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No dia 28 de maio, terça-feira, às 18h, no Teatro Dulcina, Centro do Rio de Janeiro, a Fundação Nacional de Artes - Funarte lança o livro Teatros do Rio - do Século XVIII ao Século XX, de José Dias. A obra é um inventário comentado das salas de espetáculos do Estado do Rio de Janeiro - um panorama inédito do desenvolvimento da arquitetura cênica no Rio de Janeiro, que também registra história da atividade teatral. O trabalho traz análises de cada teatro; inclui estudos sobre os projetos e as condições de sua construção; e cita espetáculos, autores e artistas que marcaram época, de 1767 a 1999. O prefácio é de Barbara Heliodora. |
Reconhecido diretor de arte,
cenógrafo, professor e doutor em Artes, José Dias traça, na obra, um painel dos
espaços culturais fluminenses e faz reflexões sobre sua transformação. A
pesquisa não se limita à análise dos teatros da capital, mas também das salas do
interior. "José Dias, nome reconhecido no meio teatral,
produziu uma obra de muito valor, que, como ele mesmo diz, é como um estudo
'arqueólogico' do teatro", afirma o Presidente da Funarte, Antonio Grassi. "O
livro é fruto de uma difícil recuperação de dados sobre teatros do Rio de
Janeiro, símbolos para a cultura brasileira, muitos deles já demolidos. O
trabalho pode ser considerado referência para profissionais, pesquisadores e
estudantes de arquitetura cênica e artes cênicas", conclui
Grassi.
Teatros do Rio analisa a atividade teatral no
período colonial, no Rio e em outros estados, desde a abertura da Casa da Ópera
do Padre Ventura, no Centro do Rio; as estreias de João Caetano e das peças de
Martins Pena, no Séc. XIX, no Teatro de São Pedro de Alcântara; as históricas
salas cênicas do Centro da capital carioca e os espaços do polo
cultural da Praça Tiradentes; os cineteatros do Séc. XX; até a criação
dos modernos teatros dos "shoppings" cariocas. Os teatros de bairros; a migração das salas para a Zona Sul; os centros culturais; e os
espaços não convencionais, estão entre os temas do trabalho.
Ele é fruto da tese de doutoramento que Dias s ubmeteu à Escola de
Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP) em 1999, a partir de
material coletado em arquivos públicos, bibliotecas e até em fundos de quintal e
porões, e de relatos de arquitetos, cenógrafos, técnicos e
artistas.
No prefácio, Barbara Heliodora destaca que
José Dias é conhecedor não somente da cenografia, como também de "todos os
problemas e mistérios das instalações técnicas de que ela depende". Para
Bárbara, a obra "é uma contribuição preciosa não só para o teatro como também
para todos os interessados em nossa vida cultural".
Sobre o autor
- O carioca José Dias, doutor em Artes pela
ECA-USP, é professor associado da UFRJ e titular da Unirio, onde foi
vice-reitor. Começou a carreira de cenógrafo em 1970, como assistente de
Pernambuco de Oliveira. Desde então, já participou de mais de 370 espetáculos,
no Brasil e no exterior. Foi premiado 12 vezes e recebeu 22 indicações para
prêmios, como o Molière, o Mambembe e o Shell, entre outros. Na TV, trabalhou na
antiga Tupi e na Globo (1974-1989), onde foi responsável pela cenografia de
várias novelas, do seriado O Bem-Amado e de diversos programas. Fez mais
de 20 filmes para cinema e publicidade. Prestou assesso ria técnica para mais de
90 teatros, em todo o Brasil. É autor do livro Odorico Paraguaçu - o Bem-Amado de Dias Gomes (2009).
SERVIÇO:
Lançamento do livro Teatros do Rio - do Século XVIII ao Século XX de José Dias Edição Funarte
744
páginas
Preço: R$ 70,00 ISBN:978-85-7507-149-6
Dia 28 de
maio, Terça-feira, às 18h
Teatro Dulcina
Rua Alcindo Guanabara, 17, Centro
Rio de Janeiro (RJ)
Compra do
livro
Livraria Mário de Andrade - Funarte Rua da Imprensa, nº 16 / Térreo - Centro, Rio de Janeiro (RJ) Encomendas pelos tels. Tels. 21- 2279 8071 e 21 - 2279 8070 |
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