domingo, 15 de setembro de 2019

Na noite deste sábado, O CULT Ritchie e a banda Black Tie fizeram show animado no projeto Oca Cultural, que reuniu música e gastronomia na Oca Tupiniquim, na Vila Madalena. O menu de culinária contemporânea com ingredientes brasileiros foi assinado pela chef Raphaela Homem de Melo. Fashionistas, amantes da música, arquitetos, críticos de música e de gastronomia passaram por lá.

Ritchie e Black Tie comandam noite animada na 
Oca Tupiniquim
 
Richard David Court "Ritchie" nasceu no dia 6 de março de 1952, em Beckenham, Condado de Kent, sul da Inglaterra. Filho de pai militar, viveu em vários países,[1] como QuêniaDinamarcaItáliaAlemanhaIêmen do Sul e Escócia.
Embrenhou-se na música cantando no coral de uma igreja na Alemanha. Foi interno na Tormore School e Sherborne School para, alguns anos depois, ingressar no curso de literatura inglesa na Universidade de Oxford. Com 20 anos, abandonou os estudos para tocar flauta na banda londrina Everyone Involved,[2] com que gravou o LP-protesto Either/Or junto com outras bandas que contestavam a construção de um viaduto sobre Picadilly Circus, em West End.[3] O LP foi distribuído gratuitamente. Durante as gravações desse disco, Ritchie foi apresentado a um grupo de brasileiros pelo guitarrista Mike Klein. Entre eles, estavam Lucinha Turnbull, Rita Lee e Liminha, estes dois últimos, dos Mutantes, em visita à capital inglesa para comprar instrumentos. Ficaram amigos e o convite para conhecer o Brasil foi feito.
No final de 1972, Ritchie desembarcou em São Paulo, onde formou a banda Scaladácida com o baterista Azael Rodrigues, o guitarrista Fabio Gasparini e o baixista Sérgio Kaffa. O grupo fez vários shows na cidade e foi sondado pela gravadora Continental. Mas Ritchie ainda não tinha o visto de permanência e o contrato não pôde ser assinado. Scaladácida terminou suas atividades no final de 1973 e Ritchie se mudou com apenas 21 anos de idade, já casado, para o Rio de Janeiro com a arquiteta e estilista Leda Zuccarelli, com quem é casado até hoje.
Na capital fluminense, deu aulas de inglês para músicos como Egberto GismontiPaulo Moura e a cantora Gal Costa,[4] e integrou o grupo de jazz-rock Soma (Bruce Henry, baixo; Alírio Lima, percussão; Tomás Improta, piano) como backing vocal e flautista.
Em 1975, reforça os quadros d’A Barca do Sol como flautista,[3] grupo então composto por Nando Carneiro (violão, guitarra e vocal), Muri Costa (violão, viola e vocal), Jaques Morelenbaum (celo, violino e vocal), Beto Rezende (viola e percussão) e Alain Pierre (baixo e percussão).
“Em determinado momento, sugeri que eu cantasse em vez de tocar flauta e fui prontamente despedido da banda!”, confessou em seu site oficial.
Ainda em 75, juntou-se à segunda escalação do progressivo Vímana e assumiu, finalmente, os microfones para cantar em inglês. A banda, formada por Lobão (bateria), Luiz Simas (teclados), Lulu Santos (guitarra) e Fernando Gama (baixo), participou da peça musical A Feiticeira, de Marília Pêra, e fez shows, principalmente, no Museu de Arte Moderna, no Teatro Galeria e no Teatro Tereza Rachel, todos no Rio.
“Fomos convidados para fazer um teste no que seria o primeiro estúdio de 24 canais no Brasil. A fita chegou a ser realizada com um material que daria um LP, e, posteriormente, chegaram a ser fabricadas algumas cópias de um compacto simples com uma música minha em parceria com o Lulu e o Ritchie, chamada ‘Zebra’. Garanto a vocês que era patético... mas foi muito engraçado”, declarou Lobão, que integrou a banda como baterista aos 17 anos.
O compacto, lançado em 1977 pela Som Livre, trazia “Zebra” e “Masquerade” (esta com letra em inglês, do Ritchie. No ano seguinte, passaram a tocar como banda de apoio do tecladista suíço Patrick Moraz (Yes, Moody Blues). Insatisfeito, Lulu deixou a banda para seguir carreira-solo. O Vímana segurou o fôlego até 1978, quando encerrou os ensaios de uma vez.
Em 1980, Ritchie recebeu o convite de Jim Capaldi, do Traffic, para regressar a Londres e participar de seu álbum solo, Let the Thunder Cry,[2] como vocalista (backing vocal) e arranjador. No elenco desse disco, figuram o saxofonista Mel Collins (King Crimson), o percussionista Reebop Kwaku-Baah (Traffic) e os bateristas Andy Newmark (John Lennon) e Simon Kirke (Free, Bad Company)[1].
De volta ao Brasil, em 1982, procurou Bernardo Vilhena, letrista do Vímana, para compor seu primeiro trabalho-solo cantado somente em português. Liminha, naquele momento produtor da Warner, ajudou a gravar em 4 canais a demo de "Menina Veneno". As vendas do compacto simples (CBS), lançado em fevereiro de 1983 com "Menina veneno" e "Baby, meu bem", ultrapassaram as 500 mil cópias, um marco na história do mercado fonográfico brasileiro.[2]
Porém, o sucesso chegou mesmo com o LP Vôo de Coração (Epic/CBS), em junho de 1983. Um milhão e duzentas mil cópias do álbum ("Menina veneno", "A vida tem dessas coisas", "Casanova", "Pelo interfone" e a faixa-título) evaporaram das lojas.
Além de Ritchie (voz, Casio MT40 e flauta), o disco contou com os músicos Lulu Santos, Liminha e Steve Hackett (guitarras), Lauro Salazar (piano e sintetizadores), Liminha (baixo), Lobão (bateria), Zé Luis (sax), Chico Batera (percussão) e a turnê de divulgação do álbum circulou por mais de 140 cidades.
Em 1984, ganhou o Troféu Imprensa na categoria Cantor do Ano, onde concorria com Roberto Carlos e Tim Maia.[5] Nesse ano, lançou E a Vida Continua (EPIC/CBS), que manteve a parceria com Bernardo Vilhena (“A Mulher Invisível”, com Steve Hackett), “Insônia” e “O Homem e a Nuvem”, “Trabalhar é de lei”, “Mulheres!”, “Sopra o Vento” (tema da novela da Globo A Gata Comeu de 1985) além de novas parcerias com Chris Moore (na faixa, “Gisella”), e os comparsas Lobão (em “Bad Boy”) e Liminha (em “Bons amigos”), este último produtor do álbum, além das autorais e a faixa-título.
A partir de 1985, interessou-se pela música eletrônica e à produção de arquivos MIDI de ritmos brasileiros para uso digital. Nesse ano, engatou seu terceiro disco solo, Circular, o último pela CBS.
Em 1986, a música “Transas”, de Nico Resende e de Paulinho Lima, tecladista e empresário de Ritchie, respectivamente, tornou-se tema da novela Roda de Fogo, da TV Globo. O compacto foi premiado com o Troféu Villa Lobos, por ter sido o mais vendido do ano.[2]
Já em nova gravadora (Polygram), Ritchie lançou em 1987 o LP Loucura & Mágica, que embalsamou o sucesso do ano anterior, “Transas”, e promoveu uma curiosa parceria com Cazuza (“Guerra civil”). No cardápio, “Tudo normal”, “Mentira” e (todas com Bernardo Vilhena, e a última, com a colaboração de Lauro Salazar), “Forças de dentro” (Kiko Zambianchi), “Me gusta la rumba” (Paulinho Lima e Torcuato Mariano) e “Meantime” (navamente co Steve Hackett nas guitarras.
Nos anos seguintes, lançou Pra Ficar Contigo (1988) e Sexto Sentido (1990), todos pela Polygram, mas o sucesso do primeiro álbum, de 1983, passou longe desses.
Segundo Ritchie, um dos fatores que explicam sua queda de popularidade, foi o desentendimento que teve com Leleco Barbosa, filho de Abelardo ‘Chacrinha’ Barbosa, em 1984.
"Não pude fazer um dos shows que os artistas que apareciam no programa do Chacrinha faziam pelo subúrbio do Rio. O Leleco me baniu do programa ... Senti que eu era carta marcada para sair de cena. Incomodou muito o fato de um estrangeiro ser eleito cantor do ano. Estavam começando a falar que o Ritchie vendia mais discos do que o Roberto Carlos. Com o Plano Collor decidi sair mesmo", declarou ao Jornal da Tarde em 2002.
Mesmo com a carreira-solo pendurada, Ritchie integrou a banda Tigres de Bengala,[3] ao lado de Cláudio Zoli, Vinícius Cantuária, Mu & Dadi (A Cor do Som) e Billy Forghieri (Blitz). O combinado lançou um álbum homônimo em 1993, pela Polygram.[2]
Em 1995, ele cantou juntamente com Paula Toller, da banda Kid Abelha a música "Como eu quero" no Jazzmania (RJ) durante a turnê do álbum Meio Desligado.
Cada vez mais interessado por computadores e menos à vontade com a indústria musical no país, Ritchie se tornou websound designer e assinou a criação e a implantação de softwares de áudio em sites como o da Usina do Som, o do portal international Yahoo!Digital e o da página do poeta Carlos Drummond de Andrade e o site do Lulu Santos[2], este último indicado entre os melhores sites de música pelo iBest em 1997.
No ano de 1999, foi convidado por Thomas Dolby (o artista, produtor e fundadador da Beatnik Inc.) para desenhar e implementar a sonorização dos websites da Yahoo! Digital e Beatnik.[2]
Mas, em 2002, 12 anos após sua última investida solo no universo fonográfico, Ritchie aceitou o convite do jovem produtor Rafael Ramos (João Donato, Ultraje a Rigor, Los Hermanos) para fazer um novo álbum.
Ao contrário de outros artistas oitentistas que reapereceram no início de 2000 com regravações dessa época, Ritchie apostou no ineditismo. O álbum Auto-fidelidade (Deck Disc) revelou parcerias com Erasmo Carlos, Bernardo Vilhena, Nelson MottaRonaldo Bastos e Alvin L.. São 14 faixas (5 cantadas em inglês) em que a crença pop do artista se mostrou intacta, apesar da instrumentação e dos arranjos revelarem a evolução estética pela qual Ritchie passou.
Em 2005, Ritchie participou do bem sucedido DVD, "Multishow Anos 80 Ao Vivo", junto de outros artistas da época, e fez muitos shows Brasil afora com a turma do disco, Leo JaimeLeoniKid VinilNasi, entre outros.
Em 2008, Ritchie fundou seu próprio selo e gravadora, a PopSongs, e lançou, em julho de 2009, o CD, DVD e Bluray independente, "Outra Vez (ao vivo no estúdio)", com regravações de seus maiores sucessos, além de duas inéditas, a faixa-título, "Outra Vez", em parceria com Arnaldo Antunes e "Cidade Tatuada", com letra de Fausto Nilo. "Ritchie - Outra Vez (ao vivo no estúdio)" é o primeiro disco Bluray do artista (e o primeiro Bluray musical a ser 100% produzido e fabricado no Brasil).
Três anos após seu DVD, comemorando 60 anos de idade e 30 de carreira solo, Ritchie lançou seu primeiro álbum como interprete, intitulado "60". Nesse disco, o cantor interpreta canções da década de 60 menos conhecidas do grande público.


Noite foi dedicada a canções do inglês Cat Stevens. Menu especial do evento foi assinado pela chef Raphaela Homem de Melo


Do pop ao clássico, do folk ao erudito. Esse foi o clima da noite deste sábado, na Oca Tupiniquim, que reuniu música e gastronomia com show de Ritchie e a banda Black Tie. Passaram por lá para conferir o novo álbum do cantor fashionistas, como a consultora de moda Helena Montanarini, a arquiteta Fernanda Nasser, a crítica gastronômica Carla Palmieri, designers, jornalistas, produtores culturais, amantes da música e da boa gastronomia.


Angela Soares, idealizadora e diretora da OCA Tupiniquim, Sao Paulo.





A Oca Tupiniquim, comandada pela empresária Ângela Soares, oferece, desde 2007, toda a infraestrutura para eventos sociais e corporativos. A casa promove agora também eventos autorais. O selo Oca Cultural incentiva o diálogo da gastronomia com outras expressões artísticas. Na estreia do projeto, folk-rock com uma roupagem erudita. A casa recebeu o cantor britânico radicado no Brasil, Ritchie. Compositor do grande HIT brasileiro dos anos 1980 “Menina Veneno”, entre outors mais,  Ritchie se apresentou com canções do conterrâneo inglês Cat Stevens e arranjos de música de câmara, acompanhado pelo trio Black Tie. Tocaram com Ritchie: Swami Jr. (baixo), Mario Manga (violoncelo), Fabio Tagliaferri (viola), Tuco Marcondes (violão de aço, mandolin e banjo) e René Parise (viola).  O repertório do show foi o seu mais recente álbum, Wild World – The Songs of Cat StevensCanções de Cat Stevens, sucesso nos anos 1960 e 1970: “Wild World”, “Moonshadow”, “Morning Has Broken”, “Oh Very Young”, “Where do The Children Play?”, “Father and Son” e “Sad Lisa”.
 
Banda Black Tie e Ritchie
No menu de jantar preparado pela chef Raphaela Homem de Melo, da Oca, uma culinária contemporânea, com ingredientes brasileiros. O menu de seis tempos foi composto por: entradas (Tartar de Beterraba, Brandade de Palmito Pupunha e Purê de Cabotiá Defumada e Couve-Flor), pratos principais (Riz de Carreteiro com Amêndoas Torradas, Banana-da-Terra e Azeite Aromático, com opção vegetariana, e Bobó de Camarão, Arroz de Coco e Farofa de Dendê, com versão vegetariana feita com cogumelos) e sobremesa (Terrine Crocante de Chocolate e Avelãs com Sorvete de Tangerina). Para harmonizar, sugestões de drinques bem brasileiros, como a carta de gim-tônicas: Tupiniquim (gim, tônica, mexerica e lasca de pimenta de cheiro), Caeté (gim, tônica, limão-siciliano e capim santo), Potiguara (gim, tônica e cajuína) e Xavantes (gim, tônica, frutas vermelhas e hortelã). Noite com música no palco, pratos da cozinha brasileira nas mesas e drinques pelos jardins da casa.

Nas fotos acima - galeria de Ali Karakas, vemos as presenças, 
entre outros, de:
Andre_e_Cristiana_Vieira-Carla_Palmieri.Debora_Mendeleh_e_Salvatore_Ferraro.Bruno_Giovannetti. Fabio_Tagliaferri_e_Magda_de_Melo.Fernanda_Nasser-; Helena Montanarini_angela soares.Jeanne_de_Castro.o show com a banda black tie.jpg ; Chef Raphaela_Homem_de_Melo-2. Marco_Lauria_e_Glaucia_TessariRitchie_

3 comentários:

  1. Por Ovadia Saadia

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