e compositora, com uma carreira já repleta de experiências em diferentes vertentes musicais, sendo reconhecida como uma das grandes revelações da música brasileira dos últimos anos.

Participou de diversas gravações e shows com artistas da música brasileira, como Gilberto Gil, Roberto Menescal, Rosa Passos, Fabiana Cozza, Chico Pinheiro, Sergio Santos, Swami Jr., Arismar do Espírito Santo, Filó Machado, Zé Pitoco, Nailor Proveta, Mônica Salmaso, Maria Gadu, Tó Brandileone, Criolo, Dani Black, Alexandre Ribeiro, Marcelo Pretto, Toninho Ferragutti, Ellen Oléria, entre outros.

Com o contrabaixista Fi Maróstica, desenvolve um trabalho em duo com dois discos lançados: Vem Ver (2013) e Cores Vivas - Canções de Gilberto Gil (2016), se apresentando em grandes espaços culturais e festivais de jazz em São Paulo e Europa, como Auditório Ibirapuera (SP), Sala São Paulo (SP), Ilhabela in Jazz (SP), Viva Brasil Festival (Amsterdã), B.Leza (Lisboa) e Jamboree (Barcelona). Seus dois álbuns ganharam versões japonesas e foram apontados como destaques da música brasileira em Tóquio.

Vanessa é bacharel em canto Popular pela faculdade Souza Lima & Berklee e desenvolve alguns trabalhos como educadora, ministrando Workshops de canto popular em festivais pelo Brasil, além de fazer parte do corpo docente da Escola do Auditório Ibirapuera, cujo diretor artístico e pedagógico é o músico e arranjador Nailor Proveta.


Campanha "Tocando Juntos por Heliópolis"

Durante a live, o público poderá fazer doações para a campanha #Tocando Juntos por Heliópolis organizada pelo Instituto Baccarelli, com o intuito de minimizar os efeitos da pandemia na comunidade. Com apoio de empresas que apadrinham o projeto, a campanha que já arrecadou desde abril mais de 200 toneladas de alimentos e R$ 830 mil distribuídos às famílias da comunidade. As doações ainda podem ser realizadas por meio do site da instituição (www.institutobaccarelli.org.br) que, atualmente tornou-se também uma plataforma para divulgar a campanha, receber e organizar as doações.


SERVIÇO

Evento online: 
Orquestra Sinfônica Heliópolis e Vanessa Moreno em Tributo a Elis Regina
LocalAuditório do MASP - Transmissão ao vivo pelo canal do YouTube do Instituto Baccarelli - www.youtube.com/institutobaccarelli

Data: 15 de novembro de 2020 - domingo

Horário: às 17h

Acesso ao EventoSympla



Sobre o Instituto Baccarelli

O Instituto Baccarelli é uma das organizações sem fins lucrativos mais respeitadas no Brasil por proporcionar ensino de excelência combinando três eixos de grande importância: cultural, educacional e social. Além disso, formou a primeira orquestra do mundo em uma favela, quebrando diversas barreiras. Com direção artística e regência de um dos maiores maestros da atualidade, Isaac Karabtchevsky, a instituição oferece todas as atividades gratuitamente e tem sua sede na comunidade de Heliópolis, onde atua há 24 anos, como agente de transformação social por meio da arte. Mais do que dar acesso ao ensino musical, o instituto mostra um futuro com mais perspectivas àqueles que, pela desigualdade, são colocados à margem da sociedade.

Patrocinadores e parceiros que apoiam as atividades artístico-pedagógicas por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura:

- Patrocinador Master: Unilever do Brasil

- Patrocinador Ouro: Instituto Cyrela e Movimento Bem Maior

- Patrocinadores Prata: Kinea Investimentos/ Empresa Itaú e Instituto Votorantim

- Patrocinadores Bronze: Bradesco, Carrefour, Volkswagen Financial Services Brasil, Banco BV, Magazine Luiza, Hamburg Sud Brasil, Volkswagen e Vivo

- Apoio: BTG Pactual, Nadir Figueiredo e Instituto GPA

- Parceiros: Mazars Brasil, UNE Consultoria, Discovery, JCDecaux, Pitchcom Comunicação e PRÓ-VIDA

- Realização: Instituto Baccarelli, Secretaria Especial da Cultura/ Ministério do Turismo e Governo Federal - Pátria Amada Brasil

Para mais informações, acesse https://www.institutobaccarelli.org.br



Instituto Baccarelli 

sábado, 7 de março de 2020

Santander apresenta a comédia musical Silvio Santos Vem Aí! Apresentado pelo Ministério da Cidadania e pelo Santander, a primeira produção teatral da Paris Cultural (novo braço da Paris Filmes, produtora e distribuidora cinematográfica, em ação desde 1960) estreia no dia 13 de março no 033 Rooftop (Teatro Santander) no Complexo JK Iguatemi.




Com texto de Marília Toledo e Emílio Boechat, direção de Fernanda Chamma (que também assina a coreografia) e Marília Toledo, além de direção musical de Marco França, a comédia musical Silvio Santos Vem Aí! estreia dia 13 de março (sexta-feira), no 033 Rooftop (Teatro Santander), no complexo JK Iguatemi, em São Paulo. 

O espetáculo faz um recorte na vida do apresentador e empresário Senor Abravanel (vivido pelo ator Velson D’Souza) desde sua infância, quando era camelô no Rio de Janeiro, até a década de 90, logo após a consolidação do SBT. Com personagens icônicos como Gugu Liberato, Hebe, Elke Maravilha, Wagner Montes, Bozo, Pedro de Lara entre outros, a peça promete agradar todas as gerações.

O elenco é formado pelos atores Adriano Tunes (Velha da Praça Nahim), Andreas Trotta (Leon), Bianca Rinaldi (Íris), Bruno Kimura (Anestesista, Bailarino Russo), Daniela Cury (Rebeca Abravanel, Hebe Camargo), Diego Montez (Wagner Montez, Sidney Magal, Boni), Gigi Debei (Mara Maravilha, Telemoça), Giselle Lima (Sônia Lima, Cidinha), Gustavo Daneluz (Silvio Jovem), Hellen De Castro (Gretchen, Telemoça), Ivan Parente (Pedro de Lara), Ju Romano (Rosana, Telemoça), Juliana Bógus (Aracy de Almeida), Léo Rommano (Atrasildo, Manoel de Nóbrega Alternante), Lucas Colombo (Bozo), Paula Flaibann (Elke Maravilha), Pedro Passari (Swing), Rafael Aragão (Alberto Abravanel, Silvio Alternante), Roney Facchini (Manoel de Nóbrega), Roquildes Junior (Roque), Thiago Garça (Pablo, Bailarino Russo), Velson D’souza (Silvio Santos), Verônica Goeldi (Boneca, Bolinha de Sabão, Telemoça), Vinícius Loyola (Gugu Liberato, Gilliard, Sérgio Mallandro).
Hebe, Silvio Santos, Nair Bello e Lolita Rodrigues, Gallery Boate SP- 1981.

Para Marília Toledo, fazer um musical 100% nacional é um dos principais desafios deste trabalho e também o seu maior orgulho. “Falar de uma figura tão emblemática da nossa cultura popular, usando a música como fio condutor da história, nos permite uma boa liberdade estética. Isso se dá porque conhecemos bem os personagens ligados ao Silvio Santos, além dos ritmos e canções que acompanharam a trajetória do apresentador e empresário desde sua ascensão profissional até a década de 90, que é a linha cronológica da dramaturgia, escrita por mim e pelo Emilio Boechat” comenta Marília.


Emilio Boechat conta que a peça foi escrita ao longo de um ano e meio. “Investimos um bom tempo levantando uma timeline de eventos importantes na vida do Silvio. Depois jogamos esses eventos dentro da estrutura clássica de um musical. Foi quando decidimos contar a história do Sílvio por meio de um devaneio, como em ‘All That Jazz’. A partir daí, escrevemos poucas cenas juntos. Como era difícil coincidir nossas agendas de trabalho, eu escrevia algumas cenas quando podia e ela idem. Pouco antes do início dos ensaios escrevemos juntos as cenas que faltavam. Mas sabíamos que com a entrada do Marco França muitas cenas com diálogos seriam transformadas em música. Era um desejo dos dois que o espetáculo fosse conduzido pelas canções", comenta.


O ator Velson D’Souza, de 35 anos, foi o escolhido para interpretar Silvio Santos – ele trabalhou no SBT em novelas como ‘Cristal’, ‘Revelação’ e ‘Vende-se Um Véu de Noiva’, e com o próprio apresentador no Programa Sílvio Santos. Para se preparar para esse papel desafiador, ele conta que tem procurado fugir da caricatura do homenageado, que já foi imitado por tantas personalidades. 


“Estou tentando partir da desconstrução. Minha abordagem é olhar as situações da vida dele com o máximo de verdade, da maneira mais próxima de mim, do que eu vivi e me colocar no lugar dele. Acho que a convivência com ele ajudou bastante, sobretudo para perceber que ele é daquela forma que conhecemos mesmo quando não está em cena. E trazer um pouco da voz do Silvio, sobretudo do timbre. Não para ficar aquela coisa carregada, mas para termos uma pequena diferenciação de quando é o showman e quando está conversando com outras pessoas fora de cena, como, por exemplo, com Manoel da Nóbrega. O grande lance é não ficar aquela caricatura do Silvio Santos que todo mundo faz. E isso também funciona para o gestual. Tem a questão da mão, que é muito presente, toda aquela postura altiva e elegante do Silvio. Eu acho que temos que entender isso e atravessar. Quando ele era jovem, provavelmente não era igual ao que é hoje. Mas temos que fazer algo que lembre como ele é hoje”, revela o ator.
Gugu Liberato, Hebe e Silvio Santos, 1984

O último adeus a Hebe Camargo, em foto histórica

Antes do início do espetáculo, haverá um pré-show com diversas atrações do programa Silvio Santos ao longo de décadas no ar, como a “Porta da Esperança”, o “Foguete do sim ou não” e o “Roletrando”, além de um bar com comidas típicas do Domingo no Parque, como cachorro - quente, algodão doce, pipoca, entre outros. Outra novidade é que o público que for assistir pode se inscrever para concorrer a uma participação da cena do Show de Calouros, como calouro. 
É justamente a novidade e o ineditismo que pautam a direção de Fernanda Chamma. “O processo criativo do musical do Silvio está sendo bem bacana. Fechamos um elenco expressivo do teatro musical, então, estou trabalhando com uma liberdade de criação dos personagens de uma maneira bem inusitada e atemporal. Eu não quero rótulos – mesmo que estejamos trabalhando com personalidades bem conhecidas, acho que tudo o que não é previsível será bem aceito. E acho que estamos fazendo um espetáculo com muito ritmo, diversão e um formato diferente. Sempre quero ser diferente e não parar de criar nunca, pois é uma forma de respeito ao público e ao teatro musical. E o Silvio Santos é isto: uma persona única, jamais existiu e nem existirá outra similar. Acho que tem que ter esse ineditismo, humor, alegria e um estilo SBT de se fazer”, explica a diretora.
A trilha sonora é composta por músicas que marcaram a trajetória de Silvio Santos até a década de 1990 e animaram os programas de auditório. “Fazer esse projeto é inevitavelmente olhar para o passado e revisitar minha infância, na qual esse universo não só do programa, mas das músicas – sobretudo da década de 1980 – esteve tão presente. A minha função primeira é ser fiel aos arranjos originais, tentando mudar minimamente, colocando um pouco da minha personalidade, mas sem ferir a identidade dessas canções que estão nesse imaginário e que fizeram parte dessa época. E a outra parte compor canções novas que tenham a ver com a necessidade da dramaturgia. Dentro desse repertório popular que estava presente nas vinhetas do programa do Silvio tem um pouco do jingle publicitário. Para reforçar esse caráter, resolvi trabalhar com o Fernando Suassuna, um grande músico e amigo de infância. Ele escreveu as letras e eu compus todas as canções originais. Acho que todos estão bem felizes com o resultado”, acrescenta o diretor musical Marco França. 
SINOPSE
A comédia musical Silvio Santos Vem Aí!, escrita por Marília Toledo e Emílio Boechat e dirigida por Fernanda Chamma e Marilia Toledo, faz um recorte na vida do apresentador e empresário Senor Abravanel de sua infância, quando era camelô no Rio de Janeiro, até a década de 90, logo após a consolidação do SBT. Com personagens icônicos como Gugu Liberato, Hebe, Elke Maravilha, Wagner Montes, Bozo, Pedro de Lara entre outros, e músicas que marcaram essas décadas e animaram os programas de auditório, o espetáculo promete agradar todas as gerações.

FICHA TÉCNICA
Texto: Marilia Toledo e Emílio Boechat
Direção: Fernanda Chamma e Marilia Toledo
Direção Musical: Marco França
Cenografia: Bruno Anselmo
Realização: Paris Cultural
Patrocínio: Santander
Patrocínio: EMS
Apoio Cultural: Trousseau

Elenco por ordem alfabética:
Adriano Tunes – Velha da Praça, Nahim
Andreas Trotta – Leon 
Bianca Rinaldi – Íris 
Bruno Kimura – Anestesista, Bailarino Russo
Daniela Cury – Rebeca Abravanel, Hebe Camargo
Diego Montez – Wagner Montez, Sidney Magal, Boni
Gigi Debei – Mara Maravilha, Telemoça
Giselle Lima – Sônia Lima, Cidinha
Gustavo Daneluz – Silvio Jovem
Hellen De Castro – Gretchen, Telemoça
Ivan Parente – Pedro de Lara
Jú Romano – Rosana, Telemoça
Juliana Bógus – Aracy de Almeida
Léo Rommano – Atrasildo, Manoel de Nóbrega Alternante
Lucas Colombo – Bozo
Paula Flaibann – Elke Maravilha
Pedro Passari – Swing 
Rafael Aragão – Alberto Abravanel, Silvio Alternante
Roney Facchini – Manoel de Nóbrega
Roquildes Junior – Roque     
Thiago Garça – Pablo, Bailarino Russo
Velson D’souza – Silvio Santos 
Verônica Goeldi – Boneca, Bolinha de Sabão, Telemoça
Vinícius Loyola – Gugu Liberato, Gilliard, Sérgio Mallandro

SOBRE O 033 ROOFTOP
Facebook: @033Rooftop
Instagram: @033rooftop

Inaugurado em 2018 e localizado no topo do Teatro Santander, apontado como um dos melhores da capital, o 033 Rooftop oferece uma excelente infraestrutura para eventos de qualquer natureza, com modernidade e flexibilidade. Já passaram pelo palco do local os espetáculos NATASHA, PIERRE E O GRANDE COMETA DE 1812 e Zorro – Nasce uma Lenda.
Com o número 033, identificação do Santander em seu nome, o RoofTop tem 1000m² de área total. O empreendimento possui pé direito alto e amplas janelas que exploram o conceito de industrial chic, mesclando obras de arte com um design em linhas retas e tons neutros.
O local conta com lounge, terraço, salão principal, bar, varanda privada, sala de reunião VIP, camarim, cozinha industrial e salas técnicas e de apoio.
SOBRE O TEATRO SANTANDER
Facebook: @teatrosantander
Instagram: @teatrosantander
Inaugurado em 2016, o Teatro Santander é considerado um dos mais modernos do mundo e o primeiro teatro multiuso de São Paulo, com quatro possibilidades diferentes de configuração, o que permite realizar no local desde shows musicais, desfiles de moda e eventos corporativos até grandes produções da Broadway sem a necessidade de qualquer adaptação. A versatilidade se deve ao exclusivo sistema de poltronas retrátil, que pode acomodar 1.100 pessoas sentadas ou até 1.800 espectadores em outros formatos. O Teatro Santander tem 13.000m2 de área construída e é o único teatro do país com 56 varas cênicas motorizadas.

SERVIÇO:
SILVIO SANTOS VEM AÍ!
Temporada: 13 de março à 17 de maio
Sessões: sextas-feiras 20h30, sábados 15h30 e 20h30, domingos 15h e 20h 
Duração do espetáculo: 2 horas e 15 minutos (com 15 minutos de intervalo)
033 Rooftop: Av. Pres. Juscelino Kubitschek, 2041
Abertura das vendas:  15 de janeiro
Setores e preços:  Setor VIP R$180,00 e Setor 2 R$75,00 
Link de vendas on-line:  www.sympla.com.br 
Bilheteria física: das 12h às 20h
Formas de pagamento: Dinheiro, Cartão de débito e Cartão de crédito. 

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Por Ovadia Saadia, SP
Apacos, Febracos
@ovadiasaadia
ovadiasaadias@terra.com.br
11 991877174

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

11 Selvagens reúne atores em situações onde as pessoas perdem o controle. Da violência à sensualidade, do absurdo ao trivial, são cenas do cotidiano que explodem em impulsos descontrolados. Como uma camada de sociabilidade pode rapidamente ser rompida em nossos dias? “Fiquei muito impressionado com o espetáculo 11 Selvagens ontem, sábado. Parecia o cruzamento de Hobbes, do meu livro Todos Contra Todos, do filme Relatos Selvagens e das próprias criações de Pedro Granato. Cenas distintas unidas pelo jogo da violência: sexualidade, controle, narciso, ambiguidade, preconceitos, falsos sentimentos piedosos, hybris... Jovens talentosos, atores vivendo teatro com o uso intenso de música, luz, corpo e diálogos rascantes. Basta isso para uma noite de muita reflexão. Agradeço muito o convite. O Brasil precisa destas cenas inteligentes para o ano de 2018 ser menos doloroso.” Leandro Karnal

11 SELVAGENS espetáculo imersivo do premiado diretor e dramaturgo Pedro Granato volta em cartaz março, para curta temporada, no Pequeno Ato

Espetáculo imersivo onde a plateia acompanha de perto várias situações cotidianas que desencadeiam cenas de violência e intolerância, 11 Selvagens volta em cartaz no Pequeno Ato de 7 a 29 de março, com sessões aos sábados e domingos, às 19h. A peça integra também a programação do FarOFFa, uma mostra off da MITbr, com sessões dias 14 e 15 de março com valor de ingresso “pague quanto puder”.
O elenco reúne os atores Anna Galli, Beatriz Silveira, Bianca Lopresti, Bruno Lourenço, Felipe Aidar, Gabriel Gualtieri, Inês Bushatsky, Isabella Melo, Jonatan Justolin, Fhelipe Chrisostomo, Gustavo Bricks, Mariana Marinho, Mariana Beda, Mau Machado, Rafael Carvalho e Thiago Albanese.
Com texto e direção de Pedro Granato, a peça estreou em 2017 em meio ao clima das manifestações que ocupavam o Brasil e foi ganhando contornos mais densos com a polarização das eleições de 2018. O espetáculo foi vencedor do Edital Proac Circulação 2019, considerado Melhor Espetáculo do Ano de 2017 pelo crítico Bruno Cavalcanti, do Observatório do Teatro; recebeu 4 estrelas, figurando entre os 10 Melhores de 2017 por Dirceu Alves Jr, na Veja São Paulo e teve sua dramaturgia publicada em 2019 pela Giostri. Pedro Granato foi indicado ao Prêmio São Paulo de Incentivo ao Teatro Infantil e Jovem 2017 pelo texto original.
Assim como em outras montagens, Pedro Granato propõe uma experiência imersiva ao espectador, arrastando-o para dentro da cena, que se desenrolam a poucos metros do público, por vezes até na cadeira ao lado, e a identificação é imediata. Da violência à sensualidade, do absurdo ao trivial, são onze quadros interligados como uma camada de sociabilidade que pode rapidamente ser rompida em nossos dias. 

“O ponto de partida foi a tensão crescente no país em 2016, mas parece que o espetáculo foi criado hoje. As manifestações, a violência, a sensação de impotência que mexem com os extremos, deixam a peça muito atual”, fala Granato.
O público acompanha tudo de perto, como se a plateia estivesse na mesma situação dos atores. Em algumas situações é cúmplice e voyer, já que as cenas passeiam pelos diferentes lados da arena colocando-os lado-a-lado. 
“A peça ficou praticamente um ano em cartaz em 2017 e então passamos pelo Teatro de Arena na época da prisão do Lula, fizemos uma temporada entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais no Centro Cultural São Paulo e em 2019 circulamos pelo interior do estado em pleno país polarizado. A cada momento faz mais sentido, a selvageria da polarização se amplifica e sentimos mais vontade de seguir com essa peça, que retrata a temperatura de nossos dias, para a geração jovem. O jogo com o espaço cênico tem esse aspecto imersivo de colocar o espectador na situação em que os atores estão trazendo. É a sensação de que tudo poderia acontecer com qualquer pessoa ali presente”, explica o diretor e dramaturgo.
Cada quadro é levado ao paroxismo e quando parece não haver mais para onde ir, a música toma o ambiente e os atores extravasam em coreografias. O figurino e a luz se baseiam em elementos minimalistas que são reconstruídos para cada cena. A intervenção musical dá agilidade à narrativa e permite uma explosão estética para além da verossimilhança. Histórias em que a plateia se identifica, músicas contemporâneas, tudo está equalizado para dialogar profundamente com a geração atual. “São fragmentos que formam um conjunto em que se observa essa polaridade e explosão que a gente percebe nas relações hoje em dia”.
Sinopse:
11 Selvagens reúne atores em situações onde as pessoas perdem o controle. Da violência à sensualidade, do absurdo ao trivial, são cenas do cotidiano que explodem em impulsos descontrolados. Como uma camada de sociabilidade pode rapidamente ser rompida em nossos dias? 
“Fiquei muito impressionado com o espetáculo 11 Selvagens ontem, sábado. Parecia o cruzamento de Hobbes, do meu livro Todos Contra Todos, do filme Relatos Selvagens e das próprias criações de Pedro Granato. Cenas distintas unidas pelo jogo da violência: sexualidade, controle, narciso, ambiguidade, preconceitos, falsos sentimentos piedosos, hybris... Jovens talentosos, atores vivendo teatro com o uso intenso de música, luz, corpo e diálogos rascantes. Basta isso para uma noite de muita reflexão. Agradeço muito o convite. O Brasil precisa destas cenas inteligentes para o ano de 2018 ser menos doloroso.”
Leandro Karnal
Ficha técnica:
Direção e Dramaturgia: Pedro Granato. Elenco: Anna Galli, Beatriz Silveira, Bianca Lopresti, Bruno Lourenço, Felipe Aidar, Gabriel Gualtieri, Inês Bushatsky, Isabella Melo, Jonatan Justolin, Fhelipe Chrisostomo, Gustavo Bricks, Mariana Marinho, Mariana Beda, Mau Machado, Rafael Carvalho e Thiago Albanese. Iluminação e assistência de direção: Gabriel Tavares. Coreografia: Inês Bushatsky. Assistente de produção: Leticia Gonzalez. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Assistente de projetos e comunicação: Bianca Bertolotto. Direção de produção: Jessica Rodrigues e Victória Martinez. Produção e Realização: Contorno Produções e Pequeno Ato.
Serviço:
11 SELVAGENS
De 7 a 29 de março, sábados e domingos às 19H.
Ingressos: R$40 e R$20 (meia-entrada).
FarOFFa: dias 14 e 15 de março com ingressos pague quanto puder.
Lotação: 40 lugares.
Duração: 70 minutos. 
Classificação indicativa: 16 anos. 
Pequeno Ato – Rua Doutor Teodoro Baima, 78 – Vila Buarque. Telefone: 11 99642-8350. 
*A bilheteria abre uma hora antes do início do espetáculo. 
Ingressos antecipados podem ser adquiridos através do link:
Aceita cartões. Não tem acessibilidade. Estacionamento vizinho.