segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Estreia da peça ‘A Serpente’ e coquetel marcam a inauguração do teatro próprio do Grupo Gattu

Dirigido por Eloísa Vitz, o Grupo Gattu inaugurou no dia 15 de setembro seu próprio teatro, a charmosa “Casa e Teatro Grupo Gattu”, com a apresentação de “A Serpente”, de Nelson Rodrigues. Uma “multidão” de 80 pessoas lotou o teatro, entre jornalistas e personalidades do mundo cultural paulistano, como o muralista Eduardo Kobra, o ator e diretor teatral Darson Ribeiro; o ator, escritor e diretor teatral Paulo Hesse; o ator e produtor Henrique Benjamin; o músico e artista plástico Ca Cau, a diretora do Instituto de Thalentos, Marcia Dolores Resende e o ator Alexandre Tigano.

Com  apresentação da peça “A Serpente”, de Nelson Rodrigues, o Grupo Gattu, dirigido por Eloísa Vits, começou a tornar real um dos seus grandes projetos: a inauguração de sua sede e teatro próprios: Aos fundos de um belíssimo casarão da década de 30, foi construído um pequeno teatro, para “apenas” 80 pessoas, decorado com charmosa simplicidade.  O próprio casarão, que abrigará as aulas e laboratórios para os atores do grupo, além de cursos para crianças, terceira idade e executivos, será muitas vezes utilizado como cenário para as peças. A Casa e Teatro Grupo Gattu (rua dos Ingleses,  182, Bela Vista, São Paulo, tel 11-3791-2023), foi aberta para o público no dia 16 de setembro, domingo, às 20h.
No sábado, dia 15, aconteceu a estréia da peça e um coquetel de inauguração – apoiados pela Salton e pela Forneria do Santa -  A peça, com uma hora de duração, fica em cartaz até o final de novembro, aos sábados, às 21h; domingos, às 20h, e segundas-feiras, às 21h. O valor do ingresso é de R$ 40,00. 
Uma “multidão” de 80 pessoas lotou o teatro, entre jornalistas e personalidades do mundo cultural paulistano, entre elas o muralista Eduardo Kobra, o ator e diretor teatral Darson Ribeiro; o ator, escritor e diretor teatral Paulo Hesse; o ator e produtor Henrique Benjamin; o músico e artista plástico Ca Cau, a diretora do Instituto de Thalentos, Marcia Dolores Resende e o ator Alexandre Tigano.
“Continuaremos nos apresentando nos grandes teatros de São Paulo, mas é também fascinante ter nosso próprio espaço, não exige sempre grandes platéias para a viabilização das peças e, também, torna tudo mais íntimo e aconchegante para o público”, diz a diretora e atriz, Eloísa Vitz.
“A Serpente” (censura 16 anos), é uma peça de ato, cujo tema é o triângulo amoroso formado por duas irmãs e o marido de uma delas. Destaca-se a cumplicidade obsessiva dos relacionamentos, o ciúme, a inveja e o medo de rejeição, do abandono e da solidão, que significam a morte.  As mulheres irmãs são cúmplices e muito íntimas. Casaram-se no mesmo dia, na mesma igreja e com o mesmo padre. a relação de intimidade ingênua, misteriosa e perigosa. A Serpente também esconde um fundo mítico, mais explícito no seu título.

Sobre o Grupo Gattu
O Grupo Gattu pauta seu trabalho pela excelência artística. Foi criado há 12 anos por Eloísa Vitz, motivada pela pesquisa teatral, investigação estética e criação de uma linguagem cênica autêntica. Com uma rotina de 30 horas semanais de ensaio, o grupo investe em pesquisa corporal utilizando técnicas diferenciadas, como Rudolf Laban, Klaus Vianna e Pina Bausch, entre outras, que são definidas de acordo com cada montagem.
 Durante estes 12 anos foram aplicados treinamentos de esgrima, com o professor Erwin André Leibl; técnicas circenses (tecido, malabares e acrobacias de chão, entre outras), com o professor Victor Merseguel; aulas de dança (como gafieira, bolero, samba e tango), com o professor Fernando Magalhães, e técnica de arame, com Marcelo Lujan. A prática de yôga é constante e as aulas são ministradas pela professora Ana Fernandes. A técnica vocal é norteada pela pesquisa da fonoaudióloga Eudósia Acuña Quinteiro.
Outra característica que garante a excelência artística é a pesquisa de uma linguagem estética autêntica. Por ser pós-graduada em Historia da Arte, Eloísa Vitz em suas montagens dialoga com as Artes Plásticas, investigando artistas como Pieter Bruegel, Ernst Ludwig Kirchner e William Blake. “O humor, a presença do essencial, os efeitos surpresas, o dinamismo, a sensualidade, a inovação criativa e o rigor estético estão sempre presentes em nossas encenações”, diz Eloísa.
             Uma das principais metas do grupo é alcançar todas as camadas sociais por meio de peças com temas que abordam diferentes realidades, criando identificação com a platéia e gerando interesse e desejo pela experiência teatral. A prática de ingressos gratuitos, ou a preços populares, tem sido exercida nesses 12 anos, para gerar inclusão social artística.
  O grupo já encenou 11 peças em 18 temporadas. Entre os principais trabalhos estão “Teatro a Vapor”, de Artur Azevedo (2002); “Vereda da Salvação”, de Jorge Andrade (2004); “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente (2006); “Viúva, Porém Honesta”, de Nelson Rodrigues (2007);  “Doroteia”, de Nelson Rodrigues (2008), e “Boca de Ouro”, também de Nelson Rodrigues (2010/2011/2012).

Sobre Eloísa Vitz
Eloísa Vitz é diretora e atriz do Grupo Gattu há 12 anos. Cursou a EAD – Escola de Artes Dramáticas da USP. É Bacharel em Direito e Letras e Pós-Graduada
em História da Arte.
 Como atriz, destacou-se no grupo TAPA com os seguintes espetáculos: “As Viúvas”, de Arthur Azevedo; “Contos de Sedução”, de Guy de Moupassant; “A Importância de Ser Fiel”, de Oscar Wilde, e “Camaradagem”, de Stringberg (premiado como melhor espetáculo pela APCA 2007, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte), todas sob direção de Eduardo Tolentino.
À frente do Grupo Gattu realizou os seguintes espetáculos:  “Boca de Ouro”, de Nelson Rodrigues (2010/2011/2012); “Dorotéia”, de Nelson Rodrigues (2008/2009/2010/2011); “Viúva, Porém Honesta”, de Nelson Rodrigues (2007/2008/2009/2010); “Auto da Barca do Inferno – O Duelo Final”, de Gil Vicente (2008/2009); “Foi no Carnaval que Passou”, de Paulo Vereda (2009); “Game: jogo perigoso”, Processo Colaborativo Gattu (2006/2007); “Vereda da Salvação”, de Jorge Andrade (2004/2005); “Teatro a Vapor”, de Artur Azevedo” (2002/2003) e “Allegro”, Processo Colaborativo Gattu (2000/2001).

Ficha Técnica
A Serpente – de Nelson Rodrigues
Recomendação etária: 16 anos  -
Duração: 60 minutos
Elenco: Guida: Eloísa Vitz; Lígia: Miriam Jardim; Crioula: Laura Vidotto; Paulo: Elam Lima; Décio: Daniel Gonzales;
Direção: Eloísa Vitz;
Assistência de direção: Daniela Rocha Rosa;
Iluminação: Nilton Saiki;
Cenografia: Heron Medeiros;
Preparação Corporal: Yôga - Ana Cichowitz Fernandes e Técnica de Arame: Marcelo  Lujan
Concepção Musical: Eloísa Vits
Figurino: Eloísa Vits e Daniela Rocha Rosa
Operador de Som: Breno Mendes
Operador de Luz: Flavio Bregatin
Realização: Gattu Produções Artísticas Ltda.
Inauguração do teatro e estréia da peça “A Serpente”: aconteceu no sábado, 15 de setembro de 2012 (apenas para convidados), às 21h.
Estreia da peça para o público: aconteceu no domingo, 16 de setembro, às 20h
Dias e horários: sábados, às 21h; domingos, às 20h, e segundas-feiras, às 21h.. Temporada: no mínimo até o final de novembro.

Local: Casa e Teatro Grupo Gattu
Endereço: Rua dos Ingleses,  182 – Bela Vista, São Paulo; Telefone para informações e reservas: 11-3791-2023; Ingressos: R$ 40,00 (estudantes, idosos e classe artística pagam meia); Cartões de crédito: Sim (Visa e Mastercard); Cheques: não; Ar-condicionado: não; Banheiro para deficientes: não; Lugares: 80; Entrada para deficientes: sim; Estacionamento: rua dos Ingleses, 287 – a R$ 18,00. 
 Eduardo Kobra, Eloísa Vitz e Darson Ribeiro
 - crédito - Natalia Imperial em média

 Grupo Gattu e alguns amigos brindam à nova sede e ao teatro
 - Créditos- Amanda Marques em média


 Paulo Hesse, Eloísa Vitz e Darson Ribeiro
 Créditos- Natalia Imperial em média
 Da esq à dir o elenco da peça - Elam Lima, Eloísa Vitz, Laura Vidotto, Daniel Gonzales e Miriam Jardim - crédito Amanda Marques em média

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