segunda-feira, 30 de julho de 2018

Herson Capri relembra vida e trajetória no Persona em Foco desta quarta-feira (1/8). A atração conta com depoimentos de Mônica Martelli, Paulo Gustavo, Zé Carlos Machado, Petrônio Gontijo, Jonas Bloch, Edwin Luisi, Leo Jaime, Kiara Sasso, Kate Hansen e o filho Pedro Freire. Vai ao ar às 23h15, na TV Cultura, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.


São Paulo, 30 de julho de 2018 – O homenageado do Persona em Foco desta quarta-feira (1/8) é o ator Herson Capri, que também é diretor e produtor. Presença constante no teatro, no cinema e na televisão, ele é entrevistado por dois artistas intimamente ligados à sua trajetória: o diretor teatral Roberto Lage e a atriz Isadora Ferrite. O programa é apresentado por Atílio Bari e vai ao ar às 23h15, na TV Cultura, no YouTube e no aplicativo Cultura Digital.

O ator conta que o irmão teve influência em seu ingresso no teatro ao levá-lo para assistir a um espetáculo que acabou sendo sua estreia nos palcos. “Fiquei assistindo e, de repente, faltou um cara para segurar a cruz. O assistente falou: ‘você!’. Fui lá e comecei a segurar a cruz. Aí teve um que faltou, que ficou doente e não pôde fazer o papel de padre dominicano. (...) Eu comecei tinha 32 falas e meu irmão que me dirigiu”.

Herson comenta sobre sua vinda para São Paulo, após fazer teatro experimental em Curitiba. Na capital paulista, cursou Economia na Universidade de São Paulo (USP), mas foi fazer teatro na PUC e começou a participar de vários testes. “Primeira peça que eu fiz, profissional, foi com João Acaiabe”. O ator também menciona a época em que trabalhou com Antunes Filho. “Ele te mostra não só a dialética na vida como, principalmente, na confecção de um personagem. Isso para mim ficou marcado para sempre. Nunca mais esqueci, não só como ator como também na vida de uma forma geral”.

O artista relembra sua atuação na peça Lição de Anatomia, nos anos 70, quando os atores ficavam nús em cena. Também fala sobre outros espetáculos em que atuou, como Triunfo SilenciosoTrês Homens Baixos A Noviça Rebelde. Ele revive o teste que fez na TV Tupi, no qual foi aprovado para integrar a novela Vila do Arco, aos 23 anos. Herson ainda ressalta os teleromances e telecontos de que participou na TV Cultura, na década de 80. “Eu fiz várias séries de 20 capítulos. E todas muito boas, com direções fantásticas. Aqui tem um astral diferente das outras televisões”.

O ator conta sobre sua mudança para o Rio de Janeiro e quando a Rede Globo o chamou para atuar na emissora. “Quem me levou foi o teatro e a TV Cultura”. Na Globo, atuou em novelas como Elas por ElasGuerra dos SexosTropicalienteUm Só Coração e Cobras e Lagartos. Na televisão, Herson viveu mais de 40 personagens em 35 novelas e doze minisséries. No cinema, o artista fez várias comédias, como o Escorpião Escarlate, Didi, o Culpido TrapalhãoMinha Mãe é Uma Peça 1 e 2.



No programa, ele ainda destaca as diferenças entre interpretar no teatro e na televisão; entre seu trabalho como ator e diretor; o público de teatro em São Paulo e no Rio de Janeiro; e sua direção na segunda temporada da série Os Homens São de Marte... e É Pra Lá Que Eu Vou, do GNT, protagonizado por Mônica Martelli, que é sua cunhada. O Persona em Foco ainda traz depoimentos de personalidades que fizeram parte da história de Herson Capri, como Paulo Gustavo, Zé Carlos Machado, Petrônio Gontijo, Jonas Bloch, Edwin Luisi, Leo Jaime, Kiara Sasso, Kate Hansen e o filho Pedro Freire.

Thiago Arankam, o maior tenor do Brasil estréia em São Paulo "O Fantasma da Ópera" em milionária produção. Musical da Broadway retorna aos palcos brasileiros no próximo dia 02 de agosto e fica em cartaz até dezembro no Teatro Renault..


Os fãs de grandes musicais têm motivos de sobras para comemorar. O Fantasma da Ópera, um dos espetáculos mais famosos do mundo dos musicais, retorna ao Brasil após a comemoração do 30º aniversário do mais antigo musical em cartaz na história dos musicais.



O elenco foi escolhido cautelosamente e conta com nomes de peso como Thiago Arancam e Lina Mendes interpretando os protagonistas, o Fantasma e a jovem Christine. Fred Silveira, na pele de Raoul, também integra o elenco do espetáculo.



 O ator, inclusive participou da primeira montagem no Brasil que levou mais de 800 mil pessoas ao teatro. Na quinta-feira (26), aconteceu a coletiva de imprensa do musical com presença do elenco principal e dos diretores;



Os atores apresentaram três cenas do musical, sendo elas a ópera “Prima Donna”, O “Fantasma da Ópera” e o “Baile de Máscaras”. 



A cena título do espetáculo foi realizada lindamente por Thiago Arancam e Lina Mendes, que também exibiram partes do figurino e cenário
O Fantasma da Ópera conta com 230 figurinos e 111 perucas. O acessório mais icônico do protagonista é a máscara, que é feita a partir do molde do rosto de cada ator.“É um trabalho de mais ou menos duas horas. Eu tive que ficar com um molde de gesso cobrindo todo o rosto para confeccionar a máscara”, contou Thiago.
Rachel Ripani, diretora residente do espetáculo, ainda revelou que o protagonista precisa aprender a transmitir emoções através da máscara: “Dependendo o ângulo, a máscara pode passar um sentimento diferente. 






É uma obra de arte à parte”, disse.Thiago Arancam. O ator contou que apesar de conhecer boa parte da partitura do espetáculo, precisou construir cada camada do Fantasma, já que se trata de uma figura complexa, cheia de passionalidade.
“Muitos musicais, quando são adaptados, acabam tendo algum elemento que remete ao presente”.mas Lina Mendes, intérprete de Christine, afirmou que isso não será visto em O Fantasma da Ópera. “É um espetáculo de época, a Christine é uma jovem de época. Não posso fazer uma Christine mais empoderada, é preciso manter os costumes. Nosso objetivo é garantir a integridade do espetáculo”, disse ela.
Outra parte de O Fantasma da Ópera que costuma encantar o público são os efeitos especiais usados nas cenas.“Não posso contar os segredos da peça, mas teremos efeitos que não foram usados nos outros países”, contou a diretora Rachel.
Para finalizar, o diretor associado Arthur Masella, revelou o segredo para O Fantasma da Ópera continuar sendo um sucesso de público mesmo após tantos anos: “Primeiro que é uma história de amor maravilhosa com lindos números musicais. E é uma equipe inteira com o mesmo objetivo, orquestra, cenário, figurino, coreografia, elenco… Tudo contribui para a beleza do espetáculo”, contou. O Fantasma da Ópera tem estreia prevista no próximo dia 2 de agosto, no Teatro Renault, em São Paulo.
Curiosidade: Produção é recorde de tempo em cartaz na Broadway e já foi vista por mais de 140 milhões de pessoas em 35 países.
Serviço
O Fantasma da Opéra
Teatro Renault.
Av. Brigadeiro Luis Antônio, 411.
4ª à 6ª, 21h.
Sáb., 16h e 21h. Dom., 15h e 20h.
R$ 75 / R$ 280.
Estreia 02/8
Os ingressos estarão disponíveis para venda na bilheteria do Teatro Renault, pela internet (www.ticketsforfun.com.br) e pontos de venda espalhados pelo país.
FONTE -Matéria gentilmente cedida pelo site OFUXICO- Agradecimentos Febracos

Suzy Rêgo, Anderson MüllerClara CarvalhoBlota FilhoMartha MeolaDaniel Tavares Rita Batata formam o elenco do espetáculo que apresenta uma caricatura sobre a importância dada pela elite decadente aos sobrenomes de famílias tradicionais e a hipocrisia presente nesse meio social. A encenação tem uma estética que faz referência ao surrealismo de Salvador Dalí e a pop art de Andy Warhol. Além disso, alguns elementos utilizados nos filmes de Tim Burtonestabelecem os limites da fantasia. 
 

FICHA TÉCNICA
Texto: Ed Júlio
Direção: Alexandre Reinecke
Elenco: Suzy Rêgo, Anderson Müller, Clara Carvalho, Blota Filho, Martha Meola, Daniel Tavares e Rita Batata
Assistente de Direção: Edgar Benitez 
Cenografia: José de Anchieta
Figurino: Elena Toscano
Visagismo: Anderson Bueno
Música Original: Ricardo Severo
Desenho de Luz: Fran Barros
Fotografia: Priscila Prade
Arte e design: Eve Jô
Assessoria de imprensa: Pombo Correio
Coordenação de produção: Selene Marinho
Realização: Baobá Produções Artísticas 
12 anos 
90 min

quarta-feira, 18 de julho de 2018

“O Crime do Século” ganha versão musical no Brasil. A história verídica de Leopold e Loeb, que marcou o mundo, chega aos palcos paulistanos com direção de Zé Henrique de Paula.



  
Até hoje, a história de Leopold e Loeb impressiona o mundo. O crime cometido pelos dois jovens em 21 de maio de 1924 em Chicago, choca por sua perspicácia e frieza. O real motivo, ocultado por um tempo, é revelado por Leopold após 30 anos de prisão, na tentativa de conseguir a liberdade condicional. Ele afirma que o único objetivo era provar que eram capazes de cometerem o crime perfeito e estarem acima da lei do homem.



Baseado nessa história verídica o espetáculo Pacto estreou no Teatro Porto Segurodia 11 de julho, em sessões às quartas e quintas-feiras, às 21h. Com direção de Zé Henrique de Paula, o musical tem versão e atuação de Leandro Luna e André Loddi e a direção musical é assinada por Guilherme Terra.

 
Os personagens reais
Inspirados pela filosofia de Friedrich Nietzsche, os jovens cometeram o que ficou conhecido mundialmente como o “crime do século”. Sequestraram e assassinaram, Bobby Franks, um garoto de apenas 14 anos de idade, vizinho e parente de Loeb.


Leopold escreve antes de cometer o crime: "Um super-homem (...) é, em virtude de certas qualidades superiores inerentes a ele, isento das leis comuns que regem os homens. Ele não é responsável por qualquer coisa que ele possa fazer. "O caso serviu de inspiração para muitos autores e obras. O clássico de Hitchcock Festim Diabólico é um exemplo, assim como o filme que dialoga com o mesmo, Cálculo Mortal. Ao longo dos anos, outras obras foram inspiradas: Compulsion,romance de Meyer Levin, a peça Rope de Patrick Hamilton e ainda nos dias atuais, episódios da série Law e Order.


Encenado no Off-Broadway, “Thrill Me – The Leopold and Loeb Story” (no original), recebeu excelentes críticas e inúmeras indicações a prêmios, incluindo de Melhor Musical pelo Drama Desk Award, e já foi realizado em vários países como Coréia do Sul, Grécia, Austrália, Japão, Espanha, Alemanha, Bélgica, Escócia, Áustria, Canadá, Argentina, China e agora no Brasil.


“De tirar o fôlego. Extremamente virtuoso, destacou o jornal The New York Times. “Um musical  habilidoso e sofisticado. Emocionante”, publicou o London Evening Standard, e foi exatamente este universo fascinante que atraiu os atores idealizadores Leandro Luna e André Loddi. Deste encontro nasce o musical, que agora, ganha os palcos do teatro Porto Seguro com realização da Néctar Cultural.


Leandro Luna - vencedor do Prêmio Bibi Ferreira 2016 de Melhor Ator pelo espetáculo Meu Amigo, Charlie Brown - Um Musical da Broadway,no papel do carismático Charlie Brown – interpreta Nathan Leopold, e comenta: “quando terminei de ler o roteiro pela primeira vez, fiquei em êxtase, dominado pela vontade de topar o desafio de contar essa história nos palcos, e, ao mesmo tempo, senti uma emoção e comoção muito grandes com o fato dessa história ter sido verídica, o que me instiga a pensar sobre os limites da consciência humana.” E André Loddi no papel de Richard Loeb, "Já conhecia esse musical há alguns anos, e hoje vejo como ele é único. É raro encontrar uma obra musical com personagens e dramaturgia tão densas e complexas como 'Pacto'.


O musical tem texto, música e letras assinados por Stephen Dolginoff. Formado pela Universidade de Nova Iorque - Tisch School Of The Arts; com bacharelado em Dramatic Writing recebeu indicação ao Drama Desk Award por melhor musical e melhor roteiro musical; indicação ao Outer Critics Circle Award por melhor musical Off-Broadway; e recebeu o prêmio de ASCAP Music Award pela produção Nova Iorquina de THRILL ME: THE LEOPOLD AND LOEB STORY, no York Theatre Company. Também escreveu e compôs o ONE FOOT OUT THE DOOR, JOURNEY TO THE CENTER OF THE EARTH e MOST MEN ARE, e contribuiu para letras das músicas de Kenward Elmslie pela produção Off-Broadway revew LINGOLAND.


SINOPSE

Baseado em fatos reais, os jovens Leopold e Loeb cometeram o que a imprensa chamou de “O CRIME DO SÉCULO”. Sequestraram e assassinaram um garoto de 14 anos. O objetivo? Provarem ser verdadeiros “Super Homens”, acima do bem e do mal.


Para conseguir a liberdade condicional, Leopold, deverá confessar o verdadeiro sentido do crime, que oculto, nunca pôde ser revelado. Qual será o limite para o AMOR? A revelação é tão assombrosa, quanto o que se podia imaginar.


FICHA TÉCNICA

Texto, Música e Letras: Stephen Dolginoff

Versão Brasileira: Leandro Luna e André Loddi

Colaboração tradução e versões: Mariana Lobato

Elenco: Leandro Luna e André Loddi

Direção: Zé Henrique de Paula

Direção Musical: Guilherme Terra

Piano: Andrei Presser

Cenário: Zé Henrique de Paula

Figurino: Minha Avó Tinha Brechó

Iluminação: Fran Barros

Assistente de Direção: Lucas Farias

Preparação de Atores: Inês Aranha

Produtores: Leandro Luna, Danny Olliveira e Priscilla Squeff

Assistente de produção: Mariana Lobato

Direção Financeira: Néctar Cultural

Assessoria de Imprensa: Morente Forte

Fotos: Caio Gallucci

Designer Gráfico: Alê Pessoa

Produção: Luna Prodart e Néctar Cultural

Idealização: Leandro Luna e Andre Loddi

Realização: Néctar Cultural


PACTOa História de Leopold e Loeb

De 11 de julho a 30 de agosto - Quartas e quintas, às 21h.

Ingressos: R$ 60,00 – plateia / R$ 50,00 – balcão / R$ 40,00 – frisas.

Classificação: 14 anos.

Duração: 80 minutos.

Gênero: Teatro musical.


TEATRO PORTO SEGURO

Al. Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos – São Paulo.

Telefone (11) 3226.7300.

Bilheteria:De terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h.

Capacidade: 496 lugares.

Formas de pagamento:Cartão de crédito e débito (Visa, Mastercard, Elo e Diners).

Acessibilidade:10 lugares para cadeirantes e 5 cadeiras para obesos.

Estacionamento no local: Estapar R$ 20,00 (self parking) - Clientes Porto Seguro têm 50% de desconto.

Serviço de Vans: TRANSPORTE GRATUITO ESTAÇÃO LUZ – TEATRO PORTO SEGURO – ESTAÇÃO LUZ. O Teatro Porto Seguro oferece vans gratuitas da Estação Luz até as dependências do Teatro. COMO PEGAR: Na Estação Luz, na saída Rua José Paulino/Praça da Luz/Pinacoteca, vans personalizadas passam em frente ao local indicado para pegar os espectadores. Para mais informações, contate a equipe do Teatro Porto Seguro.

Bicicletário – grátis.


Gemma Restaurante:Terças a sextas-feiras das 11h às 17h; sábados das 11h às 18h e domingos das 11h às 16h. Happy hour quartas, quintas e sextas-feirasdas 17h às 21h.

 
Noite de estréia: Prestigiaram : Anderson Di Rizzi, Chris Bueno (jornalista), Claudio Curi, Andrea Marquee, Arthur Nory (ginasta olímpico), Blota Filho, Bruno Narchi, Carolina Stofella, Débora Duboc, Eduardo Martini, Elias Andreato, Fabio Namatame, Guilherme Leme, Leopoldo Pacheco, Lucy Ramos e Thiago Luciano, Marco Griesi (diretor do Teatro Porto Seguro), Mateus Ribeiro, Miguel Arcanjo Prado (jornalista), Ricardo Dantas, Renata Ricci, Sérgio Mamberti, Simone Zucato, Zé Henrique de Paula e Tiago Abravanel.

Facebook: facebook.com/teatroporto

Instagram: @teatroporto



Espetáculo Aqui Jaz Henry encerra temporada no Teatro Eva Herz

Público tem até o dia 29 de julho para conferir o espetáculo Aqui Jaz Henry no Teatro Eva Herz. Da obra homônima do canadense Daniel MacIvor, o solo de Renato Wiemer tem sessões aos sábados, às 21h e domingos, às 19h.
Com direção artística de Kika Freire, o espetáculo conta a história de um homem que acabou de morrer e tenta explicar uma série de fatos sobre a existência humana. Nem ele mesmo sabe o que é verdade - e nem teria como saber - pois mente a respeito tudo, até sobre a própria mentira.
Renato Wiemer traduziu a escrita polissêmica do autor canadense Daniel MacIvor (conhecido no Brasil pelas peças In On ItA Primeira Vista e Cine Monstro). “MacIvor tem uma maneira especial de escrita, uma dramaturgia não linear, meio ‘torta’, dissonante, mas que faz todo o sentido. Henry fala e se relaciona o tempo todo com a plateia. Quebrando a ‘quarta parede' o espetáculo transporta o espectador para dentro da sua narrativa,” fala Wiemer.

A paixão do ator pelo estilo de MacIvor surgiu quando assistiu a uma montagem da peça In On It. “Minha experiência ao testemunhar a escritura dramatúrgica e a riqueza impressa do texto me trouxe a certeza que não me interessava qual história contar, mas sim, como contá-la. Nada importa para além do que é dito. Mesmo que sejam mentiras”, completa.
Daniel MacIvor
O canadense Daniel MacIvor é ator, roteirista e diretor de teatro e cinema, além de  fundador da Cia. de Teatro Da Da Kamera, em Toronto. Ele já recebeu um dos mais importantes prêmios de seu país nas Artes Cênicas, o Siminovitch Prize. Algumas das peças em que MacIvor trabalhou como ator e diretor são: See Bob Run (1989), 2-2 Tango (1991), Never Swim Alone (1991) e This is a Play (1992), todas dirigidas por  Ken McDougall; Yes I Am and Who Are You?(1989), por Edward Roy; Wild Abandon (1990), por Vinetta Strombergs;  Somewhere I Have Never Travelled (1990), por Andy McKim; Jump (1992) e Cul-de-Sac (2003), por Daniel Brooks; The Lorca Play (1992), co-dirigida por ele e Daniel Brooks; In On It (2000); e A Beautiful View (2006).

Renato Wiemer
Formado pela CAL - Casa das Artes de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, o ator, tradutor e locutor Renato Wiemer participou de workshops ministrados Moacyr Góes, Marcio Vianna, Rubens Correa, Luis Carlos Vasconcelos, Ana Kfouri e Walter Lima Jr. Alguns de seus principais e mais recentes trabalhos no teatro são as peças Catraca (2015), dirigida por Marcia Abujamra; Day By Night (2014), por Emanuel Aragão; Chá com Limão (2013), de e O Clã das Divorciadas (2011), por Alexandre Reineke; Estranho Casal (2009-2012), por Celso Nunes; Toalete (2007-2008), por Cininha de Paula; Carícias (2006), por Marcia Abujamra; Tistu - O Menino do Dedo Verde (2005-2006), por Kiko Mascarenhas; Em Prol (2005), por Debora Dubois; e  Tangos, Boleros e Tcha Tcha Tcha (2003), por Bibi Ferreira.
Ficha técnica:
Título Original: Here Lies Henry. Autor: Daniel MacIvor. Dramaturgia: Daniel Brooks.Tradução: Renato Wiemer. Direção de Artística: Kika Freire. Idealização, concepção e atuação: Renato Wiemer. Iluminação: Paulo Cesar Medeiros. Figurino: Claudio Tovar.Cenário: Teca Fichinski. Trilha Sonora: Renato Wiemer. Visagismo: Leopoldo Pacheco.Projeto Gráfico: Karin Palhano. Operação de luz e som: Gabriel Tavares. Assessoria de imprensa: Adriana Balsanelli. Direção de produção: Joana D’aguiar. Produção: Wiemer Produções e Sopro Escritório de Cultura. Realização: Wiemer Produções e Sopro Escritório de Cultura.
Serviço:
AQUI JAZ HENRY
Duração: 65 minutos. Classificação: 16 anos. Ingressos: R$60 (inteira); R$30 (meia-entrada).
Temporada: Até 29 de julho. Sábados às 21h e domingos 19h.
TEATRO EVA HERZ – Livraria Cultura, Conjunto Nacional- Av. Paulista, 2.073 – Bela Vista.
Bilheteria: Terça a sábado, das 14h às 21h; domingo, das 12h às 19h. Capacidade: 168 lugares.

Dia 26 e 28 de julho, às 19h, acontece o lançamento e as noites de autógrafos do livro "ARTE BRASILEIRA NA CONTEMPORANEIDADE" volume lll com curadoria de Carmen Pousada. INN GALLERY - Dr. Melo Alves, 138- JARDIM PAULISTA



O projeto do livro “Arte Brasileira na Contemporaneidade” permeado de grande sucesso nas duas edições anteriores, completa agora o seu terceiro volume.
A seleção apresentada nesta coletânea mostra o caráter estético de várias linguagens artísticas mostrando uma profunda reflexão ao olhar dentro da Contemporaneidade.
Quando se fala em arte e, principalmente, em arte contemporânea, não é para designar tudo o que é produzido no momento, e sim aquilo que nos propõe um pensamento sobre a própria arte ou uma análise crítica da prática visual.
O que vai determinar a contemporaneidade é a qualidade da linguagem, o uso preciso do meio para expressar uma ideia, onde pesa experiência e informação.
A arte passou a ocupar o espaço da invenção e da crítica de si mesmo.
Em meio ao uso de múltiplas possibilidades de materiais, espaços e tempos, a arte contemporânea não separa a rua e o museu.
A Arte Contemporânea é uma tendência artística que se construiu a partir do pós-modernismo, apresentando expressões e técnicas artísticas inovadoras que incentivam a reflexão subjetivasobre a obra.
   Também conhecida como arte Pós-Moderna, a arte contemporânea compõe com alguns aspectos da Arte Moderna, ajudando a configurar uma nova mentalidade no mundo artístico.
    No entanto, muitos dos valores defendidos pela Arte Moderna foram mantidos na contemporaneidade, como o desejo pelas invenções e experimentações dos artistas.
    Não há consenso sobre quanto a arte contemporânea teria se originado, provavelmente foi em meados da Segundo Guerra Mundial.
    Essa arte valoriza mais o conceito, a atitude e a ideia da obra do que necessariamente o objetivo final. A intenção é refletir de modo subjetivo sobre a peça artística, não apenas contemplá-la pela sua natureza estética. 
    As obras a serem expostas aqui se destacam pela exuberância e a alegria de cores com matizes vivos e saturados, que traduzem a força e imenso poder de criação de cada artista.
    Os trabalhos se revestem de muita originalidade e intenso sentimentalismo. Com tamanha criatividade, muitas vezes os artistas se apropriam do simbolismo para transmitir os sentimentos e as emoções que os inspiraram no momento da criação.
    Dessa forma, pode-se concluir que todos os fatos sociais que envolvem a humanidade, acabam por se refletir na arte. Felizmente, a arte é essa liberdade suprema de manifestação do que se sente, pensa e vive.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Estréia em São Paulo Antes Que Amanheça. Teatro Augusta.

PAULA BARBOSA
&
MARIANA ROSA

EM

"ANTES QUE AMANHEÇA"
texto de Fellipe Carauta e Vitor de Oliveira
direção - Tiago Pessoa

ESTREIA - 12 DE JULHO
TEATRO AUGUSTA - SALA PAULO GOULART
QUINTAS FEIRAS - 21 HORAS
CURTA TEMPORADA

O texto mostra a relação complicada de duas irmãs Dora (Paula Barbosa) e Maria Alice (Mariana Rosa), que para receberem a herança da milionária avó deverão passar uma noite inteira na mansão onde viveram na infância. Nesse reencontro, ao abrirem o baú das memórias, entre risos e lágrimas afloram os mais variados sentimentos como amor, ódio, alegria, tristeza, admiração, inveja. mágoa entre outras. E "Antes que amanheça", as diferenças, aparentemente irreparáveis, entre ambas terão que ser resolvidas.




SOBRE OS AUTORES FELLIPE CARAUTA E VITOR DE OLIVEIRA:



FELLIPE CARAUTA

Natural do Rio de Janeiro.

Professor de Alemão formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Fellipe iniciou pelo universo do roteiro pelas mãos de Margareth Boury, onde iniciou sua parceria com Vitor de Oliveira.

Teve a oportunidade de trabalhar com a irmã, Thalita Carauta, no espetáculo de sua autoria, “O que terá acontecido a Nayara Glória?”, que esteve em cartaz por dois anos seguidos no Festival Satyrianas (2012/2013) e no Teatro Santos Dumont em São Caetano e em São Paulo em 2016.

Autor das peças “Antes que amanheça”, “Waiting” e “O professor”, que também já tiveram leituras dramáticas em São Paulo. Atualmente, trabalha no roteiro do longa “Dialinda”, spin-off da franquia de sucesso “S.O.S Mulheres ao mar”, estrelado pela irmã, Thalita.



VITOR DE OLIVEIRA

É Roteirista, escritor, professor e dramaturgo.

Criador do blog “Eu prefiro melão”, um dos pioneiros a publicar textos de conteúdo próprio voltado para o universo da teledramaturgia, que deu origem ao seu primeiro livro “Eu prefiro melão – melhores momentos de um blog televisivo”.

Atual contratado da TV Record, também foi autor da adaptação da versão internacional da telenovela “Tieta”, a ser produzida no México em 2018. Foi um dos roteiristas de “I Love Paraisópolis” (2015), novela das 19 horas da Rede Globo Colaborador da nova versão de “O astro” (2011), novela de Janete Clair, adaptada por Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro, premiada com o “Emmy Internacional” na categoria “Telenovela”.

É autor de oito peças de teatro, “Bruta Flor”, “A bola mágica”, “Angel” (em cartaz atualmente em São Paulo), “O que terá acontecido a Nayara Glória?” e “Mãe”, que já teve três leituras dramáticas realizadas no Rio de Janeiro e São Paulo, além dos inéditos “A Fera”, “Madame M.” e “Antes que amanheça”.



SOBRE O DIRETOR TIAGO PESSOA


Formado em teatro, cinema e televisão.

Tem diversos trabalhos como ator em teatro, cinema e televisão. Como diretor: Assunto de Meninas, Teatro Augusta, 2017; Vestir o Pai, 2016; Roteirizados, 2015; Comédia em dobro, 2015; O buraco é mais em baixo, 2015; Abandonados por você, 2014.


SOBRE AS ATRIZES PROTAGONISTAS PAULA BARBOSA E MARIANA ROSA


PAULA BARBOSA


Formada pela Escola Superior de Artes Célia Helena, Paula Barbosa descobriu sua paixão pelos palcos desde muito nova participando de peças amadoras.

Neta do autor de novelas Benedito Ruy Barbosa e filha da também novelista Edilene Barbosa, sempre teve contato com o universo artístico.

Começou sua carreira no teatro em 2006, realizou diversos trabalhos nessa área e em 2009 fez sua estreia na TV Globo, na novela Paraíso, com a personagem Edith.

Em 2012, trabalhou na novela Amor Eterno Amor, de Elizabeth Jhin, com a personagem Débora.

Em 2014 encarou um grande desafio com a personagem Gina da novela Meu Pedacinho de Chão, de Benedito Ruy Barbosa, colaboração de Edilene Barbosa, Marcos Barbosa De Bernardo e Direção de Luiz Fernando Carvalho. Foi indicada ao Prêmio Contigo, ao Prêmio Extra de TVPrêmio Revista QuemPrêmio Folha de São Paulo e Prêmio Melhores do Ano do Faustão.

Em 2015 integrou o elenco da novela I Love Paraisópolis, da TV Globo, com a personagem Olga.



MARIANA ROSA


Atriz e artista plástica. Fundadora da Cia. As Bárbaras de Multeatro contemplada com o prêmio Interações Estéticas da FUNARTE com o patrocínio do Ministério da Cultura.

Participação com a Cia. As Bárbaras de Multeatro na Mostra Artística Teia Brasil 2010 com o Ponto de Cultura Conte a Sua História.Integrante da Equipe de Apoio da Escola de Danças Algazarra (2008).

Atriz da Fraternal Cia de Arte e Malas Artes, contemplada em 2016 pela Lei de Fomento ao Teatro com o Projeto Nossotros. Artes plásticas, criadora do projeto Selfies.



FICHA TÉCNICA:

Autoria: Fellipe Carauta e Vitor de Oliveira

Direção artística: Tiago Pessoa

Direção de Produção: Eduardo Jacsenis

Elenco: Paula Barbosa e Mariana Rosa

Participação especial: Norma Blum (imagem e voz (off))

Produtora executiva: Paula Barbosa

Cenografia: Nathália Abbud

Figurinos: Paula Barbosa e Mariana Rosa

Iluminação (Criação): Tiago Pessoa

Trilha Sonora: Diego Dalia

Pintura Artística: Mariana Rosa

Designer gráfico e Ilustrador: Bruno Ferreira e Adriano Rampazzo

Assessor de Imprensa: Paulo De Simone

Realização: BDB Produções Artísticas e Bellarte Cultural



SERVIÇO:
Teatro Augusta – Sala Paulo Goulart

Rua Augusta, 943 - Cerqueira César, São Paulo/SP - Tel. (11) 3231.2042 
Temporada: de 12 de julho a 30 de agosto de 2018.

Horário: Quintas feiras, às 21h.
Ingressos: R$ 50,00 (inteira) R$25,00 (meia)

recomendável - 12 anos

Bilheteria: 

• Quarta, Quinta e Sexta das 14h às 21h30.
• Sábado das 13h às 21h30.
• Domingo das 13h às 20h.

Pela internet compre seu ingresso a qualquer tempo: ingressorapido.com.br


Aceita dinheiro e cartões de débito e crédito (Visa e Master Card).
Capacidade do espaço: 280 lugares.

Morente Forte Produções Culturais apresenta "Insetos" e "A Porta da frente". Confira todos os detalhes de produção e sinopses. E a - recente- volta da grande Miriam Mehler aos palcos.

A PORTA DA FRENTE

De Julia Spadaccini
Direção Marcelo Varzea
 

Estreia dia 07 de Julho no Teatro Ranaissance

Marcelo Varzea dirige comédia ácida e muito divertida, com premiado texto de Julia Spadaccini, que beira tragédia rodriguiana
Lenita (Sandra Pêra) e Rui (Roney Facchini) tem um casamento morno e sem graça. Não se olham, não se enxergam e vivem suas vidas sem grandes paixões ou perspectivas. Estão frustrados com a união, com seus planos, mas não conseguem fazer nada de diferente para melhorar a situação. São pais de um casal de gêmeos estranhíssimos, dois jovens estudantes (Greta Antoine e Bruno Sigrist),  que sofrem com a falta de atenção dos pais. Nessa casa mora também Dona Marilu (Miriam Mehler), mãe de Lenita, talvez a mais lúcida desse núcleo.

Uma nuvem de insatisfação e resignação paira sobre tudo e todos, até que um novo vizinho ocupa o apartamento em frente e aquele mundinho sofre sucessivos abalos e começam os inevitáveis e inacreditáveis conflitos.
Sacha (Fabiano Medeiros) é “crossdresser” assumido e professor de canto. Essa ambiguidade faz de Sacha uma figura muito peculiar, que mexe com o imaginário de todos. Além de se incomodarem com o barulho das aulas de canto, nenhum deles sabe como lidar com aquela figura tão diferente e bizarra do ponto de vista de suas caretices. Mas, apesar de ser demonizado pelos vizinhos, Sacha é um homem de paz. É muito refinado, educado e simpático.

O texto de Julia Spadaccini, considerado um dos mais impactantes de 2013, vencedor dos Prêmios Shell do Rio de Janeiro e Fita, gira em torno das relações que cada personagem dessa família vai criando com esse novo morador. Sacha com sua postura liberta diante dos preconceitos da vida dá, sabiamente, uma lição de amor e uma injeção de atitude para essa família que está estagnada e fechada em seus velhos conceitos do que é normalidade. “Sinto um fascínio pelo crossdressing, um questionamento, uma mudança de ponto de vista: o Sasha ilumina cantos escuros e sacode as juntas enferrujadas daquela família”, conta Julia para quem as relações familiares são fonte permanente de inspiração: “Acredito que a família esteja amarrada num grande núcleo neurótico. Gosto de falar das relações familiares, esses laços que nunca se desfazem. Por mais bem resolvidas que as pessoas sejam, não conseguem se libertar totalmente das exigências, limites e educação conferidas pelos pais”, completa.

“Queria falar de intolerância, limitação. O crossdresser é um personagem indecifrável. Li uma matéria sobre uma mulher que descobriu que o marido era. Ela quis se separar, mas, depois, voltou pra ele. Há uma falta de cuidado das pessoas no olhar com o outro,” avalia a autora.

Com direção de Marcelo Várzea e produção de Selma Morente e Célia Forte, que buscam investigar o comportamento humano através das histórias que a Morente Forte realiza ao longo de sua trajetória, A Porta da Frente fala de preconceito e dos formatos das intuições, como casamento e família, que precisam ser repensadas. “Precisamos ampliar nossos olhares, vivemos querendo classificar pessoas em todos os sentidos. Esta na hora de falarmos sobre tolerância. E dela podemos vir a criar uma oportunidade real de comunhão. A Julia foi muito feliz na carpintaria desse texto, onde alterna gêneros, promovendo uma tomada de consciência vertiginosa. O publico cai no colo dos carismáticos e preconceituosos personagens. Entretenimento e poderosa reflexão. Trabalhar com esses atores e descobrir todas essas cores propostas pela autora tem sido extremamente apaixonante”, conta Varzea.
 
A PORTA DA FRENTE
Teatro Renaissance (440 lugares)
Alameda Santos, 2233
Informações: 3069.2286
Bilheteria: Quinta, das 14h às 20h. Sexta a domingo das 14h até o início do último espetáculo. Pagamento em dinheiro e cartões.
Vendas: www.ingressorapido.com.br

Sábados às 19h e Domingos às 20h

Ingressos:
Sábado R$ 80 | Domingo R$ 70

Duração: 80 minutos
Recomendação: 12 anos
Gênero: comédia ácida


Estreia dia 07 de Julho de 2018
Temporada: até 09 de Setembro

Ficha Técnica:

Texto: Julia Spadaccini
Direção: Marcelo Varzea
Elenco: Sandra Pêra, Roney Facchini, Fabiano Medeiros, Greta Antoine e Bruno Sigrist
Participação Especial: Miriam Mehler
Assistente de Direção: Tadeu Freitas
Direção de Movimento: Érica Rodrigues
Figurino e Visagismo: Leopoldo Pacheco
Cenário: Camila Schimidt
Trilha Sonora e Projeção: André Hã
Iluminadores Associados: César Pivetti e Vânia Jaconis
Produtora de Figurino: Lídia Storino
Vídeo Mapping: Tuba
Assistente de Iluminação: Greta Liz
Designer Gráfico: Daniel Maia
Fotografo: Caio Galucci
Assessoria de Imprensa: Beth Gallo, Dani Bustos e Thais Peres - Morente Forte
Assistente de Produção: Bárbara Santos
Assistente Administrativa: Alceni Braz
Produtora Executiva e Administrativa: Francine Storino
Direção de Produção: Selma Morente e Célia Forte
Realização: Morente Forte Produções Culturais
***
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo
 

Apresenta

INSETOS
Da Cia. dos Atores
Direção Rodrigo Portella
 

Estreia dia 08 de Julho no CCBB SP

 Com texto inédito de Jô Bilac, adaptado pela Cia dos Atores e pelo diretor Rodrigo Portella, a peça marca os 30 anos de atividade do grupo carioca e traz uma reflexão pertinente sobre as questões sociais e políticas contemporâneas a partir das relações encontradas na natureza

Comemorando 30 anos de trajetória, a Cia. dos Atores estreia Insetos em 8 de julho, no Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo. Com texto original de Jô Bilac adaptado pela Cia. dos Atores e pelo diretor Rodrigo Portella, a montagem traz cinco fundadores da companhia no elenco: Cesar Augusto, Gustavo Gasparani, Marcelo Olinto, Marcelo Valle e Susana Ribeiro. A peça ficará em cartaz até o dia 20 de agosto, com sessões de quarta a segunda, com patrocínio do Banco do Brasil.

Repetindo aqui a parceria com a Cia. dos Atores após o sucesso de Conselho de Classe (2014), Jô Bilac propôs dar voz aos insetos para este novo espetáculo do grupo. São doze quadros que se entrelaçam formando um mosaico no qual o autor fala sobre convivência, medo e manipulação. Como uma fábula, o texto traça paralelos entre a natureza e questões político-sociais da atualidade – evocando comportamentos coletivos e individuais revelados através de uma grande polifonia de diferentes insetos: cigarra, gafanhoto, barata, louva-a-deus, besouro, mariposa, borboleta, mosquito, cupim, mosca e formiga.

Em cena, um imenso êxodo desequilibra a natureza. O colapso é eminente. Os gafanhotos tentam destruir tudo, mas se veem diante de uma nova ordem imposta pelo louva-a-deus. Nesse universo, o olhar sobre o humano ganha uma nova perspectiva, atravessada pela realidade dos insetos. “O Jô usa os insetos na dramaturgia em analogia com personagens da nossa história, situações que estamos vivendo atualmente. Temos figuras do poder, estratos sociais, mas sem uma nomeação direta”, explica Susana Ribeiro. “Queremos usar desequilíbrios da natureza como espelho da sociedade”, comenta Cesar Augusto.

Com cenário de Beli Araújo e Cesar Augusto o espaço cênico é ocupado por pneus, que criam diferentes quadros para as cenas. Os figurinos de Marcelo Olinto trazem referências ao universo dos insetos – como asas e antenas – mas não são a representação fiel desses bichos. “Essa peça me permite trabalhar o lugar do atrito entre o cômico e o trágico, refletido no estado de guerra proposto pelo texto. Trabalhamos entre o universo microscópico e invisível dos insetos e o nosso universo”, diz Rodrigo Portella.

Para a companhia, o espetáculo é também uma celebração. “Temos 30 anos de convívio. Olhamos um para o outro em cena e nos reconhecemos”, diz Marcelo Valle. “Acho que uma palavra que nos definiria seria inquietação. E uma das coisas boas é que nos colocamos o desafio de trabalhar com pessoas novas, como o Rodrigo (Portella), que é de outra geração. Essa inquietação e essa disponibilidade para o novo nos acompanha desde 1988”, completa Marcelo Olinto. “Estar em cena com parceiros de 30 anos de amizade e trabalho, e poder discutir e refletir sobre o Brasil atual, é para mim um privilégio e um ato de resistência”, afirma Gustavo Gasparani.

SOBRE A CIA. DOS ATORES

Formada pelos atores Cesar Augusto, Gustavo Gasparani, Marcelo Olinto, Marcelo Valle, Susana Ribeiro e Bel Garcia (in memorian), a Cia. dos Atores comemora 30 anos de atividade ininterrupta em 2018, se tornando um dos grupos de maior tempo de trabalho no Rio de Janeiro. Já recebeu os principais prêmios do teatro brasileiro. Seu repertório inclui mais de uma dezena de espetáculos, entre eles, Melodrama, A Morta, O Rei da Vela, A Bao A Qu (Um Lance de Dados) e Conselho de Classe, primeira parceria com Jô Bilac.

Mantendo sempre o mesmo núcleo de atores, o grupo se apresentou em festivais nacionais e internacionais além de ter sido responsável pela direção artística de dois teatros da rede municipal da prefeitura do Rio de Janeiro: Teatro Ziembinski e Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto. A sede da Cia. dos Atores, localizada na escadaria do Selarón, na Lapa, foi inaugurada em 2006. Há doze anos a companhia promove uma série de atividades em seu próprio espaço: ensaios, treinamentos, mostras de dramaturgia contemporânea, apresentações, oficinas gratuitas e parcerias institucionais.

SOBRE RODRIGO PORTELLA (diretor)

Natural de Três Rios, interior do Estado do Rio, o autor e diretor Rodrigo Portella dirigiu 19 peças. No Rio, cursou direção teatral na UNIRIO e publicou Trilogia do Cárcere. Em sua cidade natal, fundou a Cia Cortejo. Realizou cerca de 200 apresentações de Antes da Chuva por todo o país com o projeto Palco Giratório. Atualmente, se dedica a pesquisar as experiências de Charles Deemer e o Hiperdrama no Teatro, por meio de uma bolsa da FAPERJ, sob orientação de Moacyr Chaves. É diretor geral do “Off Rio – Multifestival de Teatro de Três Rios”, que em 2018 chega à sua sexta edição. Foi indicado ao Prêmio Shell 2013 (Melhor Direção por Uma História Oficial e Melhor Texto por Antes da Chuva), Prêmio APTR 2010 (Melhor Iluminação por Na Solidão dos Campos de Algodão) e Prêmio Cesgranrio 2016 (Melhor Texto por Alice Mandou um Beijo). Em 2017, dirigiu Tom na Fazenda – peça vencedora dos prêmios Cesgranrio (vencedor de três categorias, incluindo Melhor Direção), Botequim Cultural (vencedor de sete categorias, incluindo Melhor Direção) e Questão de Crítica.  A produção ainda concorre aos prêmios APTR e Shell.
 
INSETOS
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo (140 lugares)
Rua Álvares Penteado, 112. Centro
 3113.3651 / 3113.3652
Funcionamento da bilheteria: das 9 às 21h, de quarta a segunda
Vendas: www.eventim.com.br
 www.bb.com.br/cultura - www.twitter.com/ccbb_sp - www.facebook.com/ccbbsp
 www.instagram.com/bancodobrasil
 Acesso ao calçadão pela estação São Bento do Metrô. Acesso e facilidades para cadeirantes / Ar-condicionado / Cafeteria e Restaurante / Loja. Estacionamento: Estapar – Rua Santo Amaro, 272 – R$ 15 pelo período de cinco horas.  Necessário carimbar tíquete na bilheteria do CCBB - Van faz o traslado gratuito no trajeto estacionamento – CCBB. Na volta, parada no Metrô República antes do estacionamento.

Quarta, Quinta, Sexta, Sábado e Segunda às 20h | Domingo às 18h

Ingressos:
R$ 20

Duração: 80 minutos
Recomendação: 14 anos

 Estreia dia 08 de Julho de 2018
Temporada: até 20 de Agosto

 
Ficha Técnica:
 

Texto original – Jô Bilac
Adaptação – Cia. dos Atores e Rodrigo Portella
Direção – Rodrigo Portella
Elenco
Cesar Augusto
Gustavo Gasparani
Marcelo Olinto
Marcelo Valle
Susana Ribeiro

Cenário – Beli Araújo e Cesar Augusto
Figurino – Marcelo Olinto
Iluminação – Maneco Quinderé
Preparação Corporal – Andrea Jabor
Direção Musical – Marcello H.
Visagismo – Marcio Mello
Cenógrafa Assistente – Marieta Spada
Adaptação Iluminação – Rodrigo Portella
Arranjo (Money Money) – Marcelo Alonso Neves
Programação Visual – Radiográfico
Assessoria de Imprensa São Paulo – Morente Forte Comunicações
Assessor de Mídias Sociais – Rafael Teixeira
Fotógrafa – Elisa Mendes 
Assistente de Direção – João Gofman
Assistente de Figurino – Rodrigo Reinoso
Assistente Preparação Corporal – Rodrigo Maia 
Tingimentos – Almir França
Grafismo Textil – Sandro Vieira 
Coordenação Financeira – Amanda Cezarina
Produção Executiva – Bárbara Montes Claros
Direção de Produção e administração – Celso Lemos
Realização – Cia. do Atores


NR- A PORTA DA FRENTE – dia 07 no Teatro Renaissance, com direção de Marcelo Varzea. release 

INSETOS – dia 08 no CCBB, comemorando os 30 anos da Cia dos Atores release
 
PACTO – dia 11 no Teatro Porto Seguro, musical sobre “O Crime do Século”, com direção de Zé Henrique de Paula.release

O GIGANTE - do grupo Tiquequê. Apresentações gratuitas na Caixa Cultural São Paulo, a partir do dia 12. release
 
AGOSTO – dia 12 no Sesc Consolação, finalmente em SP após premiada temporada carioca. release
 
E pelo Festival Teatro VivoAMIGAS, PERO NO MUCHO(06, 07 e 08) e NUM LAGO DOURADO (27, 28 e 29)


(Ovadia Saadia, SP- Apacos-Febracos)