Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Novo Batman não cumpre exatamente o que prometeu.
C&N
Como não poderia
deixar de ser, a sessão de imprensa de “Batman: o Cavaleiro das Trevas
Ressurge” foi uma das mais concorridas dos últimos tempos.
Confesso que não conhecia 80% dos presentes, pessoas que quase nunca
estão nas cabines de outros filmes, digamos, “menos
badalados”. Não sei se são fãs, convidados, especialistas
em quadrinhos, amigos, mas o fato é que esta tal “cabine” (nome dados
às sessões para a imprensa) foi razoavelmente diferente das tradicionais
que acontecem praticamente todos os dias para os jornalistas.
Mas vamos ao
filme. Após
tanta expectativa, o que dizer do desfecho desta nova trilogia? A
primeira impressão é que este novo Batman não cumpre exatamente o que
prometeu. Christopher Nolan, invariavelmente um ótimo diretor, não
conseguiu desta vez dar unidade ao filme, que se mostra irregular,
alternando espetaculares cenas de ação (a do início, por exemplo, é
vertiginosa) com longos momentos de intermináveis diálogos explicativos
(há muitas subtramas a serem explicadas) que chegam a causar sonolência.
Na verdade, passada a fantástica sequência inicial envolvendo dois
aviões, o filme mergulha num longo período de preparação onde prevalece o
didatismo dos diálogos e uma cansativa insistência sonora da onipresente
trilha sonora de Hans Zimmer, que pode até ter qualidades, mas que
tem sua força diluída pelo exagero.
No terço final, a ação volta a ganhar
espaço, com momentos realmente épicos, impressionante riqueza de
produção, e alguma (boa) discussão sobre os tênues limites que separam o que
pode ser considerado certo do que pode ser considerado errado. Aliás, a
ausência de maniqueísmo, a humanização dos personagens e a quebra
do velho parâmetro “Mocinho contra Bandido” permanecem sendo as
melhores qualidades da franquia.
Há, porém, um tom novelesco que
empana o brilho cinematográfico. Parar a ação cênica e abrir espaço para
discursos teatrais que explicam didaticamente as motivações dos
personagens é um recurso que passa longe daquilo que apreciamos como cinema. Por
mais que possa ser eficiente na linguagem dos quadrinhos, funciona
mal nas telas. Ilustrado ou não por flashbacks.
Sente-se mais claramente esta
limitação de linguagem cinematográfica em cenas que, a princípio,
deveriam conter forte dose dramática, mas que acabam surgindo de maneira
quase burocrática. Como, por exemplo, o rompimento de Bruce
Wayne com Alfred. A revelação final do verdadeiro vilão
da trama também passa por um indisfarçável e indesejável viés
operístico.
São problemas contrabalançados pela
espetacularização dos grandes momentos épicos e pela marcante presença da nova
Mulher Gato, agora vivida por uma intensa e vibrante Anne
Hathaway. O elenco britânico (Christian Bale, Gary Oldman, Michael Caine) dá um show e Morgan
Freeman sempre esbanja simpatia, mas falta carisma para Marion
Cotillard capitanear um personagem tão importante.
Graças à força do septuagenário personagem e à ansiedade que o marketing conseguiu
criar, não há dúvidas que “Batman: O Cavaleiro das Trevas
Ressurge” será um mega sucesso de bilheteria, mas certamente
deixará em muitos fãs as saudades do anterior “O Cavaleiro
das Trevas” (bem superior) e seu inesquecível Coringa.
Veja aqui o
trailer Batman - O Cavaleiro das Trevas
Ressurge
Batman - O Cavaleiro das Trevas
Ressurge
(The Dark Knight
Rises
- EUA / Reino Unido - 2012 - 165’) Direção: Christopher Nolan Com: Christian Bale, Tom Hardy, Liam Neeson,
Joseph Gordon-Levitt, Anne Hathaway, Gary Oldman, Morgan Freeman, Marion
Cotillard e Michael Caine, entre outros.
Distribuição: Warner Bros.
Johnny Mercer –
“The Dream's on
Me”
“Johnny Mercer é o maior dos
compositores populares. Eu acho que isto tem a ver com o fato dele ser do sul.
Ele tem o sentido descritivo de um Mark Twain e as melodias de Stephen
Foster". -
E.Y.Harburg
C&N
Johnny
Mercer é um nome
que muitos não conhecem, mas posso garantir que enquanto estiver assistindo a
este documentário você irá exclamar: Não
me diga que ele também escreveu esta música!
Um
letrista cujo humor aguçado e sentimentalismo, assim como seu olhar para o
talento, definiram a música popular norte-americana, da Grande Depressão até o
início dos anos 1970. Mercer escreveu clássicos
tais como “Moon
River”, “Jeepers,
Creepers”, "Ac-Cent-Tchu-Ate the
Positive", e "One for My Baby (And One More
for the Road)". Bem, se você já assistiu Pernalonga e Patolino cantando "My momma done told
me..." então você já ouviu Johnny Mercer. Eles estão fazendo um riff de sua composição “Blues in the
Night”, escrita em parceria com Harold Arlen em 1941.
18 de
novembro, de 2009, marcou o centenário de nascimento de Mercer, e por conta desta ocasião Clint Eastwood (produtor executivo), Bruce Ricker (direção) e a Turner Classic Movies se uniram para
fazer Johnny Mercer – “The Dream's on
Me” (Warner Brothers DVD), um documentário comemorativo, com este nome vindo de outra
canção de 1941 que ele fez em parceria com Arlen. O filme é parte biografia, parte
imagens de arquivo e parte recontextualização, tomando as músicas de Mercer e as colocando nas mãos de
cantores atuais como Jamie Cullum e
Dr.John para mostrar que ainda hoje
elas são relevantes.
Ricker construiu o
documentário baseado nas canções, deixando que elas criassem o mapa pelo qual se
navega pela história de Mercer. Ele
cobre todos os aspectos da vida de Mercer: a infância em Savannah
(Georgia), a trilha que percorreu até chegar a Hollywood e Broadway, seu amor por sua esposa
Ginger e o affair com Judy
Garland, as várias parcerias musicais, e um aspecto
de sua vida que eu não sabia, que Johnny
Mercer foi um dos cofundadores da Capital Records, sendo o cantor Nat “King” Cole um de seus primeiros
artistas, fato este que “transcendeu as
profundas barreiras raciais na indústria fonográfica”. Mercer compôs canções avulsas e muitas
para o cinema. Foram para pelo menos 95 filmes – dramas, comédias ou musicais –,
que lhe renderam 18 indicações ao Oscar das quais venceu quatro: "On the Atchison, Topeka and the Santa
Fe" (música de Harry Warren) para As
Garçonetes de Harvey (The Harvey Girls, 1946), "In the Cool, Cool, Cool of the
Evening" (música de Hoagy Carmichael) para Órfãos da Tempestade (Here Comes
the Groom, 1951), "Moon River"
(música de Henry Mancini) para Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961), e "Days of Wine and
Roses" (música de Henry Mancini) para Vício Maldito (Days of Wine and
Roses, 1962). Outros trabalhos de Mercer para o cinema incluem Bonita Como Nunca
(You Were Never Lovier, 1942 - música de Jerome Kern), Ver, Gostar, Amar
(The Belle of New York, 1952 - música de Harry Warren), Sete Noivas Para Sete
Irmãos (Seven Brides for Seven
Brothers,1954 – música de Gene
DePaul), Papai Pernilongo
(Daddy Long Legs, 1955), Laura (1944,
música de David Raksin) e uma que
virou o hino de Hollywood: "Hooray for
Hollywood" para o filme Hotel de Hollywood (Hollywood
Hotel, 1937 – música de Richard
Whiting). Também compôs para musicais da Broadway, mas se ganhou muito
respeito não encontrou grande sucesso por lá. St.
Louis Woman (1946), escrito com Harold Arlen, continha “Come Rain or Come
Shine”
e um dos melhores scores já escritos para a Broadway, mas o
libreto acabou com a produção. Em 1949 Mercer e Robert Emmet escreveram Texas,
Li’l
Darlin’, que teve uma carreira
respeitável. Top Banana (1951)
estrelou Phil Silvers (um dos
maiores comediantes da TV norte-americana), e desta vez o próprio Mercer escreveu a música. O maior
sucesso dele para a Broadway foi Li’l Abner (1956) – já resenhado por
mim no C&N – o qual ele
escreveu com Gene de Paul. Mercer e Arlen unir-se-iam novamente para o
fracasso lamentável de Saratoga (1959), mais uma vez com um
score subestimado. Seu último show da
Broadway foi Foxy, com música de Robert Emmett Dolan. O show fechou
prematuramente em 1964. O último score dele para os palcos foi para uma
produção londrina chamada Good Companions (1974), para a qual
Andre Prévin escreveu a música.
Embora Mercer tenha afirmado nunca
ter acertado um sucesso na Broadway, o que não é bem uma verdade, suas canções
permanecem trabalhos de primeira linha para o teatro musical.
Ilustrando tudo
isso clipes relevantes são exibidos, na maioria de shows da TV americana, dos
anos 1950 e 1960, estrelando Nat “King”
Cole, Andy Williams, Lena Horne, Dinah Shore, Barbra Streisand, Louis Prima & Keely
Smith, e muitos outros – mais notadamente o próprio
Mercer na maioria deles. Também há
um monte de filmagens posteriores de Mercer aparecendo no talk-show de Merv
Griffin e em outro da BBC
falando de sua arte. Ele é um contador de causos elegante e divertido, muitas vezes
deixando escapar uma anedota sobre alguma canção.
Intercalado a
narrativa temos Eastwood ou
organizando as performances em um estúdio, sentado ao lado do compositor John Williams, ouvindo histórias de Michael Feinstein, ou ensaiando
cantores como Maude Maggart ou até
mesmo sua própria filha. Também há novas entrevistas com Blake Edwards, Andre Prévin, Tony Bennett e Julie Andrews, todos os quais ou
colaboraram com Mercer ou de alguma
forma interpretaram a sua música, além de depoimentos como os do crítico de
cinema Leonard Maltin, do musicólogo
Jonathan Schwartz e do compositor Alan Bergman.
No
total, Johnny Mercer – “The Dream's on Me”
é um olhar informativo e animado sobre um homem e a sua arte, um testamento da
vitalidade de sua obra e uma apreciação da mente criativa que está por detrás
disso tudo. A gente fica conhecendo a vasta influência de Mercer assim como sua excelente
carreira como artista (assista aqui o próprio Mercer cantando “Jamboree Jones”).
Tecnicamente o DVD
em si tem uma imagem muito boa em widescreen, a resolução é
nítida, as cores intensas e fica evidente que até mesmo as filmagens antigas
foram colhidas das melhores fontes possíveis. O som stereo é ótimo, com
um trabalho muito bem feito para nos dar gravações límpidas das músicas, o que é
muito importante. Legendas em inglês para surdos-mudos estão disponíveis, o que
também ajuda os que leem inglês melhor do que ouvem. Johnny Mercer – “The Dream's on Me”
é um DVD duplo onde no DVD 1 temos o documentário de 90 minutos, e no DVD 2 os
bônus. A maior parte dos extras são sequências prolongadas e performances a
partir do próprio documentário. No "At the Piano with Clint Eastwood"
temos uma sessão de oito minutos de Clint com John Williams e seis minutos com Jamie Cullum, debatendo a técnica e a
influência de Mercer. “Studio performances” são as gravações de estúdio que foram
extraídas do documentário, e aqui são mostradas na totalidade. São dez canções,
cerca de 35 minutos, estrelando Jamie
Cullum, Dr. John, John Williams, Cleo Laine, Morgan Eastwood, Maude Maggart, Audra McDonald, e Michael Feinstein. Você pode selecionar
cada canção individualmente ou escolher "play all" para ouvi-las de uma vez. Também temos dois slideshows com fotos da família e belas
aquarelas pintadas por Mercer, com
narração de sua sobrinha Nancy
Gerard, e um ensaio biográfico para ser lido na tela, escrito por Glenn T. Eskew.
Johnny Mercer –
“The Dream's on Me” é um documentário
muito bem feito sobre o lendário e prolífico compositor, morto aos
67 anos. O homem por trás de sucessos como “That Old Black Magic” e “Moon River” era um criador
incessante, um indivíduo complexo, e esta celebração ao seu
trabalho põe a música no centro das atenções, combinando
performances antigas e novas. É um retrato
informativo de um talento deveras especial. Para qualquer fã de filmes antigos ou do autêntico jazz, é
bem possível que já tenha apreciado a carpintaria musical dele, e Johnny Mercer – “The Dream's on Me”
fará você apreciá-la ainda mais.
Cláudio Erlichman é publicitário
e produtor
cultural.
‘Novas da
Tela’
Enquanto bilheterias descem, o
home-vídeo sobe.
C&N
A alta da bilheteria de “Batman: O
Cavaleiro das Trevas Ressurge” ajudou a compensar a queda durante a
semana, totalizando US$ 289,1 milhões, em 10 dias. Comparando, o filme
anterior da série, “Batman: O
Cavaleiro das Trevas”, caiu 53% do primeiro para o segundo fim de
semana, faturando US$ 75 milhões, contra 60% de “Batman: O Cavaleiro das
Trevas Ressurge”
“Vizinhos
Imediatos de 3º Grau” faturou somente US$ 13,5 milhões na estreia,
mais um duro golpe para Ben Stiller, que estrela esta comédia de ficção,
com censura 18 anos, ao lado de Vince Vaughn, Jonah Hill e
Richard Ayoade. No início do ano, Stiller já havia decepcionado
com “Roubo nas Alturas”.
“Vizinhos
Imediatos de 3º Grau” custou US$ 68 milhões e recebeu uma nota
“C+” da CinemaScore. Estreia em 14 de setembro no
Brasil.
“Ela
Dança, Eu Danço 4”, que estreia no Brasil em 24 de novembro, abriu com
US$
11,8 milhões,
um pouco abaixo dos outros três filmes da franquia (o anterior abriu com
US$ 15,8 milhões). “Ela
Dança, Eu Danço 4”, lançado em 3D, recebeu uma nota “B+”
da CinemaScore, mas suas críticas não foram boas. Algumas continuações
também viram suas bilheterias subirem de sexta para sábado.
“A
Era do Gelo 4” subiu 32%, e terminou o fim de semana com
US$ 13,3 milhões,
ficando na 2ª posição, acumulando uma bilheteria doméstica de US$ 114,8
milhões.
“Ted”
também subiu 40%
entre sexta e sábado, e já totaliza US$ US$ 193,7 milhões. Em seu quinto fim de
semana ainda está entre as cinco maiores bilheterias da semana depois de perder
somente 26% da receita, de uma semana para outra.
“O
Espetacular Homem-Aranha” faturou estimados US$ 6,8 milhões: uma queda de
38%, totalizando US$ 242,1 milhões. Totaliza US$ 654,8 milhões no mundo
todo.
“Valente”,
o mais rentável desenho de 2012, caiu apenas 30% em sua sexta semana de
exibição. Faturou US$ 4,2 milhões, elevando sua
bilheteria total para US$ 217,3 milhões nos EUA e US$ 309,3 milhões no mundo
todo.
“Magic Mike”, o último filme de Channing Tatum,
caiu 40% e faturou US$ 2,6 milhões, totalizando US$ 107,6 milhões em cinco
semanas. Tatum estrelou mais três filmes este ano, e todos chegaram aos US$ 100
milhões. Note-se que nenhum deles era franquia ou filme de animação. E dois
filmes de diretores consagrados fecharam a lista dos Top 10: “Selvagens”,
de Oliver Stone, caiu 47% e faturou US$ 1,8 milhão, mas ainda
conseguiu a nona posição, totalizando US$ 43,9 milhões, enquanto “Moonrise Kingdom”, de Wes Anderson,
perdia somente 24% e faturava US$ 1,4 milhão, totalizando US$ 38,4 milhões, e
ficando com a 10ª colocação.
Internacional - “Batman:
O Cavaleiro das Trevas Ressurge” dominou também o circuito
internacional. Está em exibição em 17
mil
cinemas de 57 países, e faturou US$ 122,1 milhões no fim de semana, que
significaram um aumento de quase 40% em relação à semana passada, e elevaram a
bilheteria internacional total para US$ 248,2 milhões. Aparentemente, o
tiroteio na cidade de Aurora nos EUA, não afetou o segundo fim de semana
de exibição internacional do filme, que ainda poderá alcançar os US$ 469 milhões
faturados pelo filme anterior da franquia.
“A
Era do Gelo 4” ficou na segunda posição, já tendo ultrapassado o meio
bilhão de dólares no exterior. Está em cartaz em 15.924
cinemas de 69 países e faturou US$
49,4
milhões no fim de semana. O filme anterior fez US$
693,9
milhões no exterior.
“O
Espetacular Homem-Aranha” já chegou a US$ 410 milhões. Ficou na quarta
posição e está em cartaz em 9920 cinemas de 86 mercados, tendo sido a
maior bilheteria em 30 deles. Ficou na quarta posição na semana
“The
Thieves” abriu muito bem na Coreia do Sul. O thriller do diretor
Choi Dong-hoon faturou US$ 16,5 milhões em cerca de 1100
cinemas e ficou com a 3ª posição internacional.
“Valente”
está em
cartaz em 24 países, o que significa cerca de 40% do mercado internacional.
Faturou US$ 9,6 milhões, elevando sua bilheteria internacional para US$ 92
milhões. Ficou na 5ª posição internacional.
“Madagascar 3: Os Procurados”, que
faturou US$ 6,6 milhões num total de 2115 cinemas de 43 países,
totalizando US$ 291,5 milhões. Estreia sexta feira em mais sete países,
incluindo Japão e Hong Kong. “Ela
Dança, Eu Danço 4” estreou em 10 países e faturou estimados US$
5,2 milhões.
Independentes - O mercado independente foi bastante ativo
no último fim de semana norte-americano. A comédia “Ruby
Sparks”, de Jonathan Dayton e Valerie Faris (“Pequena Miss Sunshine”), com
Antonio Banderas no elenco e que estreia no Brasil em 28 de setembro pela
Fox, abriu bem com US$ 152,000 em 13 cinemas, com uma ótima média
por sala de US$ 11,683. Recebeu ótimas críticas e abre para mais 20
cidades na próxima sexta-feira.
O novo thriller de Matthew
McConaughey, dirigido por William Friedkin, “Killer Joe”, faturou estimados
US$ 38,000 em somente três cinemas, com uma média por sala de US$
12,621.
“Trishna”, de Michael
Winterbottom, com Freida Pinto, abriu de 16 para 37 em seu terceiro
fim de semana, faturando US$ 51,800, com uma média por sala de US$
1,400.
“Moonrise Kingdom” faturou US$
1,626 em sua 10ª semana de exibição, fazendo US$ 1,3 milhão, mesmo
depois de ter caído de 895 cinemas para 853. Totaliza US$ 38,5 milhões e
deverá ultrapassar os US$ 40 milhões na semana.
Em sua oitava semana em cartaz, “Safety Not Guaranteed”
ganhou um belo empurrão do Facebook.
Baseada numa série de pedidos
no site, a distribuidora Film
District, lançou o filme em mais seis cidades e distribuiu ingressos grátis.
Funcionou. O filme faturou US$ 164,000 - 4% acima da semana passada –
totalizando US$ 3,1 milhões.
“Intocáveis”,
que estreia no Brasil em 31 de agosto, teve seu
melhor fim de semana em dois meses, faturando US$ 512,000 depois de abrir
de 91 para 194 cinemas. Totaliza US$ 4,7 milhões, a melhor bilheteria
estrangeira do ano.
Também estão em cartaz dois
filmes sobre o presidente Obama. O documentário “2016
Obama's America”, que critica o presidente
dos EUA, faturou US$ 36,572 em seis cinemas com uma média de US$
6,095. O outro documentário, “The Obama Effect”, dirigido e
estrelado por Charles S. Dutton, fez somente US$ 1,000 em duas
salas em sua segunda semana.
Com muitos
espectadores
ainda assustados com a tragédia no cinema do estado do Colorado, nenhum
lançamento de maior porte e ainda a concorrência das Olimpíadas,
as 20 maiores bilheterias do fim de semana somaram somente US$ 134
milhões – quantia pequena para uma bilheteria do mês de julho. Comparando,
as bilheterias do 30º fim de semana de 2011 somaram US$
179,666,783
As 10 maiores bilheterias faturaram
estimados US$ 126,4 milhões, 25% abaixo do mesmo fim de semana do ano
passado, quando “Cowboys & Aliens” estreou na
primeira posição com US$ 36,4 milhões; e 2% abaixo de 2010, quando
“A Origem” ficou com a primeira
posição com US$ 27,5 milhões.
Enquanto isso, a virada do home-vídeo, que começou ano
passado, depois de sete anos de queda, continuou no primeiro semestre de 2012.
Uma explosão nas assinaturas de streaming (assista enquanto baixa)
foi a principal responsável pelo faturamento de US$ 8,4 bilhões do home-vídeo no
primeiro semestre – 1,4% acima do mesmo período do ano passado. Os dados são do
Digital Entertainment Group, bancado
pelos grandes estúdios. Pela primeira vez, filmes distribuídos
digitalmente, ultrapassaram os filmes alugados fisicamente no primeiro semestre,
tendo os consumidores gasto US$ 1,2 bilhão com filmes baixados (para a televisão
ou computador), um aumento de 81%. O video on demand de TVs a cabo
ou satélite faturou US$ 478 milhões. O VOD subiu 11,6% em relação ao
primeiro semestre de 2011. Em compensação, os consumidores gastaram quase US$
1,1 bilhão alugando DVDs em locadoras e quiosques, o que pode parecer muito,
mas indica uma queda de 27% em relação ao ano passado. E James Holmes ainda não
havia espalhado o terror nas salas de cinema.
Bilheterias
norte-americanas - Filmes de Estúdio no final de
semana (fonte: Rentrak)
Filme
|
Semana (US$)
|
Total (US$)
| |
1.
|
“Batman: O Cavaleiro das Trevas
Ressurge”
|
13,300,000
|
289,086,359
|
2.
|
“A Era do Gelo
4”
|
13,000,000
|
114,847,214
|
3.
|
“Vizinhos Imediatos de 3º
Grau”
|
11,800,000
|
13,000,000
|
4.
|
“Ela Dança, Eu Danço
4”
|
7,353,000
|
11,800,000
|
5.
|
“O Ursinho
Ted”
|
6,800,000
|
193,618,600
|
6.
|
“O Espetacular
Homem-Aranha”
|
4,237,000
|
242,052,610
|
7.
|
“Valente”
|
2,580,000
|
217,261,000
|
8.
|
“Magic Mike”
|
1,753,000
|
107,586,855
|
9.
|
“Selvagens”
|
1,387,359
|
43,898,570
|
10.
|
“Moonrise Kingdom”
|
1,320,000
|
38,396,927
|
Bilheterias
internacionais - Filmes de Estúdio no final de
semana (fonte: Rentrak)
Filme
|
Semana (US$)
|
Global (US$)
|
Países
| |
1.
|
“Batman: O Cavaleiro das Trevas
Ressurge”
|
122,100,000
|
537,286,359
|
58
|
2.
|
“A Era do Gelo
4”
|
49,400,000
|
628,947,214
|
70
|
3.
|
“The
Thieves”
|
15,000,000
|
17,700,000
|
1
|
4.
|
“O Espetacular
Homem-Aranha”
|
12,200,000
|
654,752,610
|
87
|
5.
|
“Valente”
|
9,600,000
|
309,261,000
|
25
|
6.
|
“Madagascar
3: Os
Procurados”
|
6,600,000
|
501,030,400
|
44
|
7.
|
“Magic
Mike”
|
5,300,000
|
129,286,855
|
6
|
8.
|
“Ela Dança, Eu Danço 4”
|
5,200,000
|
17,000,000
|
11
|
9.
|
“O Ursinho
Ted”
|
2,700,000
|
237,718,600
|
11
|
10.
|
“Vizinhos Imediatos de 3º
Grau”
|
13,000,000
|
1
|
Wanda de Andrade
é jornalista especializada em
mercado
cinematográfico
‘‘Cranford”
Minissérie da BBC
em ‘Blu-ray’ da ‘Log On’.
C&N
Uma produção em
high definition, multipremiada, que conta com atuações inesquecíveis de Judi
Dench (vencedora do Oscar por Shakespeare Apaixonado), Michael
Gambon (Othello) e Eileen Atkins (Tinha que ser você),
Cranford é um marco na dramaturgia de época britânica. Baseado em
três romances de Elizabeth Gaskell, esse drama inteligente conta
as tragédias e os absurdos vividos pelos habitantes de uma pequena cidade na
metade do século XIX.
Cranford está prestes a sofrer grandes mudanças pela construção de uma ferrovia. Com a modernidade, vem o receio da invasão de trabalhadores, em busca de emprego e da quebra da paz local. A chegada de um jovem médico, Frank Harrison, aumenta a agitação na cidade, tanto pelas suas práticas médicas inovadoras quanto pelo seu impacto nos corações das jovens.
Cranford está prestes a sofrer grandes mudanças pela construção de uma ferrovia. Com a modernidade, vem o receio da invasão de trabalhadores, em busca de emprego e da quebra da paz local. A chegada de um jovem médico, Frank Harrison, aumenta a agitação na cidade, tanto pelas suas práticas médicas inovadoras quanto pelo seu impacto nos corações das jovens.
“Cranford”
(EUA / Grã-Bretanha - 2007 - 275’) Direção: Simon Curtis e Steve Hudson Com:
Judi
Dench, Julia McKenzie, Imelda Staunton, Deborah Findlay, Barbara Flynn e Alex
Etel, entre outros.
Blu-ray: Menu interativo - Seleção de cenas Tela: Widescreen Áudio: Dolby
Digital e DTS-HD HR (5.1) Idioma:
inglês Legenda:
português, espanhol
e
inglês Extras:
Sem Extras
Distribuidora: Log On
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