sábado, 29 de junho de 2013

Francisco Cuoco fala de Uma Vida no Teatro e de seus papeis marcantes no Metrópolis

Durante o programa, o ator ainda relembra a célebre frase de Herculano Quintanilha, seu personagem em O Astro. Vai ao ar neste domingo (30/6), às 20h30, na TV Cultura

São Paulo, 26 de junho de 2013 –  Neste domingo (30/6), a partir das 20h30,  o programa Metrópolis, da TV Cultura, recebe o ator Francisco Cuoco, que está em cartaz, em São Paulo, com a peça Uma Vida no Teatro, do norte-americano Davi Mamet. Durante o bate-papo, ele  também fala sobre os personagens preferidos pelo público, que marcaram sua trajetória na televisão brasileira, e relembra o início de carreira no Teatro Brasileiro de Comédia.

Cuoco conta sobre seu personagem em Uma Vida no Teatro, que mostra a vida de dois atores de gerações diferentes: o experimente e solitário Robert, vivido por Cuoco, e o jovem prepotente John, papel de Angelo Paes Leme. “A plateia tem a oportunidade de presenciar como é a vida no teatro, pois teatro é vida e vida é teatro”, explica.

Ele fala que a televisão é um veiculo extraordinário, mas exige muito e o tempo é precioso para estudar. Quando contracena com a nova safra de atores, ele conta que dá sua opinião durante o trabalho apenas em alguns momentos. “Dou minha visão sobre a cena quando me pedem”.

Com 48 anos de carreira, Francisco Cuoco contabiliza em seu currículo 29 peças teatrais, 10 filmes e 54 novelas na televisão brasileira. Na TV Globo, interpretou os grandes sucessos de Janete Clair, que o tinha como um de seus atores preferidos.

A conversa prossegue e o ator elege os três personagens eleitos pelo público, que marcaram sua carreira. “Os taxistas adoram o Carlão, o José Carlos Moreno, do Pecado Capital. Janete Clair era incrível. Em Selva de Pedra já mostrava o crescimento indiscriminado da cidade e de como era difícil viver”.

Ele ainda relembra a frase célebre de seu personagem Herculano Quintanilha, em O Astro. “Seu futuro eu posso perceber. A cigarrilha que está em sua mão tem o nome de Frederico, que já morreu”.
 
Francisco Cuoco conta que após ser reprovado em vários testes da Vera Cruz, empresa cinematográfica, resolveu fazer a Escola de Arte Dramática, de Alfredo Mesquita. Após sua formatura, traçou uma carreira no Teatro Brasileiro de Comédia. Seu primeiro papel como protagonista no teatro foi com o personagem Werneck, de O Beijo no Asfalto, de Nelson Rodrigues, em 1961, com direção de Fernando Torres. Ele ainda fala sobre as crônicas de A Vida Como ela é“ do autor: “Ele é um dramaturgo que retrata a alma do ser humano. É único”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário