DALIDA – A VOZ DO AMOR
Espetáculo
irá contar a gloriosa e trágica vida da estrela Dalida
Depois
da sanguinária LILI CARABINA e da libertária LUZ DEL FUEGO, o roteirista e
dramaturgo Júlio Kadetti se dedica agora a contar a história de mais uma mulher
polemica e poderosa; DALIDA, modelo,
atriz e cantora egípcia que durante quatro décadas encantou o mundo com sua
beleza, carisma, talento e principalmente a voz maravilhosa.
Escrito
com apoio da Secretaria de Cultura da Cidade de São Paulo através da Lei Aldir
Blanc, DALIDA, A VOZ DO AMOR, vai contar a glamurosa e trágica trajetória da superstar que, depois da mortes
de seus ex-maridos; todos se suicidaram
da mesma maneira, passou a ser apontada como a mulher que atraia tragédia.
Pouco
lembrada no Brasil nos dias de hoje, Dalida, cujo nome de batismo é Yolanda
Cristina Gigliotti, foi a primeira cantora do mundo a ganhar um disco de
diamante e até hoje, 35 anos após sua morte, é idolatrada na
França onde é mais festejada que Edith
Piaf.
Para
o dramaturgo Júlio Kadetti, Dalida é um
personagem com a mesma dimensão de grandes protagonistas das tragédias gregas como Medéia, Phedra e Jocasta. “ Dalida, assim
como as mulheres gregas, nasceu, cresceu
e morreu rodeada por homens que tentaram molda-la de acordo com seus
interesses: o pai que ela idolatrava e
morreu em um campo de concentração nazifascista, os diretores de cinema no
Egito que não valorizavam seu talento e só viam nela um rostinho bonito, o
poderoso e infeliz Lucien
Morrisse, seu primeiro marido e o responsável por transformá-la na estrela da música francesa,
o belo e desajustado cantor e compositor Luigi Tenco que usou Dalida para obter o respeito
profissional que nunca teve, o cafajeste
Richard Chamberly com quem ela viveu uma relação abusiva que se fundamentava
principalmente no sexo e, Orlando/Bruno,
seu irmão e grande responsável pelas ideias e decisões que permitiram que
Dalida se reinventasse como cantora e sobrevivesse por tanto tempo ( e até
hoje) como grande estrela".
Resultado
de um apurada pesquisa, DALIDA, A VOZ DO AMOR mistura música, comédia e drama
para mostrar uma Dalida que poucos
tiveram de fato oportunidade de conhecer; uma mulher que não queria ser estrela, mas nasceu
condenada a se tornar uma e, apesar de ter cumprido de maneira gloriosa a
missão dada pelos deuses, sempre foi infeliz e buscou na morte o caminho para
libertação. Dalida se suicidou em maio de 1987 poucos dias depois de
completar 54 anos.
Escrito
com apoio da Prefeitura de São Paulo através da Lei Aldir Blanc, o texto que
tem emocionado e arrancado lágrimas dos que leem, ainda não tem dada de estreia. Findo o
trabalho de escrita os responsáveis se preparam agora para enfrentar o maior
desafio; encontrar entre as atrizes
brasileiras aquela que poderá de fato dar vida a uma personagem tão complexa.
Júlio
Kadetti, que por ora está concentrado em escolher o diretor para o espetáculo, garante que a produção não tem pressa para
definir a protagonista, mas que está aberto e tem ouvido sugestões. Entre os
nomes sugeridos estão dos de Claudia Raia, Paola Oliveira e Luana Piovani.
Dalida,
a voz do amor, é uma produção grande; quase vinte personagens que serão
distribuídos para doze atores e, mesmo afirmando que não tem pressa em definir
o elenco, é certo que pelo menos um nome consta na lista da produção; o da
atriz Liza Vieira que, se ainda não foi, em breve será convidada para assumir
um importante personagem.