quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Destaques Arte e cultura, teatro e Espetáculos ÚLTIMOS DIAS PARA VER A EXPOSIÇÃO COM AQUARELAS DO ARTISTA CARYBÉ EM SÃO PAULO / Dzi Croquetes prossegue carreira no teatro Augusta em SP / Grupo Morpheus reestreia espetáculo infantil Pés Descalços no Teatro Sérgio Cardoso / om concepção, coreografia e direção de Sandro Borelli, a Cia Carne Agonizante volta em cartaz com o espetáculo O Processo, de Franz Kafka na quinta-feira, 2 de março no Kasulo Espaço de Arte e Cultura. A temporada vai até 26 de março sempre de quinta à sábado, às 21h, e domingo, às 19h. / Capobianco apresenta estreia de A Vida Dela, nova temporada de Sínthia e edição de livro com resultado do concurso de dramaturgia Reflexão sobre a loucura no âmbito familiar é tema da comédia dramática de Priscila Gontijo, dirigida por Mário Vedoya, a partir de 11 de março. APCA de Melhor Direção para Kiko Marques, com Denise Weinberg, Sínthia entra dia 3 de abril. /

ÚLTIMOS DIAS PARA VER A EXPOSIÇÃO COM AQUARELAS DO ARTISTA CARYBÉ EM SÃO PAULO

Vai até 28 de feveireiro a exposição As Cores do Sagrado, do artista Carybé, em cartaz na CAIXA Cultural São Paulo. No total, são 50 obras do artista que tem como principal fonte de inspiração as tradições do candomblé. A seleção buscou privilegiar a sintonia entre técnica e fases do artista. As Cores do Sagrado já passou por Salvador, Recife e Rio de Janeiro. A entrada é gratuita.


Além das obras em si, a exposição conta com um diferencial: sua curadoria está a cargo da filha do artista, Solange Bernabó. As imagens presentes na exposição foram produzidas ao longo de 30 anos de pesquisas, entre 1950 e 1980, e são registros de vivências pessoais do artista nos terreiros de candomblé que frequentava.

Carybé
Argentino no nascimento (Lanus, 1911), carioca por criação e baiano por opção, Carybé foi um dos mais produtivos e inquietos artistas que o Brasil abrigou. Pintor, escultor, ilustrador, desenhista, cenografista, ceramista, historiador, pesquisador e jornalista, Carybé, falecido em 1997, tem sua genialidade associada à Bahia, cuja essência soube materializar em desenhos, aquarelas, esculturas e grandes murais.

Curadoria
Solange Bernabó atua na área cultural desde 1983. É proprietária da Galeria Oxum Casa de Arte, com sedes na Ladeira da Barra e no Pelourinho, em Salvador. Participou da Fundação Pierre Verger desde a sua instituição. Foi secretária geral, de 1996 a 2000, e hoje é membro do Conselho Curador. Atualmente, é secretária do Instituto Carybé e membro do Conselho Curador da Fundação Casa de Jorge Amado. Faz curadoria e organiza exposições de Carybé e outros artistas.

Serviço:
Exposição "CARYBÉ As Cores do Sagrado"
Local: CAIXA Cultural São Paulo (Praça da Sé, 111 - Centro)
Visitação:  Até 28 de fevereiro de 2017 (terça-feira a domingo)
Horário: 9h às 19h
Informações: (11) 3321-4400
Classificação indicativa: livre
Entrada franca
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal

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Como parte de suas ações de incentivo e fomento à dramaturgia - que, nos últimos anos, ofereceu workshops, oficinas, leituras públicas e apresentações de artistas emergentes e consagrados -, o Instituto Cultural Capobianco apresenta a temporada de dois espetáculos - um inédito e outro reestreia. A continuidade de seu projeto, que terá  patrocínio do Grupo Construcap e Goiasa Goiatuba Álcool Ltda., inclui também o lançamento de livros dos três autores premiados no 1º Concurso Nacional de Dramaturgia do Instituto Cultural CapobiancoAlguém Sabe Quem é Quem? (Sergio José Meurer), O Morto (Frank Borges Espindola) e Lua Para Vagões Passarem (Ygor Fiori).

A peça A Vida Dela, escrita por Priscila Gontijo e dirigida por Mario Vedoya, estreia dia 11 de março, sábado, às 21h, com Silvio Restiffe, Ernani Sanchez e Gabriela Flores no elenco. Com texto e direção de Kiko MarquesSínthia (APCA de Melhor Direção, indicações ao Shell por Direção e Atriz e indicações ao Prêmio Aplauso Brasil de melhor diretor e autor para Kiko Marques, melhor trilha original para Tadeu Mallaman e melhor atriz coadjuvante para Virgínia Buckowski) faz temporada a partir de 3 abril até junho. No elenco, Denise Weinberg como convidada da Velha Companhia, Henrique Schafer, Alejandra Sampaio, Virgínia Buckowski, Kiko Marques, Marcelo Diaz, Marcelo Marothy, Willians Mezzacapa e Valmir Sant’anna. Sobre esta peça, segue release separado. Ambas as obras tiveram leituras dramáticas no instituto.


Sobre A Vida Dela

Doença mental diagnosticada em um irmão põe em dúvida a sanidade dos outros e desencadeia ressentimentos e crises entre familiares. Izabel (Gabriela Flores) é uma professora de artes especialista em teatro do absurdo e escreve peças que nunca foram encenadas. Lucas (Ernani Sanchez) é um cineasta que sobrevive de filmes publicitários. Eduardo (Sílvio Restiffe) é um matemático desempregado com um distúrbio mental grave. O pai desses três irmãos é um escritor que se faz presente apenas pelo som de sua máquina de escrever. A pedido do pai, Izabel e Lucas visitam Rodrigo e se deparam com traumas e ressentimentos que fazem uma crise reverberar em toda a família.

A montagem de Mario é posterior à encenação carioca dirigida por Delson Antunes com a atriz Isabel Geron e os atores Vandré Silveira e Rodolfo Mesquita. Mario conheceu a peça em 2013 no Ciclo de Leituras do Instituto Cultural Capobianco.  Idealizado por Fernanda Capobianco, o Ciclo de Leituras e o Projeto Terceira Margem III, também da instituição, reuniu nos últimos anos alguns dos maiores autores contemporâneos do país para leituras públicas de espetáculos, workshops, debates e muito mais.

Ao entrar em contato com o universo e a poética de Priscila Gontijo, que teve todas as peças lidas por atores no Capobianco, Mario traduziu-a para o espanhol a fim de estrear uma montagem argentina. “Além de extremamente bem escrita, a peça é acessível para todos os tipos de público”, destaca o diretor. Convidado pela dramaturga para dirigir a peça no Brasil, aceitou prontamente, compondo a equipe junto à atriz Gabriela Flores e os atores Silvio Restiffe e Ernani Sanchez.

Por ter assistido a leitura da peça no Capobianco, traduzido o texto para os idiomas castelhano e espanhol com a assistência de Priscila e visto encenação carioca, a autora se diz plenamente segura em ter entregado o texto a ele. “Os atores e eu ficamos espantados, porque ele sabe cada fala da peça de cor”, destaca a dramaturga.

Mario optou por uma montagem semelhante à da “tragicomédia absurda”, que coloca em xeque a loucura “oficial” de Eduardo e as loucuras menos explícitas dos seus dois irmãos. Projeções de letras sobre uma porta, objetos antigos e uma sonoridade estranha que oferece circuitos de tensão à peça são alguns dos elementos cênicos escolhidos por Mario.

Nascido na Argentina e radicado na Espanha, o ator e diretor tem um trabalho consistente nas artes cênicas e teve o caminho cruzado pelo diretor e dramaturgo Jose Sanchis Sinisterra, que chegou a considerá-lo um “ator fetiche”. Sobre a permanência no Brasil, ainda indefinida, Mario ressalta a paixão pelo país e, especificamente, por São Paulo, que considera a capital latino americana de teatro.

O nascimento da peça

A ideia inicial de A Vida Dela foi oferecida à Priscila por Isabel Guéron, atriz que foi presenteada com o nome da protagonista e que a interpretou na temporada carioca de Delson Antunes. “Parti de uma ideia aberta da Isabel sobre uma história que explorasse a relação entre irmãos”, conta Priscila.

A partir desse tema, a dramaturga concebeu personagens desajustados que precisam lidar com a doença mental de um dos irmãos. A escolha pelos ofícios em artes dos personagens (Izabel é dramaturga, Lucas é cineasta e o pai ausente é escritor) fazem o espectador refletir sobre como as realidades e pontos de vistas são diversos e também ficcionais, dissolvendo o caráter da loucura apenas do irmão diagnosticado com esquizofrenia.

Segundo Priscila, autora das peças já encenadas SoslaioSão PauloOs VisitantesA Vida Dela (montagem carioca) e Uma Noite Sem o Aspirador de Pó (montagem paulistana e carioca), a loucura é um dos seus temas mais recorrentes em teatro. “Convivi desde criança em manicômios devido a duas tias minhas que têm problemas mentais, então as questões em torno da loucura aparecem muito na minha obra”, conta a dramaturga.

Entre as referências que compõem uma estética que pode ser lida como a do teatro do absurdo, Priscila destaca autores como Franz Kafka, Eugène Ionesco, Samuel Beckett, Harold Pinter, Ingmar Bergman e as peças míticas de Nelson Rodrigues.

A artista elege, ainda, a própria linguagem como uma das suas obsessões na escrita. “Cresci numa família de artistas e em meio a grandes escritores e artistas daquela época”, diz Priscila, citando como exemplo o cartunista Henfil e escritores e poetas como Otto Lara Resende, Paulo Mendes de Campos, Rubem Alves, e Hélio Pellegrino.

De agenda cheia, Priscila terá três peças encenadas ao longo do ano. Além de A Vida Dela, será lançada a inédita Dançando no Arame - direção de Eric Lenate e elenco composto por Michelle Boesche, Vanise Carneiro, Rafaela Cassol e Luiz Serra - e circulará por cidades de São Paulo, pelo edital Viagens Teatrais, do SESI-SP, a montagem carioca de Uma Noite Sem o Aspirador de Pó, com direção de Charles Asevedo e Flavia Pucci e Joelson Medeiros no elenco.

Priscila também está desenvolvendo um argumento cinematográfico com o diretor Heitor Dhalia (Cheiro do Ralo e Serra Pelada, entre outros), e está buscando financiamento para estrear a peça teatral inédita #Itinierários_essa bola de ferro em seus olhos, com direção de Isabel Teixeira e elenco composto por Flávia Strongolli, Fabiano Augusto, Gustavo Vaz e Ivo leme.

Os Personagens

Izabel (Gabriela Flores)

Gabriela Flores diz que o ritmo de A Vida Dela parece corresponder a um eletrocardiograma, com picos de tensão e outros de muita comédia. “Mas não uma comédia rasgada, é aquela do riso desconfortável”, explica a atriz. Essa mesma imagem de oscilação pode se referir ao temperamento de Izabel. “Ela é agitada, ansiosa, insegura num grau exacerbado e sempre leva tudo ao máximo. Vive num limiar entre a sanidade e a loucura.” Segundo a atriz, a personagem também se alterna entre o desejo de proteger o seu irmão mais novo, Rodrigo, e o de cuidar da sua carreira e projetos pessoas no Rio de Janeiro, cidade em que vive. Gabriela ressalta que o ponto de vista da peça é ditado por Izabel. “Há uma metalinguagem que propõe ao público a leitura de que a peça inteira pode ser uma criação da própria Izabel, mas a Priscila também oferece várias outras leituras para esse espetáculo”, conta Gabriela.

Lucas (Ernani Sanchez)

Esposo, pai e publicitário, Lucas tem um modelo de vida mais tradicional, portanto pode ser encarado pela plateia como o personagem mais “normal” da peça. Aos poucos, seu alto grau de nervosismo e a frustração por trabalhar inteiramente com publicidade - e não com cinema - direcionam seu temperamento para lugares obscuros. Segundo seu intérprete, Ernani Sanchez, Lucas se sente constantemente incomodado em estar com os familiares, que não vê há anos. “Ele é o que menos se preocupa com as questões da família e do Rodrigo”, ressalta Ernani. Lucas é o irmão mais velho e mora com a sua família em Belo Horizonte.

Eduardo (Sílvio Restiffe)

O matemático Eduardo é afastado do trabalho após ser tomado por surtos cada vez mais frequentes. Segundo seu intérprete, Sílvio Restiffe, o que agrava a doença dele é uma noção de hiper-realidade. “Ele equaciona tudo que está acontecendo e enxerga as verdades científicas por trás de tudo”, diz. Seu grande apego com o concreto contradiz o caráter fantasioso do restante da família, composto por criadores das áreas de cinema, teatro e literatura. Envolvido com corrida, natação e exercícios abdominais, Eduardo busca compensar, com a organização do corpo, sua insanidade mental. Sílvio Restiffe reforça que nesta peça preza-se muito pelas relações familiares, questão já abordada por Priscila Gontijo na peça Soslaio, cuja montagem, em 2007, teve participação de Sílvio no elenco. “Soslaio tem uma construção menos realista, é mais voltada para o abstrato e o teatro do absurdo, mas a temática da família, do confinamento e da casa como um assunto para a peça já estavam lá”.

Sobre Priscila Gontijo

Priscila Gontijo é formada em Letras e mestranda em Literatura e Crítica Literária pela PUC/SP. Formada no Círculo de Dramaturgia do CPT – Centro de Pesquisa Teatral coordenado por Antunes Filho, é autora do romance Peixe Cego, editado pela 7Letras e finalista do Prêmio Sesc de Literatura 2016, do telefilme Irina, vencedor do edital ProAC com argumento e roteiro originais e que estreou na TV Cultura em 2012 e de Uma noite sem o aspirador de pó, vencedor do ProAC 8/2014, com duas montagens diferentes, uma no Rio e outra em SP. Gontijo ainda escreveu e encenou Soslaio e Os VisitantesAntes da Insânia foi o primeiro romance selecionado da primeira edição do Projeto Tutoria CAE/2016 da Casa das Rosas e tem publicação prevista para 2017.

Ficha Técnica
Dramaturgia: Priscila Gontijo. Direção: Mário Vedoya. Assistência de Direção: Lianna Matheus. Elenco: Sílvio Restiffe, Ernani Sanchez e Gabriela Flores. Cenografia e Desenhos de Luz: Rafael Souza. Figurinos: Anne Cerrutti. Trilha Sonora: André Damião. Produção: Rosana Maris. Recomendação etária: 12 anos. Duração: 80 minutos.

Serviço
A Vida Dela, de Priscila Gontijo. Estreia dia 11 de março, sábado, às 21h, no Instituto Cultural Capobianco. Endereço: R. Álvaro de Carvalho, 97 - Centro, São Paulo - SP, 01050-070. Metrô Anhangabaú. Temporada: Sextas e sábados, às 21h, e domingos, às 19h. Até 7 de maioIngressos: R$30 (inteira) e R$15 (meia). Capacidade: 50 lugares (espaço subterrâneo). Telefone: (11) 3255-8065


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Cia. Carne Agonizante leva O Processo,
de Franz Kafka, para o mundo de dança

Com concepção, coreografia e direção de Sandro Borelli, a Cia Carne Agonizante volta em cartaz com o espetáculo O Processo, de Franz Kafka na quinta-feira, 2 de março no Kasulo Espaço de Arte e Cultura. A temporada vai até 26 de março sempre de quinta à sábado, às 21h, e domingo, às 19h.

Sinopse:
Joseph K. na manhã do seu 30º aniversário é despertado e, em vez do café da manhã, recebe uma ordem de prisão sem qualquer explicação lógica. Começa aí uma espécie de pesadelo burocrático que o levará à ruina psicológica, moral e física.

A justiça o fará passar por audiências, cartórios, salas de espancamento e tribunais, sem que ele nunca saiba de que crime é acusado. Como típico anti-herói kafkiano, ele se resigna e nunca tenta escapar das garras da justiça, ao contrário, acata o estranho rito processual, esperando pelos acontecimentos futuros e pelos próximos trâmites do processo.

No entanto, em nenhum momento são apresentados a ele os autos acusatórios, ficando, assim, impedido de saber o crime que teria cometido. Josef K. permanecerá titubeante, numa busca por respostas que não virão, e que o levará em direção ao completo auto aniquilamento.

A coreografia se vale dos elementos angustiantes da obra literária para reforçar uma ambientação insólita e sinistra, tão essenciais ao universo kafkiano. E é a culpa acusatória que Josef K. carrega em suas costas que se faz presente no espetáculo de dança O Processo.

Ficha Técnica
Intérpretes: Alex Merino, Amanda Santos, Everton Ferreira, Laia Mora, Mainá Santana e Rafael Carrion
Concepção, Coreografia e Direção: Sandro Borelli
Assistente de Coreografia: Rafael Carrion
Trilha Sonora e arte gráfica: Gustavo Domingues
Luz: Sandro Borelli
Figurino: Grupo
Fotografia: Alex Merino e Júnior Cecon
Preparação Corporal: José Ricardo Tomaselli e Vanessa Macedo
Direção de Produção: Júnior Cecon
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio

TEMPORADA:
De 02 a 26 de março de 2017
Quinta à sábado: 21h
Domingo: 19h

Duração: 50 minutos
Recomendação: 16 anos
Lotação: 50 lugares
Ingressos: um quilo de alimento não perecível

Kasulo Espaço de Cultura e Arte
R. Sousa Lima, 300/sobreloja, Barra Funda (próximo ao teatro São Pedro)
F: (11) 3666-7238 / 95157 9773

Informações: ciacarneagonizante@gmail.com

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Depois de um longo tempo sem realizar uma temporada na cidade de São Paulo, O grupo Morpheus Teatro volta a apresentar o seu primeiro espetáculo voltado para toda a família, o infantil Pés Descalços, contemplado com o 4° PRÊMIO ZÉ RENATO 2016, da Secretaria Municipal da Cultura, no Teatro Sérgio Cardoso com temporada de 4 a 26 de março, sempre aos sábados e domingos, as 16h.
Na sequência, o espetáculo faz 
temporada no Teatro Alfredo Mesquita (de 1º a 23 de abril).
A montagem utiliza a linguagem do teatro de animação para falar da beleza do encontro, da aceitação do outro, do despojar-se de ideias pré-concebidas, da força da imaginação e do ato criativo. A história narra o encontro de um menino e uma menina e da criação de um mundo que eles são capazes de construir dentro de um simples tanque de areia. Um mundo sem muros e com os pés descalços.

O universo de um tanque de areia de um parquinho, através do encontro de Florência, uma menina intrépida e falante, com Rodolfo, um menino tímido e contemplativo, cria um mundo de possibilidades cênicas com a poesia dos personagens e suas peripécias, além de estimular o público infantil a se sensibilizar com várias emoções. Sobre os medos e anseios, sobre a timidez, a sensação de inadequação, situações que pertencem a todos serem humanos, desde a mais tenra idade.

“Queremos falar de temas difíceis como solidão e medo, com lirismo e comicidade. Buscando fazer desta atividade artística, um forte instrumento de enriquecimento do imaginário infantil, sensibilizando este espectador para sua formação como ser humano.O teatro de animação é uma forma de expressão com grande força de identificação por parte das crianças. É uma linguagem íntima, lúdica e funciona como uma ponte para o aprendizado com o mundo. O resultado é uma grande cumplicidade para sentir, brincar e criar”, conta Verônica Gerchman, que assina o texto e a direção.

SOBRE GRUPO MORPHEUS
O grupo Morpheus Teatro completa 15 anos de trabalhos ininterrupto em 2017, desenvolve sua pesquisa com as linguagens do teatro de animação, das máscaras e do teatro físico. Apresenta seu repertório de espetáculos para adultos e para toda a família em teatros, instituições, espaços alternativos e escolas por todo o Brasil, além de participar de mostras e festivais de teatro nacionais e internacionais. Teve a honra de apresentar-se em países como Vietnam, Irlanda, Itália, Argentina, Chile e Colômbia. O grupo foi laureado com prêmios Nacionais e internacionais, e contemplado com editais de montagem e circulação de espetáculos das secretarias de cultura municipal e estadual de São Paulo e do governo do Brasil. Ministra a oficina “A presença do ator no teatro de animação” onde introduz para atores jovens e adultos, profissionais ou amadores, interessados em artes cênicas, aos princípios da manipulação direta (técnica do teatro de animação onde os bonecos são conduzidos diretamente sem o uso de fios ou varas). Em 2016 foi vencedor do Prêmio APCA de Melhor Espetáculo de Bonecos.
Ficha Técnica:
Direção e texto: Verônica Gerchman. Atores: Verônica Gerchman, João Araujo, Cassia Domingues, Dani Boni. Músicos: João Araujo e Dani Boni. Construção de bonecos, cenário e iluminação: Morpheus Teatro. Operação Técnica: Morpheus Teatro. Construção da Trilha Sonora: Yuri de Franco, Dani Boni ,Mavutsinim e Mateus Pires. Figurinos: Luana de Lucca e Denise França. Fotos:Karim Sauro. Produção Executiva: Deborah Corrêa. Produção: Morpheus Teatro – Cooperativa Paulista de Teatro. Duração: 50 minutos. Livre para todos os públicos – Idade recomendada a partir de 3 anos. Estreou – agosto de 2010 no SESC Pinheiros.

Serviço: 
Temporada Pés Descalços – 04 a 26 de março, sempre sábados e domingos, às 16h.
Teatro Sérgio Cardoso: Rua Rui Barbosa, 153 – Bela Vista - São Paulo – SP
Sala Paschoal Carlos Magno: 144 lugares
Estações do Metrô Próximas: São Joaquim e Brigadeiro
Linhas de ônibus: 475M-10 Jd. da Saúde; 967A-10 Imirim/Pinheiros

BILHETERIA
11 3288-0136
Rua Rui Barbosa, 153
Atendimento de terça a domingo, das 14h até o início do espetáculo
• vendas antecipadas: de terça a sábado das 14h às 19h

VENDAS DE INGRESSOS

·          Valor do ingresso – R$ 15,00 inteira e R$ 7,50 meia
• bilheteria do teatro
• Internet*: 
www.ingressorapido.com.br
• por telefone*: 11 4003-1212
• lojas fnac
* (sujeito à cobrança de taxa de serviço)

CARTÕES
Cartões (crédito e débito)



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 ESCRITORA RUTH ROCHA REVIVE PARCERIA E LANÇA COLEÇÃO INFANTIL

“COISINHAS À TOA QUE DEIXAM A GENTE FELIZ”   É TEMA DE UM GRANDE EVENTO LITERÁRIO QUE ACONTECE NO DIA 18 DE MARÇO, EM SÃO PAULO, COM A PRESENÇA DE RUTH ROCHA.

OFICINAS DE DESENHO E FOTOS GRATUITAMENTE PARA AS CRIANÇAS E DISTRIBUIÇÃO DE AUTÓGRAFOS DA ESCRITORA, SÃO ALGUMAS DAS ATRAÇÕES!

No dia 18 de março/2017 (sábado), a partir das 14h, a Livraria da Vila (Rua Fradique Coutinho, 915 – Vila Madalena/SP) será palco de um grande evento literário, com Ruth Rocha.
Depois da bem-sucedida parceria entre os autores Ruth Rocha e Otávio Roth, que resultou, entre outras publicações, nos livros: “Azul e Lindo: Planeta Terra Nossa Casa” e “Declaração Universal dos Direitos Humanos” (Coleção Constelação), a Editora Salamandra lança, agora, a Coleção “Coisinhas à toa que deixam a gente feliz”, em quatro volumes, dois de autoria de Otávio e dois inéditos de Ruth, em edição especial e limitada.
Em ocasião da festa de lançamento da Coleção, será realizada a montagem de uma ** Árvore (peça de arte colaborativa criada pelo autor e artista plástico Otávio Roth), que comporá o cenário lúdico e acolhedor para crianças e adultos. Estão previstas, ademais, diversas atrações gratuitas, como: oficinas de desenho e fotos para crianças, sessão de autógrafos com Ruth Rocha e bate-papos.
** A Árvore – A obra de arte colaborativa e itinerante, concebida pelo artista plástico Otávio Roth em 1990, para um evento na escola das Nações Unidas, sintetiza valores-base do trabalho do artista. O compromisso com a paz, a integração entre crianças de diferentes culturas, a crença na arte como elemento agregador e de sensibilização de adultos e crianças entorno de temas caros a sociedade, como a convivência pacífica, direitos humanos e sustentabilidade, são algumas das mensagens transmitidas por essa grande árvore, composta por folhas pintadas individualmente por mais de 60.000 crianças, de cerca de 70 países.
E, para participar desta obra de arte colaborativa, (Projeto “A Árvore”), que permanecerá na Livraria da Vila dos dias 11/03 a 20/03, acontece, gratuitamente, a partir das 14h do dia 18/03,  a Oficina “O que deixa a gente feliz”. Crianças serão convidadas a se inspirar nos versos e ilustrações dos livros para criar suas próprias representações de felicidade, desenhando em folhinhas que serão coladas na árvore. Cada folhinha ilustrada traz o nome, a idade e a cidade da criança.
Ainda como parte da programação no dia do Lançamento da Coleção “Coisinhas à toa que deixam a gente feliz”, outra atividade para as crianças será a Foto Divertida “O que deixa a gente feliz. Um painel montado com as capas dos livros servirá de fundo para que os rostos das crianças sejam fotografados. Enquanto aguardam a impressão, farão um porta-retrato em origami para levarem de lembrança do evento.
E, para finalizar a programação do dia 18, a partir das 16h, Ruth Rocha, Ana Roth e Isabel Roth (filha de Otávio Roth) fazem a abertura oficial do evento, seguida da sessão de autógrafos. A jornalista e amiga, Mona Dorf finaliza com uma homenagem.

Serviços:
Lançamento da “Coleção Coisinhas à toa que deixam a gente feliz ” – Ruth Rocha e Otavio Roth
Local: Livraria da Vila – Rua Fradique Coutinho, 915 – Vila Madalena/SP
Data: 18 de março/2017
Horário: a partir das 14h
Estacionamento com manobrista:
Até as 18h: R$ 6,00 (sendo cliente) - até 2h
Após 2h, + R$ 2,00 adicional
A partir das 18h: R$ 10,00  

Programação Completa:
A partir das 14h – Oficinas para as crianças “O que deixa a gente feliz”;
A partir das 16h – Lançamento da Coleção com a participação de Ruth Rocha, Ana Roth, Isabel Roth e Mona Dorf. Sessão de autógrafos com Ruth Rocha.

Sobre a Coleção “Coisinhas à toa que deixam a gente feliz”:
Em 1993, o autor Otavio Roth teve a ideia de escrever uma série infantil que falava de pequenas coisas que podiam deixar a vida mais feliz. Coisas como acordar com cafuné, começar caderno novo, comer pão quentinho de manhã, ter um vaga-lume aceso na mão etc.
Criou então dois livros delicados, com versos singelos e bem-humorados, chamados “Duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz” e “Outras duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz”.
Na época, a escritora Ruth Rocha, que já havia publicado alguns livros em parceria com Roth – entre eles, Azul e lindo: Planeta Terra, nossa casa e Declaração Universal dos Direitos Humanos --, assinou os textos para a contracapa dessa nova coleção.
Agora, a Salamandra está relançando a coleção “Coisinhas à toa que deixam a gente feliz” com mais dois volumes de autoria da própria Ruth Rocha, que quis assim prestar uma homenagem ao seu antigo parceiro de histórias: “Mais duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz” e “Novas duas dúzias de coisinhas à toa que deixam a gente feliz”.
Compostos por 24 versos e ilustrados com delicadeza por Mariana Massarani, os livros revelam e valorizam os pequenos prazeres cotidianos, como cheirar mato molhado, estourar plástico bolha e vestir pijama de flanela. Quem escreve a contracapa dos novos volumes é o escritor e poeta paulista Fabrício Corsaletti
 “O que há em comum entre começar um caderno novo, fazer guerra de almofada, deitar num travesseiro macio, estourar plástico bolha e comer espaguete al dente? Isso mesmo: são coisinhas à toa que deixam a gente feliz. Nos quatro livros que compõem a coleção Coisinhas à Toa — dois deles publicados por Otavio Roth em 1993 e os outros dois escritos posteriormente, “à moda de Otavio Roth”, pela Ruth Rocha —, os autores listaram algumas dúzias desses pequenos prazeres do dia a dia, nos quais, pensando bem, a gente nem repara direito, mas que, pensando melhor, representam boa parte da nossa alegria cotidiana. Ilustrada pelos desenhos vibrantes e multicoloridos de Mariana Massarani, esta coleção de frases-achados forma um verdadeiro baú de banalidades mágicas, dessas que só os poetas sabem reconhecer e, para nossa sorte, nos revelar.”Fabrício Corsaletti
Valores:
Título
Preço de capa
Duas Dúzias De Cosinhas À Toa Que Fazem A Gente Feliz
R$ 42,00
Mais Duas Dúzias De Coisinhas À Toa Que Fazem A Gente Feliz
R$ 42,00
Novas Duas Dúzias De Coisinhas À Toa Que Fazem A Gente Feliz
R$ 42,00
Outras Duas Dúzias De Cosinhas À Toa Que Fazem A Gente Feliz
R$ 42,00

Sobre Ruth Rocha:
Ruth Rocha é uma das escritoras mais amadas pelas crianças no Brasil. Com livros que falam de ética, que criticam o poder autoritário e tratam a criança com respeito, sua obra é apreciada, também pelos professores e pelos pais, há três gerações.
Iniciou sua carreira como orientadora educacional, onde vivenciou as dificuldades das crianças em seu ambiente cotidiano. Sua primeira história foi “Romeu e Julieta” publicada na revista Recreio, mas é "Marcelo, Marmelo, Martelo" seu texto mais conhecido. É considerado um marco da literatura infantojuvenil no Brasil e também ganhou traduções em diversas línguas.
Em 1989, "Uma História de Rabos Presos" foi lançado no Congresso Nacional e em 1990, sua "Declaração Universal dos Direitos Humanos” e “Direitos das crianças segundo Ruth Rocha” foram acolhidas na sede das Organizações das Nações Unidas.
Recebeu, em 1998, das mãos do então presidente Fernando Henrique Cardoso, a Comenda da Ordem do Ministério da Cultura. Tem vários livros premiados e ganhou seis prêmios Jabuti, o maior prêmio da literatura do país. Foi escolhida para fazer parte do Pen Club-Associação Mundial dos escritores e é membro da Academia Paulista de Letras.
Irreverente, popular e ética, já vendeu mais de 40 milhões de livros dos quais 2 milhões em outros países. Como jornalista, assinou o editorial de Educação da Revista Cláudia e foi editora e orientadora pedagógica da Revista Recreio.
Sua obra é uma das mais lidas no país pelas crianças e tem participação expressiva nos programas de incentivo à leitura promovidos pelo Ministério da Educação. Só em 2012, 109 títulos de sua autoria foram adotados por escolas públicas de todo o país.

Sobre Otávio Roth:
Otávio Roth nasceu em São Paulo, em 1952. Morou em Israel, Inglaterra, Noruega e Estados Unidos. 
Estudou fotografia e cursou Comunicação e Marketing na ESPM e Desenho Gráfico na Hornsey College of Art, em Londres. Lá, desenvolveu sua técnica como gravador e seu interesse por temas políticos, sob orientação do Prof. Paul Pietch. Em Oslo, produziu em xilogravura a primeira série ilustrada da Declaração Universal dos Direitos Humanos, composta por 30 peças.
Posteriormente produziu uma série em inglês, e três álbuns foram adquiridos pela ONU. Estão em exposição permanente nas sedes da ONU em Nova York, Genebra e Viena. Seu engajamento político rendeu outras parcerias com as Nações Unidas e também com a Anistia Internacional.
Paralelamente ao trabalho como gravador, Otávio desenvolveu robusta pesquisa sobre papel artesanal, sendo precursor do uso da técnica no Brasil. Fundou, em 1979, a Handmade - 1a Oficina de papel artesanal do Brasil, com a finalidade de produzir papéis de qualidade para uso artístico. Difundiu seus conhecimentos sobre papel e sobre a história do livro em cursos, palestras e oficinas, tendo influenciado fortemente a formação de papeleiros e pesquisadores do livro em todo o País.
 A partir do desenvolvimento de técnicas próprias, produziu instalações em papel de grandes proporções, prestigiadas em museus de diversos países. Além das instalações em papel artesanal, Otávio desenvolveu uma série de instalações participativas, como A Árvore.
Otávio recebeu vários prêmios de literatura infantojuvenil, como ilustrador e escritor, e foi parceiro em várias publicações da escritora Ruth Rocha. 
Morreu em 30 de agosto de 1993.

Sobre “A Árvore” (Otávio Roth):
Foi idealizada por Otávio em 1990, na escola da ONU, e durante vários anos foi levada a várias cidades de diferentes países; Cada criança é convidada a pintar uma folha adesiva, que posteriormente é fixada nos galhos, formando uma peça única de arte colaborativa.
A idéia do artista era concluir o trabalho quando a Árvore tivesse um milhão de folhas e atingisse as dimensões da fachada da sede da ONU em NY. A peça seria, então, projetada no prédio na virada do milênio.
Otávio faleceu antes da conclusão do projeto, mas a equipe que o acompanhava continuou levando a Árvore para escolas de diferentes cidades brasileiras por mais alguns anos após sua morte. Hoje são mais de 60.000 mil folhinhas feitas por crianças de 70 países coletadas no Brasil, Estados Unidos, Dinamarca, Alemanha e Israel

Sobre Ana Roth (esposa de Otavio):

Arquiteta e mestre pela FAUUSP. Assumiu, em sociedade com Beatriz Miranda, a Oficina das Artes do Livro, depois Oficina de Gutemberg em 1993, e atua desde 1998 no terceiro setor.
É superintendente da FOCO, Fundação Otacílio Coser, representante do Brasil na Junta Diretiva da RedE América, e conselheira da FUNDAES, Federação das Fundações e Associações do Espírito Santo.

Sobre Isabel Roth (filha de Otávio):
Formada em Relações Internacionais pela FAAP. É pesquisadora de temas relacionados a direitos humanos, com ênfase em genocídios e direito indígena. Colaborou com a pesquisa para a elaboração do catálogo Otávio Roth, em ocasião da exposição "Otávio Roth: A Arte do papel", realizada entre setembro/2016 e outubro/2016 no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.
Realizou a palestra inaugural do 30o Congresso Internacional da International Association of Hand Papermakers and Paper Artists (IAPMA), em setembro/2016. Idealizou e produziu o site Otávio Roth (www.otavioroth.com), cujo objetivo é a disseminação da produção de Otávio, como artista, papeleiro e pesquisador da comunicação

Sobre Mariana Massarani:
Mariana Massarani nasceu no Rio de Janeiro em 1963, onde mora até hoje. Já ilustrou mais de 150 livros infantis de diversos autores e também escreveu suas próprias histórias. Ganhou quatro Prêmios Jabutis com suas ilustrações.

Sobre Editora Salamandra:
Com um catálogo formado por obras de autores brasileiros e estrangeiros e que contempla desde bebês até jovens leitores, o principal foco da Salamandra é a valorização do livro como veículo de expressão de ideias, sentimentos e emoções.
O selo publica obras que dialogam com o leitor, divertindo e provocando a reflexão sobre questões pessoais e do mundo, por meio de uma linha editorial ampla e diversificada para atender todos os tipos de gosto: livros de pano e livros-brinquedo; livros tipo álbum para leitores iniciantes; e, para leitores mais maduros, aventuras, histórias com temas do cotidiano e quadrinhos. Tudo para fazer da leitura uma atividade prazerosa e significativa.
Desde 2009, a Salamandra detém exclusividade sobre toda obra literária de Ruth Rocha, uma das escritoras mais talentosas e queridas do Brasil, em uma iniciativa inédita no mercado de livros para crianças e jovens (www.bibliotecaruthrocha.com.br).

Sobre Mona Dorf:
Mona Dorf tem uma consagrada trajetória na televisão e no rádio. Iniciou sua carreira como repórter de cultura no projeto Abril Vídeo, da Editora Abril, em São Paulo, passando logo para a TV Globo, TV Cultura, TV Manchete, Record e Canal Ideal, com programação dedicada ao mundo corporativo.
Na internet, desenvolveu projeto de banda larga e TV interativa para a AOL, estreando na cobertura do Rock in Rio em um programa de entrevistas com artistas internacionais e brasileiros. Foi apresentadora do Jornal do Portal Terra e manteve por 2 anos um blog de cultura, multimídia, no Portal IG.
Nos últimos anos, tem se dedicado mais à literatura. Formatou o projeto inovador de incentivo à leitura: Letras & Leituras, pela Rádio Eldorado, do Grupo Estado. O programa já teve vários formatos e hoje é veiculado em forma de pílulas literárias.
Em 2010 lançou o livro “Autores e Ideias”, pela editora Benvirá, reunindo algumas das entrevistas realizadas com escritores brasileiros durante seu programa de rádio.
O envolvimento com a literatura brasileira levou-a a acompanhar de perto os principais festivais de literatura do país: Flip, Fliporto, A(o) Gosto das Letras, Festival da Mantiqueira, onde mediou diversas mesas com os autores e Flipoços.
Sobre a Livraria da Vila:
Inaugurada há 31 anos na Vila Madalena, a Livraria da Vila possui dez lojas distribuídas em São Paulo (Capital, Campinas e Guarulhos), Curitiba e Londrina (PR). Além dos lounges de leitura, as unidades abrigam auditórios e espaços infantis que recebem contações de histórias, pocket-shows, palestras, cursos, debates, lançamentos e outras atividades.

As lojas também oferecem atraentes espaços destinados a cafés e lanches - 7 Molinos, Santo Grão, Santo Pão e La Guapa. Projetos externos fazem parte da agenda, como o Navegar é Preciso, que reúne escritores, músicos e atores em uma viagem pelo Rio Negro, e o Leitura Alimenta, que recolhe doações de livros nas lojas que posteriormente são incluídos em cestas básicas.

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Uma das personagens mais irreverentes da cena paulistana, a Tchaka Drag Queen  conferiu, na noite desta quarta-feira, a apresentação do musical “Dzi Croquettes”, em cartaz no Teatro Augusta, em São Paulo.


De modo alegre e simpático, Tchaka chegou sorridente e cumprimentou a todos no foyer do teatro e atendeu a diversos pedidos para as tradicionais selfies. Também no hall de entrada, acompanhou a mostra de fotos que celebra os 45 anos do grupo Dzi Croquettes.

A cada cena era visível ver a emoção de Tchaka que aplaudia o grupo a cada momento. “Esse grupo me serviu de inspiração. Está lindo o trabalho desta nova geração comanda pelo querido Ciro Barcelos”, disse ela. Após a apresentação beijos e abraços em todo o elenco e muitas fotos. 

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Comédia ácida da dramaturga inglesa Moira Buffini tem direção de Mauro Baptista Vedia (diretor de A Festa de Abigaiu) e mostra o vazio espiritual da sociedade contemporânea

Jantar (Dinner) foi indicada a Melhor Comédia do Ano em 2003 na Inglaterra e sucesso de público no West End de Londres. A versão brasileira da comédia volta ao cartaz dia 4 de março, no Teatro ViradaLata, em São Paulo. O texto, o primeiro montado no Brasil da dramaturga inglesa Moira Buffini, tem direção do diretor e cineasta uruguaio-brasileiroMauro Baptista Vedia, diretor, entre outros, do grande sucesso de público e crítica A Festa de Abigaiu. A tradução é de Andre Carvalho.

A temporada vai até 23 de abril, com sessões aos sábados às 21h e domingos às 20h. Os ingressos custam R$ 40, com meia-entrada (R$ 20) e podem ser adquiridos na bilheteria do teatro, de 
terça a sábado, das 14h às 23h, domingo das 9h às 22h.
Retrato da sociedade contemporânea, onde a utopia e a esperança genuínas perderam-se no consumo desenfreado, 
Jantar mostra a dualidade do homem superficialmente bem-sucedido, mas capaz de se autodestruir ao revelar sua vaidade e egoísmo durante uma elegante refeição de quatro pratos.
No elenco estão 
Michelle Boesche, Alexandra Golik, Hélio Cicero, Julia Diniz, Marco Barretho, Mauro Schames Victor de Seixas. A cenografia e os figurinos levam a assinatura de Mauro Baptista Vedia, a iluminação é de Aline Santini e a trilha sonora, de Jonathan Harold. A direção de produção de Edinho Rodrigues.
“A peça se caracteriza pela riqueza das personagens, muito singulares e excêntricas. Procuro dirigir os atores de forma a cada um deles ter uma composição única diferente. Cada um com seu tempo, voz e corpo próprios. Tento encontrar o que chamo de interpretação polifônica”
, conta o diretor Mauro Baptista Vedia.
O enredo, com vários pontos de virada, apresenta cada um deles de forma cômica e surpreendente, às vezes surreal, levando o espectador a refletir sobre o que vê, na mesma medida em que também se diverte. Como alerta, aponta para um mundo cada vez mais desigual e competitivo a todo custo, onde as relações humanas importam cada vez menos.


Em uma entrevista ao jornal londrino 
The Independent, à época da estreia, a autora Moira Buffini, também reconhecida roteirista de cinema e televisão, falou sobre seu processo de criação e de suas impressões a respeito da obra:
“Toda vez que eu tento escrever sobre algo realmente sério, acaba se tornando cômico. Em Dinner, queria mostrar um mundo fora do comum. Por isso, deliberadamente, criei personagens inteligentes, educados e liberais, mas miseravelmente egoístas, com um vazio espiritual e moral em seus corações. É trágico, realmente, mas segui adiante porque também é extremamente engraçado”.

“É uma dramaturgia bem contemporânea, com várias camadas. Um texto muito divertido e muito inteligente, muito político e agitado ao mesmo tempo, instigante, inteligente a ágil. O desafio da direção é conseguir dar conta de todas estas camadas com sutileza e múltiplos ritmos”
, acrescenta Vedia. 
Vedia, também diretor de cinema (Jardim Europa_, dirigiu três obras teatrais do cineasta e dramaturgo Mike Leigh, A Festa de Abigaiu (mais de 60.000 espectadores em três anos de temporada), Extase e Os penetras, a peça Ligações Perigosas (teatro FAAP) e a infanto juvenil Gangue, ganhadora de três prêmios FEMSA. 
Vedia ressalta ainda que preferiu manter as referências britânicas contidas no texto original, por entender que a estrutura de classes e o comportamento delas é bem diferente do que ocorre no Brasil. “Por outro lado, tratamos de questões universais, como a relação entre elite e classe trabalhadora, o que certamente vai envolver o público quanto às questões ali colocadas”, afirma.

Sinopse 
– Um casal reúne amigos para um jantar. Todos experimentam grandes transformações em relação ao passado e expressam, ao mesmo tempo, irritação e conformismo. A anfitriã, elegante e ácida, recebe um cientista brilhante e egocêntrico; uma vegetariana à primeira vista apática, mas que, na verdade, está atrás de seu marido; uma apresentadora de TV vista como mulher-objeto, mas cínica e inteligente; um escritor de best-seller narcisista; um garoto de entregas que se diz ladrão de mansões, ardiloso e revoltado; e um misterioso garçom, contratado pela internet.

JANTAR                                                                                                   
Reestreia dia 4 de marçoTemporada até 23 de abril
Teatro ViraDaLata
Rua Apinajés, 1387 - Perdizes/SP - Tel. (11) 3868-2535
Quando: de 04 de março a 23 de abril. Sábado 21hs e Domingo 20h
Ingressos: R$ 40,00 (inteira); R$ 20,00 (meia)
Bilheteria: terça a sábado, das 14h às 23h, domingo das 9h às 22h. Aceita dinheiro e cartões de débito e crédito (Visa e Master Card).
Duração: 70 Minutos
Gênero: Comédia
Capacidade do espaço: 273 lugares

Texto de Moira Buffini
Direção de Mauro Baptista Vedia
Traduzida por André Carvalho
Elenco
Michelle Boesche (Paige), Hélio Cicero (Lars), Alexandra Golik (Wynne), Mauro Schames (Hal), Julia Diniz (Sian), Marco Barretho (Mike) e Victor de Seixas (o Garçom).
Cenografia e Figurino Mauro Baptista Vedia
Iluminação Aline Santini
Trilha Sonora Jonatan Harold
Design Gráfico Fabrício Síndice
Fotografia Heloísa Bortz
Produção Executiva: Fabricio Sindice
Direção de Produção: Edinho Rodrigues
Assessoria de Imprensa: Pombo Correio
Realização Brancalyone Produções Artísticas e Kashmir Produções           


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