Dirigido por Eloísa Vitz, o Grupo Gattu inaugurou no dia 15 de setembro seu próprio teatro, a charmosa “Casa e Teatro Grupo Gattu”, com a apresentação de “A Serpente”, de Nelson Rodrigues. Uma “multidão” de 80 pessoas lotou o teatro, entre jornalistas e personalidades do mundo cultural paulistano, como o muralista Eduardo Kobra, o ator e diretor teatral Darson Ribeiro; o ator, escritor e diretor teatral Paulo Hesse; o ator e produtor Henrique Benjamin; o músico e artista plástico Ca Cau, a diretora do Instituto de Thalentos, Marcia Dolores Resende e o ator Alexandre Tigano.
Com
apresentação da peça “A Serpente”, de Nelson Rodrigues, o Grupo Gattu, dirigido
por Eloísa Vits, começou a tornar real um dos seus grandes projetos: a
inauguração de sua sede e teatro próprios: Aos fundos de um belíssimo casarão da
década de 30, foi construído um pequeno teatro, para “apenas” 80 pessoas,
decorado com charmosa simplicidade. O próprio casarão, que abrigará as aulas e
laboratórios para os atores do grupo, além de cursos para crianças, terceira
idade e executivos, será muitas vezes utilizado como cenário para as peças. A
Casa e Teatro Grupo Gattu (rua dos Ingleses, 182, Bela Vista, São Paulo, tel
11-3791-2023), foi aberta para o público no dia 16 de setembro, domingo, às 20h.
No sábado, dia
15, aconteceu a estréia da peça e um coquetel de inauguração – apoiados pela
Salton e pela Forneria do Santa - A peça, com uma hora de duração, fica em
cartaz até o final de novembro, aos sábados, às 21h; domingos, às 20h, e
segundas-feiras, às 21h. O valor do ingresso é de R$ 40,00.
Uma “multidão”
de 80 pessoas lotou o teatro, entre jornalistas e personalidades do mundo
cultural paulistano, entre elas o muralista Eduardo Kobra, o ator e diretor
teatral Darson Ribeiro; o ator, escritor e diretor teatral Paulo Hesse; o ator e
produtor Henrique Benjamin; o músico e artista plástico Ca Cau, a diretora do
Instituto de Thalentos, Marcia Dolores Resende e o ator Alexandre
Tigano.
“Continuaremos
nos apresentando nos grandes teatros de São Paulo, mas é também fascinante ter
nosso próprio espaço, não exige sempre grandes platéias para a viabilização das
peças e,
também,
torna tudo mais íntimo e aconchegante para o público”, diz a diretora e atriz,
Eloísa Vitz.
“A
Serpente” (censura 16 anos), é uma peça de ato,
cujo tema é o triângulo amoroso formado por duas irmãs e o marido de uma delas.
Destaca-se a cumplicidade obsessiva dos relacionamentos, o ciúme, a inveja e o
medo de rejeição, do abandono e da solidão, que significam a morte. As mulheres
irmãs são cúmplices e muito íntimas. Casaram-se no mesmo dia, na mesma igreja e
com o mesmo padre. a relação de intimidade ingênua, misteriosa e perigosa. A
Serpente também esconde um fundo mítico, mais explícito no seu
título.
Sobre
o Grupo Gattu
O
Grupo Gattu pauta seu trabalho pela excelência artística. Foi criado há 12 anos
por Eloísa Vitz, motivada pela pesquisa teatral, investigação estética e criação
de uma linguagem cênica autêntica. Com uma rotina de 30 horas semanais de
ensaio, o grupo investe em pesquisa corporal utilizando técnicas diferenciadas,
como Rudolf Laban, Klaus Vianna e Pina Bausch, entre outras, que são definidas
de acordo com cada montagem.
Durante
estes 12 anos foram aplicados treinamentos de esgrima, com o professor Erwin
André Leibl; técnicas circenses (tecido, malabares e acrobacias de chão, entre
outras), com o professor Victor Merseguel; aulas de dança (como gafieira,
bolero, samba e tango), com o professor Fernando Magalhães, e técnica de arame,
com Marcelo Lujan. A prática de yôga é constante e as aulas são ministradas pela
professora Ana Fernandes. A técnica vocal é norteada pela pesquisa da
fonoaudióloga Eudósia Acuña Quinteiro.
Outra
característica que garante a excelência artística é a pesquisa de uma linguagem
estética autêntica. Por ser pós-graduada em Historia da Arte, Eloísa Vitz em
suas montagens dialoga com as Artes Plásticas, investigando artistas como Pieter
Bruegel, Ernst Ludwig Kirchner e William Blake. “O humor, a presença do
essencial, os efeitos surpresas, o dinamismo, a sensualidade, a inovação
criativa e o rigor estético estão sempre presentes em nossas encenações”, diz
Eloísa.
Uma das principais metas do grupo é alcançar todas as camadas sociais por meio de peças com temas que abordam diferentes realidades, criando identificação com a platéia e gerando interesse e desejo pela experiência teatral. A prática de ingressos gratuitos, ou a preços populares, tem sido exercida nesses 12 anos, para gerar inclusão social artística.
Uma das principais metas do grupo é alcançar todas as camadas sociais por meio de peças com temas que abordam diferentes realidades, criando identificação com a platéia e gerando interesse e desejo pela experiência teatral. A prática de ingressos gratuitos, ou a preços populares, tem sido exercida nesses 12 anos, para gerar inclusão social artística.
O
grupo já encenou 11 peças em 18 temporadas. Entre os principais trabalhos estão
“Teatro a Vapor”, de Artur Azevedo (2002); “Vereda da Salvação”, de Jorge
Andrade (2004); “Auto da Barca do Inferno”, de Gil Vicente (2006); “Viúva, Porém
Honesta”, de Nelson Rodrigues (2007); “Doroteia”, de Nelson Rodrigues (2008), e
“Boca de Ouro”, também de Nelson Rodrigues
(2010/2011/2012).
Sobre
Eloísa Vitz
Eloísa
Vitz é diretora e atriz do Grupo Gattu há 12 anos. Cursou a EAD – Escola de
Artes Dramáticas da USP. É Bacharel em Direito e Letras e
Pós-Graduada
em
História da Arte.
Como
atriz, destacou-se no grupo TAPA com os seguintes espetáculos: “As Viúvas”, de
Arthur Azevedo; “Contos de Sedução”, de Guy de Moupassant; “A Importância de Ser
Fiel”, de Oscar Wilde, e “Camaradagem”, de Stringberg (premiado como melhor
espetáculo pela APCA 2007, pela Associação Paulista dos Críticos de Arte), todas
sob direção de Eduardo Tolentino.
À
frente do Grupo Gattu realizou os seguintes espetáculos: “Boca de Ouro”, de
Nelson Rodrigues (2010/2011/2012); “Dorotéia”, de Nelson Rodrigues
(2008/2009/2010/2011); “Viúva, Porém Honesta”, de Nelson Rodrigues
(2007/2008/2009/2010); “Auto da Barca do Inferno – O Duelo Final”, de Gil
Vicente (2008/2009); “Foi no Carnaval que Passou”, de Paulo Vereda (2009);
“Game: jogo perigoso”, Processo Colaborativo Gattu (2006/2007); “Vereda da
Salvação”, de Jorge Andrade (2004/2005); “Teatro a Vapor”, de Artur Azevedo”
(2002/2003) e “Allegro”, Processo Colaborativo Gattu
(2000/2001).
Ficha
Técnica
A
Serpente – de
Nelson Rodrigues
Recomendação
etária: 16
anos -
Duração:
60 minutos
Elenco: Guida: Eloísa
Vitz; Lígia: Miriam Jardim; Crioula: Laura Vidotto; Paulo: Elam Lima; Décio:
Daniel Gonzales;
Direção: Eloísa Vitz;
Assistência de
direção: Daniela Rocha
Rosa;
Iluminação: Nilton Saiki;
Cenografia:
Heron Medeiros;
Preparação
Corporal: Yôga -
Ana Cichowitz Fernandes e Técnica de Arame: Marcelo
Lujan
Concepção
Musical: Eloísa
Vits
Figurino: Eloísa Vits e
Daniela Rocha Rosa
Operador de
Som: Breno
Mendes
Operador de
Luz: Flavio
Bregatin
Realização: Gattu Produções
Artísticas Ltda.
Inauguração do
teatro e estréia da peça “A Serpente”: aconteceu no
sábado, 15 de setembro de 2012 (apenas para convidados), às
21h.
Estreia da peça
para o público: aconteceu no
domingo, 16 de setembro, às 20h
Dias e
horários: sábados, às
21h; domingos, às 20h, e segundas-feiras, às 21h.. Temporada: no mínimo
até o final de novembro.
Local:
Casa e Teatro
Grupo Gattu
Endereço: Rua dos
Ingleses, 182 – Bela Vista, São Paulo; Telefone para informações e
reservas: 11-3791-2023; Ingressos: R$ 40,00 (estudantes, idosos e
classe artística pagam meia); Cartões de crédito: Sim (Visa e
Mastercard); Cheques: não; Ar-condicionado: não; Banheiro para
deficientes: não; Lugares: 80; Entrada para deficientes:
sim; Estacionamento: rua dos Ingleses, 287 – a R$ 18,00.
Eduardo Kobra, Eloísa Vitz e Darson Ribeiro
- crédito - Natalia Imperial em média
Grupo Gattu e alguns amigos brindam à nova sede e ao teatro
- Créditos- Amanda Marques em média
Paulo Hesse, Eloísa Vitz e Darson Ribeiro
Créditos- Natalia Imperial em média
Da esq à dir o elenco da peça - Elam Lima, Eloísa Vitz, Laura Vidotto, Daniel Gonzales e Miriam Jardim - crédito Amanda Marques em média
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