segunda-feira, 4 de outubro de 2021

Julio Kadetti prepara em Sao Paulo espetáculo sobre a fabulosa diva franco-egipcia Dalida. Para 2022,

 DALIDA – A VOZ DO AMOR

Espetáculo irá contar a gloriosa e trágica vida da estrela Dalida

Depois da sanguinária LILI CARABINA e da libertária LUZ DEL FUEGO, o roteirista e dramaturgo Júlio Kadetti se dedica agora a contar a história de mais uma mulher polemica e poderosa;  DALIDA, modelo, atriz e cantora egípcia que durante quatro décadas encantou o mundo com sua beleza, carisma, talento e principalmente a voz maravilhosa.

Escrito com apoio da Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo através da Lei Aldir Blanc, DALIDA,  A VOZ DO AMOR, vai contar  a glamurosa e trágica  trajetória da superstar que, depois da mortes de seus  ex-maridos; todos se suicidaram da mesma maneira, passou a ser apontada como a mulher que atraia tragédia.






Pouco lembrada no Brasil nos dias de hoje, Dalida, cujo nome de batismo é Yolanda Cristina Gigliotti, foi a primeira cantora do mundo a ganhar um disco de diamante e  até hoje,  35 anos após sua morte, é idolatrada na França onde é  mais festejada que Edith Piaf.

Para o dramaturgo  Júlio Kadetti, Dalida é um personagem com a mesma dimensão de grandes protagonistas das tragédias gregas  como Medéia, Phedra e Jocasta. “ Dalida, assim como as mulheres gregas,  nasceu, cresceu e morreu rodeada por homens que tentaram molda-la de acordo com seus interesses:  o pai que ela idolatrava e morreu em um campo de concentração nazifascista, os diretores de cinema no Egito que não valorizavam seu talento e só viam nela um rostinho bonito,  o  poderoso e infeliz  Lucien Morrisse, seu primeiro marido e o responsável por  transformá-la na estrela da música francesa, o belo e desajustado cantor e compositor  Luigi Tenco que  usou Dalida para obter o respeito profissional que nunca teve,  o cafajeste Richard Chamberly com quem ela viveu uma relação abusiva que se fundamentava principalmente no sexo e,  Orlando/Bruno, seu irmão e grande responsável pelas ideias e decisões que permitiram que Dalida se reinventasse como cantora e sobrevivesse por tanto tempo ( e até hoje) como grande estrela".  

Resultado de um apurada pesquisa, DALIDA, A VOZ DO AMOR mistura música, comédia e drama para   mostrar uma Dalida que poucos tiveram de fato oportunidade de conhecer; uma mulher  que não queria ser estrela, mas nasceu condenada a se tornar uma e, apesar de ter cumprido de maneira gloriosa a missão dada pelos deuses, sempre foi infeliz e buscou na morte o caminho para libertação. Dalida se suicidou em maio de 1987 poucos dias depois de completar  54 anos.

Escrito com apoio da Prefeitura de São Paulo através da Lei Aldir Blanc, o texto que tem emocionado e arrancado lágrimas dos que leem,  ainda não tem dada de estreia. Findo o trabalho de escrita os responsáveis se preparam agora para enfrentar o maior desafio;  encontrar entre as atrizes brasileiras aquela que poderá de fato dar vida a uma personagem tão complexa.

Júlio Kadetti, que por ora está concentrado em escolher o diretor para o espetáculo,  garante que a produção não tem pressa para definir a protagonista, mas que está aberto e tem ouvido sugestões. Entre os nomes sugeridos estão dos de Claudia Raia, Paola Oliveira e Luana Piovani. 

Dalida, a voz do amor, é uma produção grande; quase vinte personagens que serão distribuídos para doze atores e, mesmo afirmando que não tem pressa em definir o elenco, é certo que pelo menos um nome consta na lista da produção; o da atriz Liza Vieira que, se ainda não foi, em breve será convidada para assumir um importante personagem.

 A ideia é que DALIDA, A VOZ DO AMOR estreie em São Paulo no final do primeiro semestre de 2022

@ovadiasaadia
@febraccos
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Imagens carreira e vida de Dalida

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